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8M: Fenaj declara apoio à campanha da FIJ por uma mídia com igualdade de gênero

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) anunciou adesão à campanha “8M: Mídia com Igualdade de Gênero“, da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), por ocasião do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. A declaração de apoio publicada pela FIJ clama por uma mídia com igualdade de gênero e um futuro com igualdade de gênero, lembrando o marco de 30 anos da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim das Nações Unidas.

“É nosso dever como jornalistas e sindicalistas levantar os desafios atuais que afetam a implementação da Plataforma de Ação, a conquista da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. É ainda mais importante fazê-lo no atual ambiente geopolítico, onde direitos que a sociedade consolidou há muito tempo estão agora sendo violados”, destacou a carta da FIJ. A Federação apela para que sindicatos de jornalistas “façam o máximo para empoderar mulheres nos meios de comunicação” e lutem contra os estereótipos femininos nas notícias.

Confira a declaração de apoio da Fenaj:

No Dia Internacional da Mulher, nos comprometemos a fazer o máximo para empoderar as mulheres na mídia e apoiar a igualdade de gênero, conforme consagrado na Declaração de Pequim e sua Plataforma de Ação.

Nós nos solidarizamos com a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) na condenação de qualquer forma de apagamento ou supressão do direito fundamental à liberdade de expressão, particularmente das vozes das mulheres, bem como de grupos marginalizados e daqueles que criticam sistemas opressivos.

Também pedimos apoio financeiro aos meios de comunicação que aderem à representação justa e imparcial da sociedade, abrangendo todos os gêneros.

É crucial que promovamos uma legislação que não apenas proteja a igualdade de gênero, mas que a promova ativamente, garantindo oportunidades e direitos iguais para todos os indivíduos, independentemente de sua identidade de gênero.

A misoginia em todas as suas formas desumanizantes e prejudiciais deve ser denunciada sem concessões. Ela também deve ser excluída das narrativas da mídia e das redações, adotando políticas rígidas que promovam a igualdade de gênero.

Estamos comprometidos com um futuro onde a igualdade de gênero seja a norma e cada indivíduo possa expressar livremente suas opiniões sem medo de opressão ou discriminação.

Exigimos uma mídia com igualdade de gênero para um futuro com igualdade de gênero, bem como uma sociedade inclusiva, livre de misoginia e preconceito de gênero.

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