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Prêmio Abapa destaca força do jornalismo baiano e aproxima imprensa do agronegócio

Na noite desta quarta-feira, 26 de novembro, o auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), no bairro Stiep, em Salvador, foi palco da cerimônia de entrega do Prêmio Abapa de Jornalismo. Promovido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), o evento distribuiu prêmios em dinheiro às melhores reportagens sobre a cotonicultura baiana, nas categorias Profissional e Jovem Talento.

Foto: Manuela Cavadas

Com o auditório repleto de jornalistas, estudantes, representantes de instituições e produtores, o clima era de entusiasmo e reconhecimento. O diretor de Finanças da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Henrique Trindade Filho, que reforçou o compromisso da entidade com o fortalecimento do jornalismo no estado. Ele também expressou o sentimento de valorização da imprensa e dos novos talentos, destacando a importância de fortalecer a comunicação sobre agronegócio e cotonicultura na Bahia.

“É realmente uma satisfação ver o auditório repleto. Queria cumprimentar todos os envolvidos na premiação e exaltar o material exibido aqui. A ABI está de portas abertas, queremos sempre estar em contato com os jornalistas profissionais e também com os estudantes.”

Henrique Trindade Filho

A edição 2025 do Prêmio Abapa manteve sua estrutura de premiar tanto jornalistas profissionais quanto estudantes. A categoria Profissional contempla modalidades como impresso, internet, TV, rádio e regional, valorizando matérias jornalísticas que abordam a cotonicultura baiana.

Vencedores

O repórter Marcos Vinicius Freitas, do A Tarde, levou o troféu na categoria Profissional, modalidade “Jornal ou Revista” com a matéria intitulada “Tarifaço de Trump não atinge algodão sustentável da Bahia”. Ele destacou a liberdade que o veículo deu para o desenvolvimento da pauta, lembrando que a transição de estagiário para repórter neste ano já havia sido um marco em sua trajetória.

Os jornalistas João Souza e Malu Vieira, do g1, levaram na modalidade “Internet”, com uma reportagem que explica como a tecnologia permite que clientes façam “raio-x” de roupas e descubram em quais peças o algodão da Bahia foi transformado.

A modalidade “Rádio” ficou com as jornalistas Verena Nascimento e Ana Paula Lima, da Bandnews FM, com o trabalho Fios da Bahia: tecnologia, cultura e futuro do algodão; no recorte “Regional”, o 1º lugar ficou com Gabriel Pires e Antônio Carlos, da TV Oeste, com Bahia deve ter a maior safra de algodão da história; e na modalidade “TV”, os vencedores foram Gabriela Oliveira, Thaís Travassos, Giuliana Marabello, Raquel Cavalvante e Pedro Lopes, da Record TV, com O ciclo do algodão: a fibra brasileira que conquista o mundo.

Diretora da ABI, a jornalista Mariana Alcântara foi a orientadora do trabalho de Matheus Rocha (Unijorge), vencedor em 2º lugar da categoria Jovem Talento, na modalidade Escrita | Foto: Manuela Cavadas

Cotonicultura e comunicação

A presidente da Abapa, Alessandra Zanotto, que também é produtora de algodão, ressaltou a importância simbólica da premiação e o compromisso que envolve presidir a entidade. Ela afirmou que viver o prêmio de perto, desde sua criação, dá ainda mais sentido ao momento atual. “Esse prêmio tem um posto especial para mim, pela oportunidade de estar aqui hoje, à frente. Este também é um ano especial, porque é um ano de comemoração para a Abapa, onde a gente está completando 25 anos.”

Zanotto destacou que o reconhecimento ao jornalismo profissional é parte essencial do trabalho da associação, que busca dialogar cada vez mais com a sociedade e mostrar a relevância do algodão baiano para o desenvolvimento do estado.

Desde sua criação, em 2019, o Prêmio Abapa de Jornalismo tem como missão dar visibilidade à cotonicultura baiana, um setor com impacto econômico, social e ambiental no estado. A Abapa já firmou parcerias com instituições de ensino e apoio de órgãos como a Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom-BA) e a ABI.

Para os estudantes, a premiação inclusive exige participação em ciclo de palestras e visitas técnicas às regiões produtoras, permitindo um contato direto com a realidade da produção de algodão e enriquecendo a apuração e a reportagem.

A cerimônia teve a participação da presidente do Sinjorba, Fernanda Gama. “Através de matérias e reportagens responsáveis feitas por jornalistas profissionais, éticos, especializados, é possível levar informações sobre o algodão, que está presente nas nossas vidas todos os dias. Através do jornalismo, a nossa sociedade pode entender um pouco mais sobre isso.”

Saiba como foi a cerimônia no canal da Abapa:

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