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ABI lamenta a morte de Nilton Queiroz

Cinegrafista há mais de 20 anos, ele foi sepultado nesta segunda-feira, no cemitério do Campo Santo

Nesta segunda-feira (12), a Associação Bahiana de Imprensa recebeu com pesar a notícia de falecimento do cinegrafista Nilton Queiroz, 64 anos. Rodeado de familiares, ele morreu em casa, pela manhã, em decorrência de causas naturais.

Nilton trabalhava na TVE desde 1997. Segundo colegas, era uma pessoa que inspirava os demais, muitas vezes personificando o espírito da empresa. “Ele era mestre, a gente chamava Nilton de Old School na TVE, uma TV que tem um papel muito importante na formação de bons profissionais”, diz Silvana Moura, ex-coordenadora de programação e conteúdos da emissora.

Na TV Educadora desde o final dos anos 1990, Nilton Queiroz participou de uma série de projetos importantes para a história da emissora, como o documentário Bahia Singular e Plural. Era tido por colegas como um profissional dedicado e atento às suas tarefas. Enquanto estava na ativa, chegou a trazer mais pessoas para a área de cinematografia da televisão baiana. Um deles foi seu amigo e cunhado, Rhamidfan Cardoso. 

“Ele me deu a inspiração para entrar na área de repórter cinematográfico, comecei cobrindo aniversários. Ele me chamava para todos. ‘Rhami, está fazendo alguma coisa?’. Eu estava desempregado na época. Me salvou e muito.”, recorda Cardoso com carinho. Uma passagem de tanto valor quanto a de Nilton, não poderia ser esquecida. 

Além de mestre, ele também foi aprendiz. Durante os processos de mudança pelos quais a TV passou, dos anos 1990 até agora, aprendeu a se reinventar e manteve uma produção de qualidade. Acompanhou a mudança entre a TV analógica e a digital, sendo sempre bem-sucedido no que se propunha a fazer. 

Fonte: arquivo pessoal
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