A Agência de Notícias das Favelas – ANF recebeu indicação ao Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação 2023. O anúncio foi feito durante a reunião mensal dos colaboradores da Agência de Notícias das Favelas – ANF, no último dia 20, na sede, no Bairro da Paz, em Salvador.
A candidatura foi homologada pela Diretoria Cultural da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação – Intercom e consta na lista dos candidatos inscritos nas quatro categorias, no site da instituição.
O professor Guilherme Moreira Fernandes, presidente da Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação – Rede Folkcom, que também coordena o Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia -UFRB, foi o responsável pelo anúncio. Ele destacou que o Prêmio Luiz Beltrão, oferecido pela Intercom, é a premiação mais importante da área, ao valorizar iniciativas de grupos inovadores e instituições paradigmáticas que contribuem com o dinamismo nesse campo de saber.
Mais sete entidades estão concorrendo na categoria Grupo Inovador e a cerimônia de premiação será no 46º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom 2023), que acontecerá de 5 a 8 de setembro, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais- PUC Minas, em Belo Horizonte.
O júri que decidirá os vencedores é composto por ex-presidentes da Intercom, por Juliano Domingues, presidente atual da entidade e por vencedores da categoria Maturidade Acadêmica em edições anteriores.
ANF – A Agência de Notícias das Favelas foi fundada pelo jornalista André Fernandes em 2001, e tem o reconhecimento da Reuters sendo a primeira agência de notícias de favelas do planeta. Possui uma sede física no Rio de Janeiro e outra em Salvador, no Bairro da Paz, e terá ampliação para São Paulo e Brasília ainda neste ano.
Atualmente aproximadamente 500 colaboradores/voluntários, atuam na ANF produzindo notícias das e para as favelas, diariamente. A organização tem representantes em todas as regiões do país pautando as experiências das periferias de acordo com as vivências destes comunicadores comunitários.
O editor da ANF, que acompanha diretamente os colaboradores das regiões Norte e Nordeste, Paulo de Almeida Filho, comemorou a indicação. “Concorrer a um prêmio dessa magnitude é uma honra para nossa instituição e o reconhecimento das produções feitas pelos colaboradores/voluntários da ANF. Foi uma surpresa positiva quando recebemos a informação que fomos indicados ao prêmio e nesta categoria, pela relevância da nossa atuação na democratização da comunicação e pelo fortalecimento da comunicação comunitária nas periferias do Brasil”, agradeceu o jornalista.
*Informações de Cláudia Correia para a ANF.