ABI BAHIANA

Aula de campo da Facom na ABI apresenta calouros à memória do jornalismo baiano

Nesta quarta-feira (30) as portas da Associação Bahiana de Imprensa estiveram abertas para um grupo de 26 calouros do curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom), em aula de campo com o professor Fernando Conceição. Além de sentar à mesa junto com a diretoria da ABI, os alunos puderam conhecer a biblioteca da entidade, assistir a uma breve aula sobre a história da imprensa baiana com o vice-presidente Luis Guilherme Tavares e participar de um sorteio de exemplares da Revista Memória da Imprensa e do Protocolo Antifeminicídio.

Fernando Conceição marcou sua intenção de replicar essa visita a cada semestre, trazendo todos os novos alunos da Facom à sede da ABI. “A ideia é todo semestre trazer a turma, essa turma entrou agora [na faculdade], e a ideia é, além de a direção dizer o que é a ABI, que o professor Luis Guilherme dê uma palestra sobre história do jornalismo na Bahia. Eu disse a eles: cai na prova”, riu o professor.

O presidente da ABI, Ernesto Marques, explicou aos alunos a história da Associação e sua missão, ressaltando o desejo de que jovens jornalistas voltem a enxergar a ABI como referência na área. Ernesto ainda falou sobre a desvalorização do jornalismo com o fim da obrigatoriedade do diploma superior para obter o registro profissional, e a importância de buscar o diploma mesmo assim. “Ter esse contato com quem está chegando, quem decidiu se matricular nesse curso mesmo sabendo que não precisa se submeter a um Enem, passar quatro anos numa faculdade para ter o registro de jornalista, é um grande privilégio para nós”.

Foto: Caio Valente

Comemorando a quantidade de mulheres entre os alunos, a diretora de Comunicação da ABI, Jaciara Santos, ainda mostrou o Protocolo Antifeminicídio da ABI à turma. Essa publicação, que tem como objetivo incentivar as boas práticas na cobertura de casos de violência contra a mulher e evitar a revitimização na mídia, foi distribuída em sorteio aos alunos, ao final da visita.   

O vice-presidente Luis Guilherme Tavares ainda incentivou os alunos a fazerem pesquisas dos seus trabalhos de conclusão de curso no acervo da ABI. “Se há um lugar que se presta para a elaboração do TCC, é a ABI. Nós temos um volume de documentos preciosos e bem cuidados. A eleição do tema do TCC não precisa ser algo que careça do amadurecimento do curso do jornalismo. Se tiver uma ideia, comece a fazer”, sugeriu ele. 

“Eu nunca tinha ouvido falar da ABI, a primeira vez que eu ouvi foi na aula do professor Fernando, e é muito legal conhecer um lugar que preserva a história do jornalismo, a gente vê que é uma área muito sucateada mesmo, sempre perseguida, e é muito legal ter um lugar que isso importa com a história tem um acervo tão legal”

Ana Beatriz, estudante

“Eu nunca tinha ouvido falar sobre o lugar, já passei várias vezes na praça, mas nunca tinha reparado, e fiquei muito impressionada com o acervo e com a estrutura que a ABI tem, então está sendo uma visita muito legal, estou muito feliz”

Maria Firmino, estudante

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