Um dos grandes nomes do jornalismo esportivo baiano o jornalista e radialista José Oswaldo Alves faleceu neste sábado, 17, aos 84 anos. Torcedor apaixonado e ex-conselheiro do Esporte Clube Vitória, Zé Oswaldo, como era mais conhecido, nasceu em Salvador e foi criado no bairro da Mouraria, no Centro.
O comunicador mantinha o portal esporte olímpico “Zé Oswaldo” depois de uma carreira vitoriosa em grandes redações, como o extinto Diário de Notícias, onde atuou como repórter, e no departamento de publicidade da Tribuna da Bahia. Apaixonado pelo rádio, atuou na Bandeirantes, Cultura, Bahia e Sociedade. Era também concursado do Departamento de Habitação e Urbanização do Estado da Bahia (Urbis), onde trabalhou por 34 anos.
Zé Oswaldo deixa três filhos: o apresentador José Eduardo, a advogada Cristiana Figueiredo, e Luís Gustavo Alves, diretor do site BNews e âncora de programas de rádio e televisão.
Em seu perfil no Instagram, o apresentador José Eduardo homenageou o pai: “Foi a última conversa , o ultimo aperto de mão, a última risada , foi a ultima visita! Pai vc se foi hoje com todo amor que Deus te deu e nos deu!!!”.
A notícia da passagem do comunicador gerou comoção no meio esportivo, entre colegas de imprensa e mereceu manifestações de diversas autoridades, como o governador Rui Costa, o prefeito ACM Neto e os presidentes da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Nelson Leal, e da Câmara Municipal de Salvador, vereador Geraldo Junior.
Zé Oswaldo foi um dos cronistas desportivos homenageados pela ABI nas comemorações pelo Dia do Jornalista, em abril de 2017. Dirigentes da entidade também lamentaram a perda do colega muito querido na comunicação baiana. “Muito triste com a partida do querido Zé Osvaldo”, comentou a jornalista Suely Temporal, membro do Conselho Consultivo da ABI. Suplente da Diretoria Executiva, Amália Casal Rey expressou “um triste e saudoso adeus a um ser humano adorável. Por onde passou deixou sua alegria, seu bom humor, sempre com a peculiar leveza, simplicidade, companheirismo e amizade.”
Para o presidente da Assembleia Geral da ABI, Walter Pinheiro, a comunicação baiana perdeu “sua capacidade de trabalho, aliada a uma humildade comovedora. Um bom companheiro, que nutria uma permanente aliança com a Tribuna: Trabalhamos juntos e sempre admirei a integridade moral do saudoso Zé Osvaldo”.
O presidente da Associação Bahiana de Imprensa, jornalista e radialista Ernesto Marques, lamentou a perda do colega. “Zé Oswaldo cumpriu uma trajetória profissional brilhante e faz a sua passagem preservando a admiração e o respeito de colegas de imprensa e da sociedade que ele acumulou ao longo da carreira vitoriosa”, concluiu Marques. Falando em nome da ABI, o presidente expressou o sentimento de pesar e solidariedade à família.