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IGHB luta para concretizar digitalização do acervo de jornais

De acordo com o presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Eduardo Castro, o objetivo é democratizar a informação. “A maior riqueza que nós temos no Instituto, fora o mobiliário, é realmente a hemeroteca, que contém jornais desde 1858. É altamente utilizada e pesquisada. É um tesouro que nós temos”.

A hemeroteca do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) será digitalizada. A informação foi divulgada pelo presidente da instituição, Eduardo Morais de Castro, em entrevista à Rádio Metrópole, no último dia 16. “A maior riqueza que nós temos no Instituto, fora o mobiliário, é realmente a hemeroteca, que contém jornais desde 1858. É altamente utilizada e pesquisada, e nosso propósito é digitalizar essa hemeroteca para que ela seja disponibilizada ao público geral, porque é um tesouro que nós temos”.

Eduardo Castro contou que o pedido foi encaminhado ao Governo do Estado há dois anos e que o objetivo da digitalização é democratizar a informação. “Muita gente vem, às vezes, do exterior fazer pesquisa, quando através da internet deveria realmente ter acesso a isso”, justificou.

Segundo ele, o IGHB também busca tirar do papel mais dois planos. “Temos um projeto já aprovado de recuperação do prédio do Instituto, implantando o Museu da História e da Geografia da Bahia, a construção de um prédio contíguo ao instituto, com 1666 m² em quatro andares”. Além disso, o IGHB tem um projeto pronto para a impressão de um livro de arte sobre os 197 anos da Região Militar da Bahia, que foi a primeira do Brasil. “Mas não temos o patrocinador”.

Durante a entrevista, o dirigente homenageou o escritor e professor Edivaldo Boaventura, falecido no último mês de agosto. “Ele era nosso orador oficial. Para substitui-lo, nós só encontramos uma pessoa, que é nosso segundo vice-presidente, Joaci Góes. O carinho dele pela nossa instituição era tanto que às vezes ele ia lá só para dizer ‘estava com saudade de vocês’. Ele tinha aquele cuidado com a gente, de sugerir aquilo que era bom”, afirmou. De acordo com Castro, parte do acervo de livros de Boaventura foi enviada ao Instituto pela família do professor. (As informações são do site Metro1)

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