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Portal Black Fem lançará cobertura da Marcha das Mulheres Negras no YouTube

Experimentação busca integrar linguagem documental nas produções audiovisuais da startup de jornalismo

O Portal Black Fem esteve presente na Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem-Viver, realizada em 25 de julho no Centro Histórico de Salvador, e preparou uma cobertura audiovisual do evento significativo para a comunidade negra soteropolitana, que estreia amanhã (8) em seu canal no YouTube.

A iniciativa da startup de jornalismo busca integrar a linguagem documental nas suas produções audiovisuais e jornalísticas. “Queremos mostrar que, mesmo com poucos recursos comparados aos veículos tradicionais, o Portal Black Fem tem capacidade intelectual e técnica para produzir memórias da população negra soteropolitana, baiana e brasileira, especialmente para construir memórias de meninas e mulheres negras que, como sujeitos sociais, são muitas vezes negligenciadas pela imprensa”, explica I’sis Almeida, jornalista e diretora do Portal, que também assina a reportagem.

A Marcha das Mulheres Negras fez parte dos preparativos para a grande marcha das mulheres negras que acontecerá em Brasília em 2025 e que o Portal também espera cobrir. O evento também marcou as comemorações do mês de julho, conhecido por ser o mês das mulheres negras, afro-latino-americanas e caribenhas.

Quem assina a direção do vídeo é Iago Augusto (@iagofilmes), um dos poucos prestadores de serviço do Portal do sexo masculino. Ele tem coordenado a área e ajudado o grupo a manter uma linha narrativa audiovisual que mescla jovialidade, imersão sonora e potência nas produções da equipe. Ao lado do Portal e suas fundadoras desde 2014, ele explica que a cobertura foi uma experiência diferente, já que, ao começar a colaborar com o Portal, já tinha adquirido conhecimento para produzir o que o veículo espera dos conteúdos.

“Cheguei no Portal com uma visão diferente de quando comecei a trabalhar no mercado do jornalismo, então foi uma experiência enriquecedora, tanto no sentido de implementar o que aprendi ao longo dos anos como diretor e videomaker, quanto no de vivenciar minimamente a luta das mulheres negras que estão diariamente em marcha”.

I’sis acrescenta que “fazer jornalismo no Brasil é caro”, tanto no sentido financeiro da palavra quanto no valor que o jornalismo tem para a sociedade. “Estamos começando a prática jornalística na cidade agora, mas temos uma jornada de dez anos até conseguir estabelecer uma equipe que pudesse iniciar nossas produções com uma perspectiva voltada para soluções. Essa cobertura, ainda que em curta-metragem, tem um importante significado para nós, que é reverenciar a nossa juventude negra feminina e manter o legado das mulheres negras que estão nas trincheiras de luta há algum tempo”, completa.

Link da estréia: https://youtu.be/rWHslyp_zHs?si=WuHXBah-4rH8S8lR

Reportagem: I’sis Almeida | @itsisisalmeida
Direção e Edição: Iago Augusto | @iagoaugusto
Roteiro: Iago Augusto, I’sis Almeida
Áudios Adicionais: TVE Bahia
Produção: Portal Black Fem

Sobre o Portal Black Fem:
O Portal Black Fem é um veículo de comunicação de interesse público e
entretenimento para adolescentes, jovens adultas negras e periféricas acelerado pelo programa Google News Initiative Startups Lab (GNI). Seu principal objetivo é atender aos anseios por informação e conteúdo deste público juvenil entre 12 e 18 anos e dos 18 aos 35 anos. A organização enquadra-se no mercado de startups de jornalismo e tem como premissa de produção o jornalismo e design de soluções. Além do foco na realização de conteúdo para meninas e mulheres negras, o Portal também celebra comunidades, visando incluir produtivamente a juventude negra de Salvador em seus projetos.

Sobre a Marcha das Mulheres Negras Por Reparação e Bem-Viver: A marcha é composta por movimentos e coletivos de Salvador e do interior, e faz parte da agenda coletiva da 12ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver. A agenda de julho é organizada pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), a Rede de Mulheres Negras do Nordeste, a Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira e por centenas de outras organizações de mulheres negras, ou comprometidas com a luta pelo fim do racismo e do sexismo.

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