Tema de importantes e densas discussões, principalmente após os processos eleitorais ocorridos na França, Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil, as “fake news” (ou notícias falsas) foram abordadas pelo presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro, durante evento da Academia Baiana de Educação (ABE). A Palestra foi realizada na tarde de quarta-feira (20), na Fundação João Fernandes da Cunha, no Campo Grande, e contou com a participação de membros da Academia, entre eles a professora Anaci Paim, e o jornalista e advogado Joaci Góes.
A exposição de Walter Pinheiro fez parte da abertura do Ano Acadêmico da ABE. Para ele, o fenômeno das notícias falsificadas representam um grande desafio na busca pela informação. “Acho que é um dever que todos temos de analisar as nossas raízes, origens como estamos, para onde vamos e como fazer para combater isso. As ‘fake news’, na verdade, são uma mentira. Seja pela era do conhecimento, seja pela internet que permitiu o anonimato, as ‘fake news’ passaram a ser um instrumento perigoso, que dilacera famílias, detona empresas e promove a mudança de resultados eleitorais, como se acusa nos Estados Unidos”, disse Pinheiro, que também é membro benemérito da ABE e presidente do jornal Tribuna da Bahia.
Ele também comentou sobre o papel dos meios de comunicação no combate a disseminação deste tipo de informação. “Acho que essa é uma causa boa para fortalecer os meios tradicionais porque sempre foram vistos como detentores de alta credibilidade. Além deles não entrarem no processo das fake news’, é muito importante que eles estejam não só informando as pessoas como elaborar campanhas de esclarecimento para que os leitores e os internautas fiquem mais precavidos”, pontuou.
*Informações de Yuri Abreu para o jornal Tribuna da Bahia