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Primeiro jornalista cego formado pela Facom ensina imprensa a abordar deficiências

Ednilson Sacramento será o facilitador de uma oficina que acontecerá no dia 29 deste mês, em Recife (PE). A intenção é capacitar os colegas para abordar, de forma ética e adequada, a temática. Em breve, será a vez de Salvador receber a atividade, através de uma parceria com a ABI. Aguarde!

Discutir estratégias e orientações sobre como citar pessoas com deficiência na mediação comunicativa. Essa é a missão encarada por Ednilson Sacramento, primeiro jornalista cego formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (FACOM/UFBA). Ele será o facilitador de uma oficina que acontecerá no dia 29 deste mês, em Recife (PE). Em breve, será a vez de Salvador receber a atividade, através de uma parceria entre o maragogipense e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

“A intenção é capacitar os colegas para abordar, de forma ética e adequada, a temática da deficiência em reportagens, programas de rádio e TV, além de publicações na internet”, explica Ednilson. A formação é um desdobramento de sua pesquisa de TCC. O jornalista e historiador dedicou seus estudos para editar um guia prático sobre o tema e pretende lançar.

Entre os principais conteúdos que integram a atividade proposta por ele estão os tipos de deficiência, a preparação da cobertura jornalística (impresso, rádio e TV, internet), como entrevistar pessoas com deficiência, critérios e sugestões de pauta, como encontrar fontes e especialistas, além de tratar da legislação e de terminologias.

Cego desde os 20 anos por conta de uma retinose pigmentar, Ednilson Sacramento é graduado em Jornalismo (2017) pela UFBA e licenciado em História (2010) pela FTC. Tem estudos e pesquisas nas áreas de acessibilidade cultural, direitos humanos, mídia e diversidade. Ele é o autor do audiolivro “Rock Baiano – História de uma Cultura Subterrânea”.

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