Waldimir Cardia Júnior é o mais novo cidadão soteropolitano! Não reconhece esse nome? Mas, com toda certeza, conhece sua obra pela Cidade da Bahia. Afinal, o gaúcho Gringo Cardia já deixou sua marca na nossa cena cultural, através de projetos como a Casa do Rio Vermelho de Jorge Amado e Zélia Gattai, a Cidade da Música da Bahia e a Casa do Carnaval. Agora, o artista visual, cenógrafo e arquiteto foi homenageado pela Câmara Municipal, com o Título de Cidadão de Salvador. A solenidade aconteceu na tarde desta sexta-feira (10).
A honraria concedida no plenário da Casa foi indicada pelo vereador Claudio Tinoco (União Brasil). Além do vereador, a mesa contou com as participações do reitor da Universidade Federal da Bahia, Paulo Miguez, o secretário de Cultura de Salvador, Pedro Tourinho, a diretora-geral da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Piti Canella, e as atrizes Regina Casé e Marisa Orth, amigas responsáveis pela entrega do Título, ao lado da irmã do homenageado, Gringa Cardia. Uma apresentação do Coral da Câmara, regido pelo maestro Carlos Veiga, abrilhantou o início da cerimônia.
Gringo Cardia nasceu em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, em 1957, e se formou em arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Na justificativa do Projeto de Resolução nº 30/2020 – aprovado por unanimidade – que possibilitou a homenagem da Câmara, o vereador Claudio Tinoco falou da atuação de Gringo em cenários para shows musicais, as mais de 100 capas de discos de artistas reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, como Tom Jobim, Marisa Monte, Gilberto Gil e Maria Bethânia, além dos projetos de importantes equipamentos culturais baianos.
No agradecimento, Gringo afirmou que “esse título é uma verdadeira consagração” e “o mais importante de todos que ganhei”. O artista citou alguns de seus principais projetos em solo baiano e falou de sua expectativa para a reestruturação do Museu Casa de Ruy Barbosa, por ele batizado de “Casa da Palavra Ruy Barbosa”.
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A sessão solene foi prestigiada pelo presidente da ABI, Ernesto Marques, acompanhado por sua esposa, a educadora baiana Cybele Amado, diretora de Formação no Ministério da Educação (MEC); e pelos diretores Amália Casal (1ª secretária) e Nelson Cadena (diretor de Cultura).
*Com informações da Secom/CMS.