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Curso preparatório de comunicadores para a COP30 tem inscrições abertas

Iniciativa do Instituto Feira Preta enfoca estratégias de comunicação, ancestralidade e protagonismo territorial

Voltado para comunicadores populares, jornalistas, profissionais da economia criativa e coletivos periféricos, o curso online “Vozes do Bioma: Estratégias de Comunicação para a COP30” pretende apoiar quem deseja ter sua voz ouvida na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorre em novembro de 2025 em Belém do Pará. Ofertada pelo Instituto Feira Preta com patrocínio da Fundação Ford, a formação tem inscrições abertas no link: pretahub.rds.land/bioma-vozes-bioma   

As 8 horas de duração do curso são divididas em aulas ao vivo e gravadas. As aulas ao vivo ocorrerão nos dias 12, 19 e 26 de agosto e 2 de setembro, e todas serão ministradas por um time de especialistas em comunicação territorial, incluindo profissionais que são e vivem na Amazônia. Os participantes terão acesso ao conteúdo por 90 dias e receberão certificado de conclusão. 

A estrutura do curso é baseada em quatro ciclos:

CHÃO (12/08): A base do comunicador ancestral, com princípios, escuta e presença territorial. (Facilitação a confirmar)

TERRITÓRIO (19/08): Mapeamento de contextos, escuta ativa e narrativas em rede, com Tayna Leite, comunicadora paranaenses, especialista em comunicação não-violenta.

VIVÊNCIA (26/08): Estratégias de engajamento e ocupação da COP30, com Ângelo Martins, articulador de comunicação de causas periféricas.

SEMENTE (02/09): Planejamento, criação de personas e cuidados com greenwashing, com Raquel Paris, estrategista de narrativas e gestora de comunicação em justiça climática.

As aulas gravadas complementam o percurso formativo com conteúdos sobre escuta, criatividade, engajamento de comunidades e práticas éticas de comunicação para causas socioambientais.

Ao final do processo, o curso propõe ajudar os participantes a:

Criar planos de comunicação para antes, durante e depois da COP30;

Comunicar com ética, afeto e relevância territorial;

Redefinir impacto, audiência e resultado sob a lente ancestral;

Evitar armadilhas como “greenwashing” (apropriação injustificada de virtudes ambientalistas por organizações através do marketing) e apropriação de narrativas.

Sobre o Instituto Feira Preta

A Feira Preta é um ecossistema estratégico focado no fortalecimento econômico cultural da população negra na América Latina, em especial no Brasil. Atua com diferentes programas, projetos e ações, criando um ambiente propício ao empoderamento, crescimento e prosperidade econômica de pessoas negras a partir da valorização de conhecimentos ancestrais que contribuem para a reconstrução de imaginários e a construção de novos futuros. Saiba mais através do site: https://feirapreta.com.br/

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