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ONG Think Olga lança guia do jornalismo humanizado sobre deficiência

A ONG feminista Think Olga lançou a Parte 2 do seu Minimanual do Jornalismo Humanizado. A publicação, em formato pocket, reúne dicas e exemplos práticos para jornalistas que vão escrever sobre pessoas com deficiência para evitar erros clássicos na abordagem de notícias relacionadas à grupos minorizados.

“Nosso objetivo é fornecer ferramentas que ajudem de forma prática aos profissionais dos meios de comunicação a se livrarem de abordagens e termos preconceituosos que somente contribuem com as limitações enfrentadas por grupos minorizados na sociedade”, explica a ONG.

A Think Olga, que também pretende educar o público a identificar e apontar os erros cometidos pela mídia com a iniciativa, lembra que mais de um bilhão de pessoas no mundo possuem algum tipo de deficiência, segundo dados de 2011 do relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

Para desenvolver a segunda parte de seu minimanual, a Think Olga convidou a antropóloga Adriana Dias, que é coordenadora do Comitê “Deficiência e Acessibilidade” da Associação Brasileira de Antropologia, coordenadora de pesquisa no Instituto Baresi e na ONG Essas Mulheres.

No guia, a antropóloga traz dados sobre a deficiência, os termos corretos para utilizar em reportagens, questões sobre o corpo e sexualidade, doenças raras e exemplos de boas práticas.

A primeira parte do Minimanual foi lançada em Junho, e fala sobre a violência contra a mulher.

 

*Informações do Portal Imprensa, ABI Nacional e site Think Olga.

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