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ABI lamenta falecimento do radialista e apresentador Raimundo Varela

É com profundo pesar que a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) recebe a notícia do falecimento do comunicador Raimundo Varela, ocorrido na madrugada desta quinta-feira (7), aos 75 anos.

Ícone da comunicação – trabalhou por mais de 40 anos no segmento – Varela marcou uma era, sendo inspiração para inúmeras gerações de radialistas e âncoras de programas de televisão. Seus bordões “cartão vermelho” (para assuntos negativos) e “cartão verde” (notícias positivas) fazem parte da história da TV e foram incorporados ao cotidiano da população.

Nascido em Itabuna, sul do estado, Varela veio para Salvador ainda criança. Antes de se tornar um ídolo da comunicação, exerceu várias atividades laborais: trabalhou em uma fábrica de cimento, dirigiu um clube social e atuou como motorista de táxi. Com essa vivência, tinha profunda compreensão das mazelas enfrentadas pelas pessoas mais simples, o que gerava empatia entre os espectadores das camadas sociais menos favorecidas.

Entre os veículos pelos quais passou, Varela marcou época na Rádio Sociedade da Bahia e nas TVs Bandeirantes e Record, emissora a que estava vinculado atualmente.

A causa da morte não foi divulgada, mas, segundo a família, ele enfrentava vários problemas de saúde, desde o início da pandemia de Covid-19. Estava há dez dias internado em uma clínica no bairro de Nazaré, onde faleceu. O velório acontece nesta quinta-feira à tarde e a cerimônia de cremação está marcada para as 16h, no Cemitério do Jardim da Saudade, em Brotas.

Por toda a contribuição de Varela à comunicação baiana, a ABI pede licença para parodiá-lo e dizer: “Sua vida merece cartão verde. Siga em paz”.

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