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Carta da Fenaj pede a jornalistas e à sociedade compromisso com a democracia

A poucos dias das eleições, entidade divulgou carta na qual conclama profissionais da imprensa a atuarem, de forma ética, contra a desinformação, o medo e o ódio

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade sindical máxima de representação da categoria, direcionou uma carta à sociedade e aos jornalistas brasileiros, para pedir compromisso com a democracia. A entidade conclama os profissionais “a honrarem sua profissão, que tem como missão levar informações à sociedade, pautando-se pela busca da verdade e pela estrita observância do interesse público no seu fazer profissional”. O documento divulgado nesta segunda-feira (26) ressalta o momento eleitoral conturbado, regado a agressões contra a imprensa, aparelhamento das instituições, manipulação de informações e disseminação do medo.

Para a Fenal, as eleições gerais do dia 2 de outubro representam mais que a escolha de novos dirigentes para o Brasil, seus estados e o Distrito Federal. “Elas, assim como em 2018, colocam em oposição a democracia e o autoritarismo; o estado de Direito e as farsas judiciais; a busca pela justiça social e os privilégios; a defesa da vida e a necropolítica; a civilização e a barbárie”, destaca a Federação.

Colocando o jornalismo como ferramenta com potencial “para chamar cidadãos à racionalidade”, a Fenaj lançou reflexões sobre a atuação dos veículos de comunicação em fatos da história recente do país. “O Jornalismo, sem necessidade de apontar candidatos preferenciais, deve lançar luz onde se faz escuro, por meio da informação verdadeira”, diz a carta.

À sociedade brasileira a FENAJ se dirige reforçando a necessidade de reconhecimento do jornalismo. “É dever de todos os cidadãos e de todas as cidadãs a defesa da democracia e das instituições democráticas. Não existem sociedades verdadeiramente democráticas sem um Jornalismo diverso e plural e não existe Jornalismo sem jornalistas”, defende a entidade, quando solicita o apoio dos cidadãos para afastar possíveis perigos às instituições democráticas.

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