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Cartilha “Memórias Trabalhistas” eterniza trajetória do jornalista Caó

O lançamento da publicação acontece nesta sexta-feira (3), no Auditório Samuel Celestino, na Praça da Sé.

Na noite desta sexta-feira (03/03), às 19h, o Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa, vai receber o lançamento da última edição da série “Memórias Trabalhistas”, em homenagem ao jornalista, advogado e ex-deputado baiano, Carlos Alberto de Oliveira, mais conhecido como Caó.

O evento tem o apoio da ABI e é coordenado pelo Centro de Memória Trabalhista da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (FLB-AP), com a colaboração do Movimento Negro do PDT da Bahia.

A publicação eterniza a trajetória de Caó, autor da lei que tipifica o crime de racismo. Falecido em 2018, ele foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, diretor da Associação Brasileira de Imprensa e advogou, durante a ditadura militar, em favor de presos políticos e de homens e mulheres alvos do racismo e da intolerância.

A série de publicações tem o apoio do ministro Carlos Lupi e do presidente da FLB-AP, Manoel Dias, fundadores do PDT. A coordenação nacional é de Henrique Matthiesen, coordenador geral do Centro de Memória Trabalhista da FLB-AP, e coordenação local de Hari Brust Filho, vice-presidente da FLB-AP e membro do diretório estadual do PDT na Bahia. No dia 23 de fevereiro, Brust e o presidente estadual do Movimento Negro do PDT, Roberto Rodrigues foram até a sede da ABI, para uma reunião de alinhamento com o presidente da instituição, Ernesto Marques.

Nascido em 1941, em Salvador (BA), Caó foi deputado federal pelo PDT por dois mandatos, entre 1983 e 1991. Em seu segundo mandato, participou da Assembleia Nacional Constituinte. Como líder estudantil, foi presidente da União de Estudantes da Bahia e vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Como jornalista, passou pelas redações do Diário Carioca, da Tribuna da Imprensa, de O Jornal, do Jornal do Comércio, da TV Tupi e do Jornal do Brasil.

O racismo não desapareceu nem vai desaparecer. Mas a lei pegou, sim. Há hoje na sociedade uma consciência de que racismo é um crime. A sociedade passou a ser menos tolerante, a exigir igualdade e a não aceitar a discriminação. O que faz a lei pegar é a punição.

— Carlos Alberto de Oliveira

SERVIÇO
Lançamento da Cartilha “Memórias Trabalhistas”
Quando: 03 de março, às 19h
Onde: Auditório Samuel Celestino, no oitavo andar do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI | Rua Guedes de Brito

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