A Associação Bahiana de Imprensa está de luto. Aliás, a ABI só não, mas toda a Bahia O falecimento da professora e jornalista Consuelo Pondé de Sena na manhã desta quinta-feira (14.05) contristou a instituição, porque perdeu sua sócia e Conselheira, cuja presença e participação sempre foram valiosas. Ademais, o luto se estende a toda a imprensa baiana. Consuelo Pondé de Sena, há muitos anos, era cronista que abastecia seus inúmeros leitores com lembranças pessoais de fatos, lugares e personalidades, que ocupava o espaço com boa dose de indignação e, muitas vezes, com denúncias. Foi exemplo de jornalista comprometida com o propósito de nos animar no sentido de dias melhores, no sentido da afirmação dos valores que recebemos dos grandes homens e mulheres desta terra.
A professora Consuelo Pondé de Sena integrou o quadro da Escola de Biblioteconomia e Comunicação (EBC/UFBA), ocasião em que auxiliou a formar muitos dos jornalistas que ainda atuam na imprensa brasileira. Reconhecida como tupinóloga, ela foi, sem dúvida – e orgulhava-se de acentuar isto –, aquela que conhecia a sociedade baiana como poucos, herdeira que é de históricas e antigas famílias da Bahia. Esse conhecimento, ela transmitia, com graça e generosidade, nas conversas desassombradas que mantinha com quem dela se aproximasse.
A ABI vem, então, solidarizar-se com seus familiares, seus descendentes ou não, que representam uma família imensa que ela construiu em torno de si, na UFBA, no Arquivo Público do Estado da Bahia, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), sua segunda casa, instituição à qual se fundiu, de tal modo que não se percebia quem era quem, como se ambas, instituição e ela, fossem um só personagem.
A Diretoria