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Revista AglomeraDores discute o direito à cidade e o processo de transformação urbana

Publicação pretende relacionar questões como racismo, gênero e localismo. O lançamento será no próximo dia 6, em Salvador

Aglomerar é uma ação que se tornou proibida em tempos de pandemia de Covid-19. A partir dessa realidade e com a proposta editorial de debater o direito à cidade e a   gentrificação por meio de um resgate histórico, será lançada no próximo sábado (6/2), a Revista AglomeraDores. O evento de lançamento é gratuito e acontece no espaço Al Mare, às 16h, na Ribeira. A revista impressa terá edições trimestrais e será comercializada a um custo de R$20. 

O poeta e ativista do movimento negro Marcelo Teles, idealizador da publicação, assume a função de editor-chefe, em parceria com sua sócia, a designer gráfica Nilma Santos, também ativista do movimento negro. A AglomeraDores conta ainda com a colaboração dos(as) colunistas:  Dhay Borges, ativista nacional do Movimento Negro; Jamile Santana, poetisa, compositora e bacharel em Humanidades; Renata Cytryn, mestra em antropologia; e Marcella Gomez, bióloga e mestranda em educação (PPGEDUC – UNEB). As imagens são do fotógrafo  Antonello Veneri.

De acordo com os idealizadores, a revista “aquilomba experiências dos quatro cantos de Salvador e traz a cidade para o centro do debate, revelando vivências de uma perspectiva incomum, mas cotidiana, presentes da Ladeira da Preguiça a Ilha de Maré”. A AglomeraDores pretende promover o diálogo, mas também um tipo de escrita que não cria barreiras, fazendo com que a mensagem chegue a diversos segmentos sociais. “O desafio é uma busca sensível pela informação e formação política para o povo negro. AglomeraDores é o caos sem saída de emergência, é a filosofia periférica com o intenso sopro dos que vieram antes na luta antirracista”, destaca o idealizador Marcelo Teles. 

Junção de duas palavras (Aglomera + Dores), a revista nasce da ideia de aglomeração urbana das grandes cidades, os aglomerados de concreto que tomam toda a cidade ou os barracos urbanos, entupindo os espaços urbanos de difícil acesso. “Fala a respeito das dores que ficam invisíveis diante o olhar doentio e naturalizado pelas violências correlatas do racismo. A revista relaciona o direito à cidade com questões como o racismo, gênero e o localismo, como também outros recortes que levam uma cidade a ser duas pela segregação socioespacial”, conclui o editor-chefe.

Divulgação: Revista AglomeraDores
Serviço
Lançamento da Revista AglomeraDores
Local: Al Maré, na Ribeira. Próximo ao fundo do colégio Costa e Silva
Data: Sábado, dia 6, às 16h
Gratuito | Revista terá o custo de R$20
OBS: O evento contará com a presença do idealizador e equipe, respeitando as medidas de distanciamento social e de lotação do espaço.
Mais informações: (71) 99688-0599 (Marcelo Teles)
Email: [email protected]

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