A corte do Vaticano absolveu os profissionais Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi, envolvidos no vazamento de dados confidenciais, no esquema que ficou conhecido como VatiLeaks. Segundo a Agência Estado, a Justiça, porém, condenou os dois oficiais que revelaram o conteúdo aos jornalistas. Ángel Vallejo Balda, um padre espanhol, e Francesca Chaouqui, uma consultora de relações públicas repassaram informações sobre reformas administrativas e financeiras no Vaticano. O Ministério Público do Vaticano chegou a pedir, no último dia 4, a condenação dos profissionais.
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Na semana passada, o julgamento dos jornalistas provocou críticas em todo o mundo. Esta foi a primeira vez que o estado processa jornalistas por vazamento de documentos sobre malversação e desperdício de recursos do Vaticano. A medida foi classificada como uma “nova inquisição” por organizações de defesa da liberdade de imprensa. Nuzzi e Fittipaldi utilizaram os documentos sigilosos para escrever os livros “Via Crucis” e “Avarizia”, respectivamente, em que denunciam as falhas, a má gestão financeira no Vaticano e a vida de luxo de alguns cardeais.
O oficial Vallejo foi condenado a 18 meses de prisão, enquanto Francesca recebeu uma suspensão de 10 meses e outros cinco anos de liberdade condicional. Nicola Maio, assistente de Vallejo, foi inocentado.
*Informações do Portal IMPRENSA e da AFP.