A sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Centro Histórico de Salvador, recebeu nesta quinta-feira (7) a visita de estagiários da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom-BA). A atividade faz parte da programação formativa dos jovens que integram a equipe da Secom e teve como objetivo apresentar o papel histórico da ABI na valorização da imprensa baiana, além de promover um diálogo sobre os desafios e transformações da comunicação no estado.
O grupo coordenado pela jornalista Regina Ferreira, integrante da assessoria de imprensa da Secom, foi recebido pela equipe técnica da ABI e entrevistou seu presidente-executivo, o jornalista Ernesto Marques. Os visitantes conheceram o Edifício Ranulfo Oliveira – um dos mais importantes exemplares da arquitetura moderna do Centro Histórico, e tiveram acesso ao acervo que resguarda parte fundamental da memória jornalística da Bahia.
Depois da visita ao Museu de Imprensa, conduzida pelo historiador Pablo Sousa, assistente do equipamento cultural, e pela museóloga Renata Santos, responsável técnica, foram apresentados também a Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, a Sala de Projeção Cinematográfica Roberto Pires, a Sala Afonso Maciel Neto e o Auditório Samuel Celestino, no terraço do prédio.
Os futuros jornalistas participaram do bate-papo sobre o trabalho de preservação de documentos históricos feito pelo setor de Cultura da ABI, conheceram publicações como a Revista Memória da Imprensa, o Protocolo Antifeminicídio e o Catálogo da Exposição Ginga Nagô (de Anízio Carvalho), e conversaram sobre a atuação da ABI na defesa da liberdade de imprensa e do exercício ético do jornalismo.
Ernesto Maques destacou o compromisso da casa com a formação cidadã e o estímulo ao pensamento crítico, sobretudo junto às novas gerações de comunicadores. “Visitas como essa reforçam o papel da ABI como espaço formativo e de articulação, aberto ao diálogo com instituições públicas e privadas, universidades, veículos de comunicação e organizações da sociedade civil. Ficamos muito satisfeitos em receber estudantes e pesquisadores. É esse constante movimento que faz a ABI cada mais viva e atuante. Somos uma casa onde a memória conversa com a atualidade”, afirmou o dirigente.
Ao final do encontro, os estudantes receberam exemplares de publicações institucionais da ABI e foram convidados a acompanhar as próximas atividades promovidas pela entidade.




