ABI BAHIANA

Iconografia e História: aula de campo na ABI aborda memória de Salvador

Nesta sexta-feira, 11 de agosto, quando é comemorado nacionalmente o Dia do Estudante, a ABI recebeu a aula de campo “Iconografia e História, ministrada pelo professor Rafael Dantas. O historiador foi um dos convidados da Associação no circuito da Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho, evento realizado pela Fundação Casa de Jorge Amado. Mais de 80 alunos, com idades entre 10 e 18 anos, visitaram os espaços culturais da ABI e puderam conhecer mais sobre a memória de Salvador.

Por meio do recurso imagético, Rafael Dantas explicou o processo de formação da cidade, seus contextos sociais e culturais. Para ele, analisar iconograficamente é tentar entender Salvador e a sociedade. A atividade foi uma oportunidade de relacionar a história da cidade com o trabalho da imprensa baiana, além de fazer com que as novas gerações entendam a importância de preservar o patrimônio histórico.

“É sempre um prazer imenso voltar à Associação Bahiana de Imprensa pela importância histórica na área de comunicação e dessa instituição para o contexto baiano, especialmente hoje, integrando na programação da Flipelô”, comenta Rafael Dantas.

Ele agradeceu a oportunidade de conversar com os jovens. “Os alunos do ensino fundamental e médio participaram, ficaram atentos, gostaram de ver as imagens. A gente tá falando sobre não somente história, não somente iconografia que foi o tema da nossa apresentação, mas sim pertencimento, identidade. Quando falamos sobre o espaço onde a gente mora, se destaca a relevância do Centro Histórico de Salvador”, conclui o historiador.

Baiano de Cruz das Almas, Leonildo Barbosa, diretor do Colégio Evolução, veio com o grupo de estudantes da cidade de Castro Alves (BA). As turmas de 6° ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio participaram da aula de campo. Segundo ele, a ação desenvolvida representa um prêmio pelo esforço cotidiano. “Somos do interior. Poucas vezes temos oportunidades como essa. Então, podemos mostrar para eles que existe um mundo fora da sala de aula, algo que pode contribuir muito para o aprendizado e avanço”, afirma o biólogo.

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