Em reunião de Diretoria, promovida nesta quarta (11), a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) lembrou os 100 anos de nascimento do professor Josaphat Ramos Marinho, que atuou como advogado da instituição. O jurista falecido em 2002 também foi homenageado no último dia 9, em uma sessão especial da Assembleia Legislativa da Bahia, na qual a família do político baiano recebeu a Comenda 2 de Julho, a mais alta condecoração do legislativo no estado. O diretor da ABI Agostinho Muniz exalta o “perfil político admirável” de Josaphat Marinho no artigo “PROF. JOSAPHAT MARINHO, PERFIL POLÍTICO ADMIRÁVEL” (confira aqui), onde o jornalista detalha a atuação de Marinho.
Josaphat Ramos Marinho – advogado, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e da Faculdade de Direito da Universidade Nacional de Brasília. Nascido em Ubaira em 28 de outubro de 1915, dedicou-se ao magistério e à vida pública elegendo-se pela primeira vez apenas nove anos após graduar-se em Direito, em 1938. Foi deputado Constituinte em 1947 e reelegeu-se deputado estadual. Em 1959 foi nomeado secretário do Interior e Justiça do Estado, no governo Juracy Magalhães. Ocupou também a pasta da Fazenda em 1960/1961. Neste ano foi nomeado pelo presidente Jânio Quadros para a presidência do Conselho Nacional do Petróleo (CNP). Em 1962, foi eleito senador com mandato até 1971. Após deixar o Senado Federal, Josaphat Marinho voltou a se dedicar à advocacia e ao magistério, como professor de Direito Constitucional na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Nacional de Brasília. Quinze anos depois de abandonar a vida pública, lançou-se candidato ao Governo da Bahia, sendo derrotado por Waldir Pires. Em 1990 consegue a eleição para o segundo mandato como senador e ocupa a função de relator-geral do novo Código Civil Brasileiro. Josaphat condenou com firmeza a incorporação à Constituição Federal dos atos constitucionais baixados pelo movimento militar de 1964.