ABI BAHIANA

Associação Bahiana de Imprensa estreita laços com ABI Nacional

A reunião ordinária da Diretoria Executiva da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) ocorrida hoje, 09 de junho, contou com a presença do jornalista Paulo Jerônimo de Sousa, também conhecido como Pagê, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI Nacional). O encontro entre as Associações na figura do presidente Paulo Jerônimo na abertura da reunião, teve o objetivo de estreitar laços entre as entidades. 

Paulo Jerônimo se disse honrado pelo convite realizado por Ernesto Marques, presidente da ABI e também orgulhoso em participar da reunião. Nascido em Mococa, município interior de São Paulo e eleito presidente da Associação Brasileira de Imprensa em 2019, Pagê comentou sentir-se em meio a um Butantã – expressão usada para se referir a algo como coletivo de pessoas preparadas –  diante dos nomes que integram a Diretoria da Associação Bahiana de Imprensa. 

O presidente da ABI Nacional também afirmou que o momento é de unir forças porque “a situação está muito difícil” e relembrou casos de ataque à imprensa. No entanto, ponderou: “Fiquem tranquilos para trabalharmos juntos em defesa da profissão e da liberdade de imprensa”, disse Pagê.

Ernesto Marques aproveitou o ensejo para comunicar coletivamente sua associação à ABI Nacional e também aproveitou a oportunidade para convocar os diretores da ABI para se associarem à entidade que reúne profissionais da imprensa no Brasil. 

Moção rejeitada

Durante a Reunião Ordinária, a Diretoria também debateu sobre a prisão do jornalista e blogueiro Oswaldo Eustáquio. Por indicação de Valber Carvalho, diretor da ABI, o colegiado avaliou a “Moção pela defesa do direito de liberdade de imprensa contra a prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio” e decidiu por ampla maioria rejeitar o documento.

Valber Carvalho defendeu a tese de que a prisão do jornalista e ativista Oswaldo Eustáquio era exemplo de violação da liberdade de imprensa. Prevaleceu o entendimento de que o profissional em questão, e as razões de seu indiciamento, se relacionam mais à realidade do sistema jurídico-penal brasileiro e suas consequências traduzidas em qualquer análise de perfil da população carcerária brasileira. Sem entrar no mérito dos questionamentos quanto aos limites e competências dos ministros do STF, a Diretoria Executiva, entendeu que o caso não se enquadra, ou mesmo afronta a defesa da liberdade de imprensa como premissa para o bom exercício do jornalismo, e, portanto, não caberia manifestação da ABI.

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