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Repórter de jornal é a pior profissão de 2015, aponta pesquisa americana

De tempos em tempos, o fazer jornalístico é colocado contra a parede e os profissionais têm que encarar o desafio de refazer suas rotinas produtivas sem perder a essência de informar com qualidade. Em meio ao recente cenário de demissões e fechamentos, mais uma notícia negativa no mercado da comunicação. Segundo o levantamento feito pelo site de empregos americanos CareerCast, que analisou quais são as carreiras mais e menos promissoras do ano nos Estados Unidos, o troféu de pior profissão de 2015 ficou com os repórteres de jornais e revistas impressos. Além de os jornalistas estarem em baixa e ocuparem o topo do ranking, o radialista ficou em quinto lugar e o repórter fotográfico seguiu logo atrás, na sexta posição.

A classificação leva em conta cinco critérios: demandas físicas, ambiente de trabalho, renda, estresse e perspectivas de contratação. Para compilar o ranking, a empresa usou, principalmente, dados do Centro de Estatísticas do Trabalho e de outras agências do governo americano. A pesquisa explica que, como os leitores têm migrado do papel para o online, o mercado de trabalho anda em declínio, e por isso, as vagas para o cargo estão desaparecendo.

O site mostra que o repórter de jornal recebe, anualmente, 36.267 dólares. A perspectiva de crescimento é de -13,33% e o índice geral é de 737 – pela metodologia do CareerCast, quanto menor o índice, mais promissora é a profissão. Já o apresentador de TV ou rádio ganha 29.347 dólares ao ano. A perspectiva de ascensão é de -1,53% e o índice geral foi classificado em 658. O mercado para o fotojornalista é parecido. Nos EUA, eles recebem 29.267 dólares anuais. A perspectiva de crescimento é de 1,67% e o índice ficou em 656.

Enquanto isso, profissões ligadas a ciências exatas, saúde ou tecnologia aparecem na lista das 10 mais promissoras nos EUA ao longo do ano. Quem pensa em se mudar para os Estados Unidos deve investir na profissão de atuário, o técnico que mensura e administra riscos no mercado financeiro. A função ocupou o topo da lista das mais promissoras do ano porque, segundo a pesquisa, os profissionais são os mais satisfeitos no trabalho, além de receberem uma alta remuneração. A medalha de prata ficou para o fonoaudiólogo, que está bombando graças ao envelhecimento da população, que tem mais acesso à saúde no país. O matemático ocupou a terceira posição, pois tem um vasto leque de possibilidades de locais de trabalho, podendo atuar em diferentes áreas, como tecnologia e negócios.

Confira a lista completa:

Top 10 dos piores

1- Jornalista de jornal e revista impressos

2 – Lenhador

3 – Carreira militar

4 – Cozinheiro

5 – Radialista

6 – Repórter fotográfico

7 – Agente penitenciário

8 – Taxista

9 – Bombeiro

10 – Carteiro

Top 10 dos melhores

1 – Atuário

2 – Fonoaudiólogo

3 – Matemático

4 – Estatístico

5 – Engenheiro biomédico

6 – Cientista de dados

7 – Higienista dental

8 – Engenheiro de software

9 – Terapeuta ocupacional

10 – Analista de sistemas computacionais

 

*Informações do Portal IMPRENSA e do jornal Zero Hora

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