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Sinjorba incentiva categoria a participar da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021”

O Sinjorba convocou os jornalistas baianos a participarem da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021”. A categoria pode responder o questionário de forma anônima e gratuita, até o dia 30 de setembro. O levantamento está sendo realizado pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), ligada à Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, com o objetivo de conhecer melhor as características sociodemográficas e políticas, condições de trabalho e saúde dos trabalhadores da mídia, fora da mídia e docentes de jornalismo.

O Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 se configura como mais uma iniciativa entre as que buscam preencher a lacuna de informações no campo. O estudo deste ano é uma forma de atualizar os dados da pesquisa Quem é o jornalista brasileiro? realizada em 2012 pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP/UFSC), em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Para a edição de 2021, está entre os objetivos contribuir com, pelo menos, três novos temas: a precarização do trabalho jornalístico; as condições de saúde laboral; os efeitos das inovações tecnológicas nos saberes e fazeres da profissão.

A pesquisa recebe apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e mais cinco entidades nacionais da área: Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Profissão Jornalista (APJor), e a Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR).

Clique AQUI e responda a pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro 2021

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ABI BAHIANA

I’sis formou! Agora jornalista, egressa da Facom se despede de estágio na ABI

I’sis Trabalho saiu, avisou a notificação no grupo do WhatsApp. Por um instante, congelei o olhar na tela do celular, lidei com o inevitável nó na garganta e lembrei daquela candidata que chegou à sede da Associação Bahiana de Imprensa para ser entrevistada. A vaga era para estágio em Jornalismo. I’sis Almeida, agora jornalista formada, se despediu da entidade na tarde desta quarta (30), para dar novos voos.

A jovem de 24 anos é técnica em comunicação visual, formada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-Ba), bacharela interdisciplinar em Artes e jornalista pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (FACOM/UFBA). Outro dia, ela disse que adentrar e permanecer na faculdade de jornalismo foi, de longe, a parte mais difícil em sua trajetória de estudos. Talvez, por isso ela esteja sempre tão comprometida em ensinar – principalmente – para mulheres negras a considerarem o contexto social em suas vidas e a mergulharem em jornadas de autoconhecimento.

É com satisfação que recomendo o trabalho de I’sis. Em sua passagem pela assessoria de comunicação da ABI, ela produziu excelentes reportagens e encarou com absoluta responsabilidade todos os desafios próprios de uma ascom. Fui sua supervisora por dois anos e pude constatar que ela é uma pessoa muito valiosa para qualquer equipe. Autoconfiante e segura, demonstrou empenho, interesse e envolvimento nas tarefas que executou, além de imensa cooperação e empatia; tomou decisões e atuou com independência técnica; buscou soluções e criou oportunidades para aprender.

E ensinou muito! Principalmente pelo senso de organização, quer na abordagem das tarefas, quer adotando métodos de trabalho na execução. Aliás, conheçam o Se Organiza, Bonita! (@seorganiza.bonita | Site), podcast e plataforma multimídia sobre organização pessoal acessível, produtividade e autoestima. Além de podcaster, I’sis é fundadora do Portal Black Fem, portal de artigos e notícias direcionado para adolescentes e jovens adultas negras.

Definitivamente, a comunicação é a sua casa. Ela desempenha muito bem a prática de escrever e apresentar pautas com temáticas relevantes, aprecia reportagens de fôlego, bem apuradas.

Seu conhecimento em comunicação visual e experiência em produção de conteúdo, com o domínio de linguagens e técnicas específicas, foram uma grande vantagem para o nosso setor.

Por fim, quero acrescentar que tenho muito orgulho dos laços criados durante esse tempo. Por isso, desejei que este texto fosse mais do que uma forma de apresentar as competências e experiências profissionais dessa talentosa comunicadora.

I’sis, pegue a ‘caneta e o papel’ que o Jornalismo te deu e siga deixando marcas positivas, atuando com o coração. Você é muito necessária para nossa imprensa. Voe!

>> Acesse o portfólio (aqui) e o currículo (aqui) de I’sis Almeida.

Com a palavra a jornalista I’sis Almeida:

“Durante os dois anos de estágio na Associação Bahiana de Imprensa, aprendi especialmente sobre o valor do trabalho, a dimensão que a categoria jornalística tem para a sociedade e a importância de uma atuação ética, apartidária, porém, com senso crítico e em defesa da democracia.

Quando entrei, escrevia e conseguia cumprir outras atividades jornalísticas, mas de maneira ainda muito imatura, pela inexperiência no setor. Com o tempo, fui entendendo os fins de uma ascom, já que a oficina de assessoria de comunicação na Facom é alocada apenas no último semestre, e me adaptando às necessidades da entidade que, embora possua 90 anos de existência, vem se adequando às novas exigências do mercado e se empenhando para um bom posicionamento digital.

Com os colegas de trabalho, a quem sinto ter o relacionamento diário interrompido pela pandemia de covid-19, aprendi sobre respeito intergeracional e outros valores inenarráveis. Sentirei falta de cada uma das pessoas com quem aprendi a trabalhar num clima organizacional de muita paz, felicidade e harmonia.”

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ABI BAHIANA

Especial 8M: Jornalista Caroline Gois relata desafios da profissão

Ela está há mais de 14 anos liderando equipes, coordenando processos de treinamento, gestão e motivação pessoal, em ambientes de redação jornalística e corporativo. Para a jornalista baiana Caroline Gois, diretora do Portal A Tarde e sócia do Grupo Mucugê, a troca do dia a dia da reportagem pela atuação na área comercial aconteceu de maneira gradativa e natural. Aos poucos, mergulhou na comunicação digital voltada para o desenvolvimento de veículos e focou na convergência midiática. Desde então, elaborou projetos e estratégias em gestão de crise para empresas consolidadas no setor da comunicação.

Movida pela “vontade de contar histórias”, acumulou experiências no radiojornalismo, webtv e produção de conteúdo interativo para website, através de passagens pela TV Record Bahia, Rede Bahia, Rádio Metrópole, Rádio Itapoan FM e Site BNews. Hoje no Grupo A Tarde, ela contribui também com o Jornal e a Rádio, com o apoio dos líderes destas plataformas para convergir os conteúdos e levar a inovação ao centenário. Nesta entrevista especial do Dia Internacional da Mulher, a jornalista, formada em 2003 pela Unijorge, revela os desafios que a levaram ao topo do mundo corporativo, em cargos majoritariamente ocupados por homens. Confira!

O que a levou a escolher o jornalismo como profissão?

A vontade de contar histórias, principalmente as histórias das pessoas e do país. Sempre entendi o Jornalismo como um caminho que possibilita a construção da história de nossa sociedade e como um meio que contribui para a construção e percepção social.

Em que momento você decidiu sair da reportagem para trabalhar com comunicação digital e prestar consultoria a corporações? Qual foi a motivação?

Na verdade, não houve um momento exato. As coisas foram acontecendo. À medida que fui tendo experiências na área, galguei cargos de liderança e, quando me vi, estava no meio digital. Aprendi junto com o desenvolvimento da mídia digital, já que quando comecei era tudo muito novo e recente. A oportunidade veio até mim e aproveitei. Desde então, as experiências foram se acumulando e me senti pronta para contribuir junto às empresas com os conhecimentos que adquiri em minha trajetória.

A participação da mulher no mercado de trabalho tem crescido. Embora a presença seja maior, esse crescimento se dá de forma lenta e os desafios continuam grandes. Como jornalista, qual é o seu maior desafio?

Levar ao mercado a prática de que somos capazes de estar em cargos de liderança e em posições que transformam e gerenciam processos ainda hoje pilotados por homens. Fazer com que nosso profissionalismo e capacidades sejam reconhecidos.

Para você, enquanto mulher jornalista, qual a representatividade de ocupar um cargo de direção em uma empresa consolidada?

O exemplo de que qualquer mulher pode chegar onde cheguei. Que até nós mesmas precisamos ir além do fato de sermos mulheres. Somos profissionais. Precisamos confiar que a gente consegue e acreditar em nós.

O fato de ser mulher já fez você sofrer algum tipo de preconceito/assédio moral ou sexual no contexto profissional?

Já sofri assédio moral. Assumi cargos de liderança onde demais líderes eram homens. Minha opinião ficava em segundo plano, havia exposição e descrédito. Era nítido para mim e para a equipe que era pelo fato de eu ser mulher. Hoje, reconheço e falo sobre isso como algo que não permitiria mais. Mas, o que ocorreu me fortaleceu ainda mais para chegar onde cheguei e me sentir respeitada, como hoje me sinto.

Você tem passagens por portais de grande repercussão na Bahia e ampla atuação no ambiente digital. O que você definiria como principal transformação do jornalismo desde a sua formatura?

A consolidação do Jornalismo Digital em suas diversas plataformas.

Como avalia o papel da mulher na sociedade contemporânea?

Sem dúvida alguma, este papel se transformou. Ainda assim, vivemos presas e aprisionadas nas questões culturais que apontam a mulher como um ser frágil e limitado, cuja melhor função que ela pode exercer é ser mãe e dona de casa. Mas, temos mais vozes, mais representação, mais exemplo. É um caminho sem volta. Hoje, a mulher pode e deve reconhecer seu verdadeiro papel na sociedade. Papel este que é o que ela quiser.

Mulheres ainda avançam em ritmo lento ao topo do mundo corporativo. Qual conselho daria para aquela mulher que deseja trilhar esse caminho na comunicação? Quais as maiores barreiras para alcançar o sucesso nessa área?

A dica vai para as mulheres e para qualquer profissional. Queira ir além e vá. Saia da caixa ou transforme a caixa que você conhece. Seja mais que jornalista – seja gestora, líder. Porque fazer comunicação vai além de entrevistar, fazer release ou postar em sites. Fazer comunicação é lidar com outras pessoas, entender o colaborador e sentir a fonte. É planejar, organizar e executar. Independente da função que exerce na empresa, faça sempre um pouco mais. Se reinvente e esteja preparada para gerenciar crises. Afinal, se somos capazes de gestar um ser, amamentar, ser mulher, esposa, amante e cuidar da casa, podemos qualquer coisa. A limitação está dentro de nós. Liberte-se disso e vai conquistar o que deseja. Sobre desafios? Sem estes, a gente não segue em frente.

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Jornada de Mulheres do Sinjorba promove roda de conversa e lives

A II Jornada de Mulheres do Sinjorba começa na próxima segunda-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. A programação especial promovida pelo Sindicato dos Jornalistas da Bahia terá início às 20h, com a Roda de Conversa “Jornalismo em Tempos de Pandemia”, realizada através da plataforma Zoom e  transmitida no canal do Youtube da entidade.

O evento, organizado pela Comissão de Mulheres Sinjorba, tem como objetivo discutir como a pandemia afetou a prática jornalística e os impactos causados no exercício profissional das convidadas. A roda de conversa contará com a participação de jornalistas baianas, de diversos segmentos da profissão, como Carla Araújo, Cleidiana Ramos, Carmela Talento, Mariluce Moura, Malu Fontes, Evanice Santos, Heloísa Sampaio, Patrícia França, Mara Campos, Suzana Barbosa, Cíntia Kally, Jeane Borges, Margarida Neide e Flávia Vasconcelos.

Programação da II Jornada de Mulheres do Sinjorba

Para a coordenadora da Comissão de Mulheres Sinjorba, Isabel Santos, o debate sobre os problemas enfrentados pelas jornalistas no exercício da profissão é necessário. “Nos momentos de turbilhão é que devemos buscar a ampliação da consciência e agir, não deixando arrefecer a nossa garra, muito menos nos paralisar. E é com este pensamento que a Comissão construiu o evento para marcar o Dia Internacional da Mulher, apesar do período difícil que toda a humanidade vivencia atualmente”, explica Isabel.

Lute como uma jornalista

Ainda como parte da II Jornada de Mulheres do Sinjorba, de 9 a 15 de março será realizada a série de lives “Lute como uma jornalista”, transmitida às 20h, no Instagram oficial do Sinjorba. As lives trarão diversos temas e convidadas, que dividirão suas experiências profissionais no jornalismo.

“No ano passado, a diretoria do sindicato preparou, junto com a Comissão de Mulheres, uma programação especial para o mês de março. Mas, infelizmente, tivemos que cancelar por causa da pandemia. Neste ano, resolvemos realizar a programação online, para que todas possam participar e contribuir com os debates sobre a atual conjuntura política e social do país”, ressalta Fernanda Gama, vice-presidente do Sinjorba e integrante da Comissão de Mulheres da Fenaj.

A programação terá a participação da representante da Comissão de Mulheres da Fenaj, Samira Castro, que abordará os desafios da mulher no jornalismo. “A programação do 8 de Março construída nos estados é um exemplo do empenho das direções sindicais em procurar acolher melhor as mulheres jornalistas e suas demandas, já que somos vítimas principais de assédios moral e sexual, de ataques no ambiente virtual e da desigualdade agravada pela pandemia de Covid-19”, ressalta Samira.

Confira abaixo o calendário das lives – Lute como uma jornalista:

 09/03 – Mulher negra no jornalismo

Convidada: Silvana Oliveira – gerente de jornalismo da rádio Sociedade da Bahia

Apresentação: Jaciara Santos – Comissão de Mulheres Sinjorba

10/03 – Mulher no jornalismo esportivo

Convidada: Ayana Simões – apresentadora do Cartão Verde Bahia/TVE

Apresentação: Carmen Vasconcelos – diretora do Sinjorba

11/03 – Mulher Trans no jornalismo

Convidada: Alana Rocha – apresentadora do Programa Gazeta Alerta/ Gazeta FM

Apresentação: Lucimeire Oliveira – diretora do Sinjorba

12/03 – Mulher empreendedora no jornalismo

Convidada: Suely Temporal – diretora da Atcom/Comunicação Coorporativa

Apresentação: Regina Ferreira – Conselho Fiscal Sinjorba

15/03 – Mulheres no jornalismo em tempos de pandemia

Convidada: Samira de Castro – Comissão de Mulheres Fenaj

Apresentação: Fernanda Gama – vice-presidente do Sinjorba

16/03 – Equilíbrio emocional para a mulher jornalista na segunda onda

Convidada: Ayeska Azevedo – proprietária da empresa “A Vida em Flor”

Apresentação: Gabriela de Paula – diretora do Sinjorba

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