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Ucrânia: jornalista exilado é morto a tiros em Kiev

O jornalista russo Arkady Babchenko foi morto a tiros na Ucrânia, na última terça-feira (29), para onde havia fugido para exílio após ameaças. O profissional da imprensa fazia duras críticas ao presidente Vladimir Putin.

Segundo informações da polícia local, ele chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. Babchenko foi encontrado em casa por sua esposa, com diversos ferimentos. Ela suspeita que o crime tenha sido cometido por conta das atividades profissionais de Babchenko.

Babchenko, um dos correspondentes de guerra mais conhecidos da Rússia, havia deixado o país temendo por sua vida depois de criticar políticas russas na Ucrânia e na Síria. Ele denunciava políticos pró-governo na Rússia por comentários nas redes sociais sobre o bombardeio russo na Síria, e pela sua caracterização da Rússia como uma agressora em relação à Ucrânia. Com informações do G1.

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PE: após oito meses, jornalista baleado na cabeça recebe alta

Na última quinta-feira (24), o jornalistas Alexandre Faria recebeu alta, depois de ficar internado durante oito meses, no Hospital Esperança. O apresentador do ABTV 2ª edição da TV Asa Branca, afiliada da Rede Globo em Caruaru (PE), foi baleado na cabeça quando voltava para casa, após apresentar o telejornal.

Segundo informações do Portal Imprensa, no dia do crime, ele ficou no meio de um fogo cruzado entre a polícia e suspeitos que teriam roubado um carro, e foi atingido por um dos disparos. Foi submetido a alguns procedimentos cirurgicos, inclusive a colocação de uma prótese craniana.

“Olá, pessoal. Estou voltando para casa, agora, para continuar o meu tratamento. Quero agradecer a todos, pelas orações, e dizer que a gente continua nessa luta”, disse ele em mensagem de agradecimento gravada em vídeo, exibida nos telejornais da região.

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Facebook lança ferramenta que identifica fake news

O Facebook lançou na Índia uma ferramenta de verificação de fatos chamada “Boom”. O mecanismo tem como objetivo, auxiliar a rede social no combate da disseminação de notícias falsas no estado indiano de Karnataka, antes das eleições que serão realizadas no próximo mês.

De acordo com o comunicado do Facebook, quando as notícias forem classificadas como falsas pelo verificador de fake news, elas são mostradas mais abaixo no feed de notícias para limitar sua distribuição.

Esta não é a primeira vez que a rede social utiliza verificadores de notícias de terceiros, inclusive em outros países – Estados Unidos, França, Itália, Holanda, Indonésia e Filipinas.

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Morre o jornalista Alberto Dines, fundador do Observatório da Imprensa

O fundador do Observatório da Imprensa, o jornalista Alberto Dines, morreu aos 86 anos, na manhã desta terça-feira (22), em São Paulo, no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista. Segundo o Observatório da Imprensa, por decisão da família, a equipe médica do hospital não pode informar as causas da morte. Criado na década de 1990, o Observatório é uma iniciativa que analisa a atuação da imprensa.

“É com profunda tristeza que a equipe do Observatório da Imprensa comunica o falecimento de seu fundador, Alberto Dines (1932-2018), na manhã de hoje no hospital Albert Einstein, em São Paulo. Estamos preparando uma edição especial sobre o legado do Mestre Dines a ser publicada em breve”, diz nota.

Carreira

Alberto Dines iniciou sua carreira no jornalismo em 1952 na revista “A Cena Muda” e, no ano seguinte, mudou-se para a revista “Visão” para cobrir assuntos ligados à vida artística, como teatro e cinema. Logo depois, passou a fazer reportagens sobre política.

Trabalhou para a revista “Manchete”, 1957. Assumiu a direção do segundo caderno do jornal “Última Hora”, de Samuel Wainer, em 1959. Já em 1960, colaborou para o jornal “Tribuna da Imprensa”.

Dirigiu o jornal “Diário da Noite”, dos “Diários Associados”, de Assis Chateaubriand, em 1960. Já em 1962 tornou-se editor-chefe do “Jornal do Brasil”, no qual ficou por 12 anos. No jornal, ele coordenou uma grande reforma gráfica e criou novas seções. Desde 1963, Dines também era professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Ele criou as disciplinas de Jornalismo Comparado e de Teoria da Imprensa. Ele também tem passagem pela “Folha de S.Paulo” e a Editora Abril.

Em 1994, fundou o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), junto com os professores Carlos Vogt e José Marques de Melo. O objetivo era criar um centro de pesquisa e acompanhamento crítico da mídia. A partir de 1999, o Labjor passou a oferecer um curso de pós-graduação de Jornalismo Científico.

Observatório da Imprensa

O Observatório é uma entidade civil, não-governamental, não-corporativa e não-partidária que acompanha o desempenho da mídia brasileira. Funciona como um fórum que permite debates diversos sobre coberturas jornalísticas. Nasceu como site, mas em maio de 1998, o Observatório da Imprensa ganhou uma versão televisiva, produzida pela TVE do Rio de Janeiro e TV Cultura de São Paulo, e transmitida semanalmente pela Rede Pública de Televisão.

ABI lamenta a morte de Alberto Dines

Em nota, o presidente da Associação Bahiana de Imprensa, Walter Pinheiro, lamentou a morte do jornalista Alberto Dines. “Salientando que o Brasil perdeu um exemplo de comunicador, que sempre engrandeceu a prática do jornalismo e deixa um importante legado para os profissionais do setor, amparado na dignidade, equilíbrio e respeito ao próximo com que sempre marcou suas ações”.

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