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Obra sobre jornalismo investigativo triunfa no Oscar 2016

E o Oscar vai para… “Spotlight – Segredos revelados”. Um filme sobre jornalismo investigativo foi eleito a melhor produção do Oscar 2016, ao misturar jornalismo e direito, para contar a história da série de reportagens vencedora do Pulitzer de Jornalismo 2003. A premiação surpreendeu a crítica, que apostava mais em “O Regresso” – que rendeu finalmente o prêmio de melhor ator para Leonardo Di Caprio – e até mesmo, com o decorrer da noite das estatuetas, em “Mad Max”, que levou cinco prêmios. Mas, o filme do diretor Tom McCarthy, que também venceu Oscar de roteiro original, foi exitoso ao retratar nas telonas o trabalho que desvendou o maior escândalo de pedofilia envolvendo padres da Igreja Católica e como a instituição religiosa tentou abafar e encobrir durante décadas os crimes cometidos pelos sacerdotes.

“Spotlight” é o nome de um seção do jornal Boston Globe que trabalha com reportagens especiais. Neste grupo, jornalistas atuam de forma confidencial e vasculham grandes temas de Boston e dos EUA para narrar aos leitores. Ao longo de todo o ano de 2002, cerca de quarenta reportagens investigativas foram publicadas pelo jornal. Em materiais esporádicos publicados ao longo dos anos, o Boston Globe ainda ressaltou que o número de membros da instituição envolvidos em crime de abuso sexual poderia chegar a 271, apenas em Boston.

Ao contrário do trabalho regular de um jornalista, a equipe de Spotlight (Holofote) atua meses na apuração de fatos controversos e polêmicos. Na época em que investigam a conduta dos religiosos, ocorre o atentado às torres gêmeas, pelo grupo AlQaeda. Sua equipe é deslocada, provisoriamente, para narrar o drama do terrorismo. Mas, semanas depois, o grupo está de volta e concentrada nas dezenas de relatos sobre pedofilia e violência sexual na igreja católica de Boston.

A mensagem de “Spotlight” é básica: muitas reportagens não recebem a devida apuração. E um editor que acabara de chegar do New York Times para auxiliar o Globe observa que seu grupo de excelentes jornalistas não foi escalado para investigar uma série de denúncias sobre padres e bispos. É aqui que começa o enredo do filme: como apurar, como conseguir que as pessoas falem, como obter provas nas bibliotecas e cartórios, como checar as informações. O trabalho dos jornalistas da “Spotlight” não era novo. A forma de contar, sim.

Função jornalística

Não é de hoje que o jornalismo é narrado pelo cinema — seja como forma de poder, em “Cidadão Kane”; manipulação, como em “Rede de Intrigas”; ou da forma prática, como em “Todos os Homens do Presidente“, que trata do escândalo de Watergate, ocorrido em Washington, em 1972. Com este último, aliás, “Spotlight” tem sido comparado. Procurado por Imprensa, o editor-geral do Boston Globe, Walter Robinson — interpretado por Michael Keaton no filme —, compartilhou algumas de suas reflexões em relação ao jornalismo com base no que viveu entre 2001 e 2003.

Chefe do grupo “Spotlight”, setor especializado em jornalismo investigativo do jornal e responsável pela reportagem, Robinson defende a existência de equipes específicas dentro das redações. Para ele, essa é a forma de manter os profissionais totalmente concentrados na pauta. “A equipe fica mais focada se não precisar desviar suas atenções para editorias diárias”, comentou. Além da especificidade do trabalho, o editor acredita que o jornalista investigativo, por lidar com temas sensíveis, precisa de algumas características essenciais para conseguir ir a fundo dentro de uma apuração.

Apesar de defender o jornalismo sério e comprometido com a informação, Robinson refuta a hipótese dos jornalistas serem considerados pela sociedade como uma espécie de vigilantes. Usando as fontes do caso como exemplo, ele cita a importância em demonstrar o papel cívico da profissão. “Não somo vigilantes, somos repórteres. As fontes nos foram apresentadas e começaram a ter confiança para falar a partir do momento em que compreenderam o nosso comprometimento em denunciar tudo o que estava acontecendo”.

Serviço público

Sharmeen
Jornalista ganhou segundo Oscar por documentário

Quem também levou a estatueta por uma obra que denuncia situações de violência foi a jornalista paquistanesa-canadense Sharmeen Obaid-Chinoy. Ela Ela foi reconhecida pelo curta “A Girl in the River: The Price of Forgiveness” (“A garota no Rio: o preço do Perdão”, em tradução livre). O filme narra as mortes de meninas assassinadas pelos pais ou parentes em decorrência dos chamados “crimes de honra”. Após receber o prêmio, Sharmeen comentou a importância do reconhecimento. “O impacto da sua história é enorme, porque ele vai mudar vidas, e que vai salvar vidas, e não pode haver nenhuma recompensa maior do que isso”.

Em 2012, a cineasta também ganhou um Oscar por seu documentário “Saving Face”(“Salvando Rostos”, em tradução livre). O curta falava sobre as mulheres no Paquistão em busca de justiça depois depois de sofrerem ataques com ácido nos rostos.

*Informações do Portal IMPRENSABoston Globe e Diário da Manhã. 

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ABI BAHIANA Notícias

Sarau da Imprensa aborda o tema ‘Artes cênicas e Sustentabilidade’

As Artes Cênicas – e seu rico universo como instalações, artes visuais, teatro, dança e circo, até eventos de entretenimento de massa e suas interconexões –, têm sido construídas por modelos que se tornaram um desafio. Na atualidade, buscam estratégias para criar espaços de ação e reflexão, como a inserção do tema sustentabilidade entre as suas possibilidades. Para ampliar essa discussão, o projeto Sarau da Imprensa recebe como convidados desta segunda edição a diretora da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Fernanda Maria Tourinho; o diretor, dramaturgo e compositor, Gil Vicente Tavares; e o ator, produtor, diretor e autor Lelo Filho, nesta quinta-feira (25), às 19h, na Associação Bahiana de Imprensa (ABI). A trilha sonora será da banda Matita Perê, que homenageará Dorival Caymmi.

Qual a perspectiva para as artes cênicas na Bahia? Existe alguma relação entre cultura e sustentabilidade ao que é produzido aqui? A sustentabilidade é a nova fronteira das artes? Progresso cultural e desenvolvimento sustentável estão relacionados? A sustentabilidade é relevante para as artes? Para tentar responder estas e outras questões sobre as artes cênicas no Brasil e no mundo, os convidados abordarão o tema Cênicas e Sustentabilidade. Nesta segunda edição, o evento também presta uma homenagem ao Dia do Teatro e do Circo, comemorado em 27 de março.

O debate será mediado pelo jornalista Ernesto Marques, idealizador do projeto e vice-presidente da ABI, que destaca a importância de discutir a perspectiva da sustentabilidade e suas conexões com as artes cênicas. “Percebemos que o tema da sustentabilidade emerge como uma nova fronteira, sobretudo nas artes, pois ampliam o seu papel em direção a um futuro sustentável. Isso impõe um desafio cultural e, sobretudo, estrutural, pois exige revisões importantes de práticas e normas, da política, da economia e da própria dinâmica social”, destaca o jornalista.

Cênicas e Sustentabilidade – A jornalista e cineasta Ceci Alves, curadora e uma das organizadoras do projeto, defende que a questão da sustentabilidade é essencial na elaboração de projetos culturais, principalmente os que envolvem as artes cênicas. “Seja nos pequenos movimentos culturais ou nos grandes eventos de entretenimento de massa, é preciso repensar estes modelos sob a ótica da sustentabilidade, incluindo seus aspectos culturais, sociais e econômicos, além de inseri-los nestes novos contextos, observando, sobretudo, a sua função e importância na sociedade atual”.

O Sarau da Imprensa – uma série de seis encontros que ocorrem até o mês de junho, sendo um por mês, sempre às quintas-feiras, às 19h – aborda assuntos que não encontram espaço para discussões aprofundadas, por meio de debates, recitais, apresentações cênicas ou musicais, sempre com atrações artísticas que dialogam com o tema proposto em cada encontro. As próximas edições terão as seguintes temáticas: A Escrita e o Poder; Música, Baianidade e Lugar de Fala; Artes Visuais e O Real Des-visto; Fotografia, Novas Tecnologias e Futuro. Podem participar estudantes, profissionais liberais, classe artística, formadores de opinião e demais interessados. À frente da curadoria das atividades está o jornalista e poeta Nilson Galvão. A também jornalista, cantora e compositora Rita Tavares é encarregada da direção artística do projeto. O projeto Sarau da Imprensa conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Sobre os convidados

Fernanda Tourinho – Com uma trajetória profissional de mais de 25 anos, Fernanda Maria Tourinho é a atual diretora da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Formada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), a gestora esteve à frente do Teatro Jorge Amado por 17 anos e atua como produtora cultural desde 1988. Com visão ampla da cultura, tanto do ponto de vista administrativo, como na produção e processo criativo, Fernanda atuou na área administrativa do Teatro Castro Alves, na produção do Bale Teatro Castro Alves – BTCA (1988-1997). Também foi produtora e coordenadora do Centro de Formação de Recursos Humanos e Assistência Técnica do Centro Projeto Axé.

Gil Vicente Tavares – Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (Ufba), com pesquisa voltada à dramaturgia e à herança do Absurdo e seus vestígios no drama contemporâneo, Gil colaborou com o roteiro do filme Cidade Baixa, de Sérgio Machado, e foi coautor da comédia musical Vixe Maria, Deus e o Diabo na Bahia (2004). Também foi um dos fundadores do grupo Teatro NU (www.teatronu.com). Em 2011, estreou o espetáculo Sargento Getúlio (vencedor dos prêmios de Melhor Espetáculo e Melhor Ator pelo Prêmio Braskem de Teatro), a partir da obra de João Ubaldo Ribeiro. No final de 2014, Gil escreveu e dirigiu o espetáculo Caymmi: do rádio para o mundo, musical em homenagem à vida e à obra de Dorival Caymmi. Outro destaque em sua obra é a peça Sade (contemplada com o Prêmio Fapex de Teatro 2010). Como compositor, teve suas canções gravadas pelos cantores Roberto Mendes, Ana Paula Albuquerque, Claudia Cunha e Rebeca Matta.

Lelo Filho – O ator soteropolitano Lelo Filho sempre teve uma ligação com a arte desde muito cedo, inicialmente com a música. O teatro entrou em sua vida no período do ensino médio, quando montou, em sala de aula, um texto de Dias Gomes. Apesar da veia artística, em 1979, optou pelo vestibular de Ciências Sociais. Em 1987 criou, junto ao ator Moacir Moreno, a Cia Baiana de Patifaria, com a proposta de pesquisar a comédia e fazer críticas sociais de forma bem humorada. A montagem da peça A Bofetada, vista por mais de 1 milhão de espectadores, tornou-se um dos espetáculos de maior duração no país. Um dos destaques é a professora de filodramaturgia Fanta Maria, interpretada por Lelo. Na comédia musical Noviças Rebeldes, dirigida por Wolf Maya, o ator interpretou a Irmã Amnésia e a peça chegou a ser apresentada em Nova York, no circuito off Broadway. Atualmente Lelo assina a direção e está em cena com A Bofetada.

Matita Perê – O grupo baiano é conhecido pela sua refinada concepção artística, tanto para composições autorais, quanto para arranjos inovadores de clássicos da música popular brasileira. No show, o grupo formado pelos compositores e jornalistas Luciano Aguiar e Borega Melo, e o compositor e maestro Rafael Galeffi, contará com a presença dos músicos André Becker, na flauta, e a cantora Aiace, para apresentar um repertório que vai de canções autorais a arranjos para clássicos da MPB. Canções de Caymmi como A Preta do Acarajé, O Vento, O Bem do Mar, Vatapá e Pescaria estarão no repertorio, que integraram o show Curimã Lambaio. Outras músicas como Tão Longe e Tão Perto, e uma versão para Águas de Março, de Jobim, Cravo e Canela (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos), e Lamento Sertanejo (Gilberto Gil/Dominguinhos), completam o repertório.

Serviço

O Que: Projeto Sarau da Imprensa – Edição Cênicas e Sustentabilidade
Quando: quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016, às 19 horas

Onde: Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa – ABI (Rua Guedes Brito, nº 1, edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, no Centro Histórico de Salvador)

Quanto: Todas as atividades são gratuitas

Clube Press – Assessoria de Comunicação
Assessoria de Imprensa
Marcos Paulo Sales – Jornalista MTb 2246
Contato: (71) 99632-6252/ 99135-5465
E-mail: [email protected]
Site: www.clubepress.com.br

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ABI BAHIANA Notícias

Morre aos 78 anos a escritora e conselheira da ABI, Myriam Fraga

A despedida da escritora e uma das principais poetas baianas, Myriam Fraga, acontece nesta terça (16), às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade. Membro do Conselho Consultivo da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e da Academia de Letras da Bahia (ALB), ela teve o falecimento confirmado na tarde de ontem (15) pela Fundação Casa de Jorge Amado, instituição dirigida por Myriam desde a sua inauguração, há 30 anos. Myriam de Castro Lima Fraga havia recebido recentemente um diagnóstico de leucemia, mas, segundo sua filha, Angela Fraga Sá, estava passando por um “tratamento brando” por não ter idade para um transplante e seguia internada desde o dia 20 de janeiro. Autoridades e amigos lamentaram a grande perda para a cultura baiana e prestaram solidariedade aos seus familiares.

“Sem dúvida, a cultura baiana ficou empobrecida com essa lamentável perda. Myriam tinha uma maneira muito gentil e educada, revelava um brilhantismo ao trabalhar com assuntos ligados à nossa gente, como foi basicamente a sua obra. Em muitos livros, ela se preocupou em analisar os aspectos da vida nordestina, daquela gente com a qual ela conviveu e pode contribuir em larga escala. Estamos todos pesarosos, em especial, seus amigos da ABI, que tivemos o privilégio de sorver a sua sabedoria e o seu talento nos eventos cotidianos. Tudo isso deixará muita saudade”, declarou emocionado o presidente da ABI e do jornal Tribuna da Bahia, Walter Pinheiro.

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) e suas unidades vinculadas – Fundação Cultural do Estado da Bahia, Fundação Pedro Calmon e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – divulgaram na tarde de ontem uma nota de pesar pelo falecimento da contista, na qual resgata a sua trajetória. O governador da Bahia, Rui Costa, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, utilizaram as redes sociais para homenageá-la.

Myriam Fraga se preparava para lançar um livro de poemas inéditos ainda neste semestre. “Quando criou a Fundação, Jorge Amado teve a iluminação de escolher uma jovem intelectual para implantar e dirigir a casa. Ela era uma executiva de mão cheia, de uma competência extraordinária e tava em pleno vigor de sua produção literária”, afirmou o presidente do Conselho da Fundação Casa de Jorge Amado, Arthur Sampaio.

De acordo com o Correio*, a morte da escritora também foi lastimada por amigos da área. “Fico consternado e acho uma perda insubstituível para a inteligência, a poesia e a criatividade baianas. Perda lamentável e precoce, porque ela ainda levava uma vida atuante, estava criando coisas, preparando novos livros. É uma surpresa dolorosa, muito triste. A academia perde muito com a ausência dela. Perdemos duas grandes mulheres em pouco tempo, aliás, Consuelo [Pondé de Sena] e Myriam”, disse Capinam ao jornal.

Trajetória

Nascida em 9 de novembro de 1937, em Salvador, Myriam Fraga ingressou na literatura a partir de publicações em revistas e suplementos literários, tendo estreado com o livro de poesias intitulado Marinhas (1964). Lançou 13 livros poéticos e teve seus poemas traduzidos para o inglês, o francês e o alemão, participando de diversas antologias nacionais e internacionais. Em 30 de julho de 1985, tomou posse na Academia de Letras da Bahia após eleição unânime, passando a ocupar a Cadeira de nº 13.

Entre 1980 e 1986, esteve à frente de projetos pioneiros na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), quando coordenou a Coleção dos Novos e foi responsável pelo projeto de criação do Centro de Estudos de Literatura Luiz Gama, hoje Departamento de Literatura. A escritora foi membro do Conselho Federal de Cultura (1990 a 1993), do Conselho Federal de Política Cultural (1993 a 1996), e do Conselho Estadual de Cultura (1992 a 2006), dentre outras instituições. Dentre os títulos recebidos ao longo de sua trajetória, destaque para a Medalha Castro Alves (Ordem Brasileira dos Poetas da Literatura de Cordel.

Salvador, 1984), o de Personalidade Cultural (União Brasileira de Escritores – UBE. Rio de Janeiro, 1987) e a Medalha Maria Quitéria (Câmara dos Vereadores da Cidade do Salvador, 1996).

*Com informações de Marília Moreira para o Correio* e Nelson Rocha (Tribuna da Bahia)

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Cineclube Guido Araújo retoma as atividades

O Cineclube Guido Araújo está a todo vapor e retomará suas atividades às 19h desta terça (16), com a exibição do filme “Dalva” (2014), no Teatro Dona Canô (Santo Amaro da Purificação). Dona Dalva Damiana de Freitas nasceu em 27 de setembro de 1927. É uma compositora e cantora popular brasileira, líder do Grupo de Samba de Roda Suerdieck e integrante da Irmandade da Boa Morte. Sua mãe foi operária da fábrica de charutos Danemman e o pai, sapateiro e guarda em Feira de Santana. Dona Dalva foi criada pela avó, que era lavadeira. Mãe de cinco filhos, começou a trabalhar aos 14 anos nas fábricas de charutos da região de Cachoeira.

Seu grupo teve papel importante para que o Samba de Roda do Recôncavo da Bahia fosse tombado pelo IPHAN como Patrimônio Imaterial Nacional e posteriormente reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Em 2012, recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Confira o trailer!

DALVA – Trailer Oficial – 2014 (2) from Dalva on Vimeo.

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