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Sinjorba incentiva categoria a participar da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021”

O Sinjorba convocou os jornalistas baianos a participarem da pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021”. A categoria pode responder o questionário de forma anônima e gratuita, até o dia 30 de setembro. O levantamento está sendo realizado pela Rede de Estudos sobre Trabalho e Identidade dos Jornalistas (RETIJ), ligada à Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo, com o objetivo de conhecer melhor as características sociodemográficas e políticas, condições de trabalho e saúde dos trabalhadores da mídia, fora da mídia e docentes de jornalismo.

O Perfil do Jornalista Brasileiro 2021 se configura como mais uma iniciativa entre as que buscam preencher a lacuna de informações no campo. O estudo deste ano é uma forma de atualizar os dados da pesquisa Quem é o jornalista brasileiro? realizada em 2012 pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (PPGSP/UFSC), em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Para a edição de 2021, está entre os objetivos contribuir com, pelo menos, três novos temas: a precarização do trabalho jornalístico; as condições de saúde laboral; os efeitos das inovações tecnológicas nos saberes e fazeres da profissão.

A pesquisa recebe apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e mais cinco entidades nacionais da área: Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Ensino de Jornalismo (ABEJ), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação Profissão Jornalista (APJor), e a Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR).

Clique AQUI e responda a pesquisa Perfil do Jornalista Brasileiro 2021

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Artigos

“Andanças”, de Jeremias Macário

Augusto Queiroz*

Acabo de ler a obra Andanças – Causos, histórias e versos, lançada em 2019 pelo jornalista, poeta e escritor Jeremias Macário de Oliveira, de longa e profícua trajetória na imprensa baiana. É o quarto livro do autor, de 385 páginas, obra viabilizada em edição colaborativa através de “Livro de Ouro”, with a little help of his friends, que são muitos… São várias as estórias deliciosas do livro, como a do velho hippie “Sugador de Mentes”, que saiu da Bahia num velho navio e percorreu mundo – África, Europa, Oriente Médio, Ásia – num batidão mochileiro e aventureiro digno de um filme de Bogart, retornando depois de 30 anos para finalmente se fixar na Chapada Diamantina, onde leva vida seminômade em permanente diálogo com a natureza….

Jeremias Macário

Diferentemente dos dois últimos lançamentos do autor – A Imprensa e o Coronelismo e Uma Conquista Cassada – a obra Andanças é uma mistura de ficção com realidade, em prosa – crônicas, contos – e versos. Como o próprio autor diz é um livro “que pode ser lido a partir do início, do meio ou do fim”. A maior parte da obra, [correspondendo a] cerca de 200 páginas, é de poesia. E as primeiras 165 páginas trazem uma prosa diversificada e de agradável leitura. Ponto para o ex-seminarista Macário, que desistiu de ser padre para ingressar no curso de Jornalismo da UFBA em 1970, diplomando-se em 1973. Mesmo ano em que foi admitido no jornal A Tarde como revisor, atuando logo depois como repórter de geral, especial, economia, redator e outras funções. Em 1991 mudou-se para Vitória da Conquista onde chefiou a sucursal de A Tarde até 2005. De parabéns pois o veterano jornalista por nos brindar – desde o seu refúgio cultural na cidade de Vitória da Conquista – com essa leitura divertida e agradável, que surpreende e encanta.

* Jornalista

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Notícias

Estudo revela meio milhão de tweets ofensivos à imprensa em apenas 3 meses

As redes sociais se tornaram um território hostil para a imprensa. Os relatos sobre os ataques são cotidianos e envolvem na sua maioria agressões morais, ofensas e xingamentos, que visam desestabilizar e descredibilizar jornalistas e meios de comunicação. Em casos mais graves, mas nem por isso raros, envolvem ainda ameaças diretas, hackeamento de contas e exposição pública de dados pessoais. A Repórteres sem Fronteiras (RSF) e o Instituto Tecnologia e Sociedade (ITS) realizaram um levantamento para entender a extensão desses ataques no Twitter, rede com 20 milhões de usuários ativos no Brasil, e com forte presença de profissionais de imprensa.

Durante três meses, entre os dias 14 de março e 13 de junho de 2021, foram coletados dados de tweets com menções a um conjunto de cinco hashtags: #imprensalixo, #extremaimprensa, #globolixo, #cnnlixo e #estadaofake. Nesse período, houve 498.693 registros mencionando ao menos uma das hashtags monitoradas, compreendendo tanto tweets nativos quanto retuítes (RTs) publicados por um total de 94.195 usuários. 

Mais da metade (51%) dos tweets estão concentrados em 13 dias de pico, o que representa 14% do total do período de três meses. Ainda que a maior parte dos tweets levantados esteja associada aos picos, não houve um só dia com menos de mil registros de ataques à imprensa. Ao analisar os períodos de maior engajamento com as hashtags monitoradas, fica evidente um movimento amplo de reação a informações reveladas pela imprensa que expõem negativamente o governo.

Os picos de engajamento com as hashtags monitoradas também coincidem em grande parte dos casos com um forte movimento de ataques direcionados a jornalistas. Na perspectiva de complementar a análise, para além dos dados coletados sobre as hashtags de ataques à imprensa, a RSF e o ITS monitoraram episódios de assédio nas redes contra perfis de alguns jornalistas, como Maju Coutinho (Globo), Daniela Lima e Pedro Duran (CNN Brasil), Mariliz Pereira Jorge (Folha de S. Paulo), e Rodrigo Menegat (DW News). Os dados destes ataques foram coletados no momento em que eles aconteceram e as análises foram realizadas à parte das hashtags.

Fonte: RSF

Se considerados apenas esses cinco jornalistas e o intervalo de dias de pico em que os respectivos ataques ocorreram, ao todo foram mais de 84 mil tweets com ataques direcionados a eles (sem contar os retuítes). Vale ressaltar ainda que a quantidade total de tweets mencionando jornalistas mulheres foi 13 vezes maior do que em relação aos seus colegas homens. Em 10% dos tweets foram utilizados termos depreciativos, pejorativos e palavrões como “safada(o)”, “vagabunda(o)”, “puta(o)”, “burra(o)”, “ridícula(a)”, “idiota”, “arrombada(o)” e “imbecil”. A incidência desses termos foi 50% maior quando direcionados às jornalistas mulheres em relação aos seus colegas. 

As jornalistas entrevistadas pela RSF destacaram justamente o grau de violência dos ataques. “Não é um questionamento à qualidade do meu trabalho, não é uma crítica feita com intenção de aprimorar. É simplesmente um movimento para intimidar, ameaçar, coagir. Você pode questionar a forma, você pode questionar uma série de outras coisas, mas não tem a ver com o que a gente fala, tem a ver com o que a gente faz na essência”, contou a apresentadora da CNN Brasil, Daniela Lima.

Comportamento automatizado e posicionamento ideológico

O PegaBot, ferramenta desenvolvida pelo ITS-Rio, apontou que 3,9% dos 94.195 usuários que interagiram com as hashtags monitoradas ao longo dos três meses de levantamento apresentaram alta probabilidade de comportamento automatizado. Considerando apenas os 13 dias de pico de engajamento com as hashtags, estas contas foram responsáveis por 20% dos tweets publicados.  

A utilização de contas automatizadas no levantamento realizado indica a existência de mobilizações orquestradas com o objetivo de ampliar artificialmente movimentos de ataques à imprensa no Twitter. A utilização de robôs multiplica o alcance nas redes em torno de determinados assuntos, criando uma percepção falsa de uma adesão maior do que a real sobre determinadas posições ao estimular artificialmente um efeito de manada. A identificação de contas automatizadas também sugere que existem determinados atores com interesses políticos, recursos financeiros e capacidade técnica mobilizados para promover um ambiente de descrédito generalizado à imprensa nas redes sociais. 

O Pegabot retorna, além da análise sobre comportamento automatizado, uma listagem das últimas hashtags utilizadas por cada usuário. Com base nessas informações, é possível entender mais sobre o posicionamento ideológico dos usuários que integram o levantamento realizado. Ao contabilizar as 150 hashtags mais compartilhadas pelos usuários que interagiram com as cinco hashtags contra a imprensa monitoradas no levantamento, os temas que mais aparecem sinalizam um forte movimento de apoio ao governo federal, incluindo temas como a defesa do voto impresso e críticas ao STF e à CPI da Pandemia. 

A forte vinculação dos usuários que propagaram hashtags ofensivas à imprensa com as pautas do governo de Jair Bolsonaro também fica evidente ao analisar os dez perfis que apresentaram maior número de publicações dentro da amostra do estudo. 

Campanhas de ódio

As campanhas massivas de difamação transformaram as redes sociais em campos minados para jornalistas e constituem uma ameaça à liberdade de expressão. Em 2020, a RSF monitorou o discurso da família Bolsonaro (Jair, Flávio, Eduardo e Carlos), de ministros, do vice-presidente Hamilton Mourão e da própria Secretaria Especial de Comunicação Social da presidência. O resultado foi nada menos que 580 de ataques contra a imprensa – sendo 85% deles de autoria exclusiva do presidente e seus três filhos com cargos eletivos. 

Apenas no primeiro semestre de 2021, a RSF documentou 331 ataques, partindo da mesma metodologia, considerando sobretudo agressões morais como ameaças, xingamentos e exposição de jornalistas e veículos de comunicação de maneira vexatória em declarações públicas, entrevistas e postagens em redes sociais. 

“Quando o presidente da República e autoridades do alto escalão do governo pintam cotidianamente a imprensa como um inimigo a ser combatido, eles insuflam um ambiente hostil para todos os jornalistas e intoxicam o debate público”, afirma a RSF. De acordo com a organização, o levantamento sobre a extensão dos ataques no Twitter, a partir da análise de um conjunto de hashtags ofensivas ao jornalismo, reflete em grande medida as consequências da retórica anti-imprensa adotada pelo governo desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019. “É uma fala que autoriza e chancela uma postura agressiva de agentes públicos e da sociedade em geral frente ao exercício do jornalismo, que encontra nas redes sociais uma caixa de ressonância”. 

A RSF lembra que o Estado tem a obrigação de prevenir episódios de violência contra a imprensa, o que inclui adotar um discurso público que não aumente a vulnerabilidade dos jornalistas diante dos riscos aos quais estão confrontados. Mas, para a ONG, o governo brasileiro age de forma diametralmente oposta, contribuindo ativamente para a consolidação de um ambiente hostil ao exercício jornalístico.

O Brasil ocupa a 111a colocação no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2021 elaborado pela Repórteres sem Fronteiras, tendo entrado para a zona vermelha do Índice pela primeira vez. Em 2 de julho de 2021, a RSF incluiu o presidente Bolsonaro em sua lista global de predadores da liberdade de imprensa.

As informações são da RSF (leia a íntegra)

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O dia em que anuns viraram faisões

Luis Guilherme*

Foi na manhã de 17 de setembro de 2021, no Memorial dos Mártires, no povoado de Pintadas, em Ipupiara, na Chapada Diamantina, no dia em que esse espaço sagrado e cívico seria palco da cerimônia pela passagem do 50º aniversário da execução dos militantes da resistência Zequinha [José Campos] Barreto (1946-1971) e capitão Carlos Lamarca (1937-1971). Estávamos sozinhos na ocasião, visto que o espaço está sem zelador e, a meu pedido, o pároco Márcio Benevides autorizara nosso ingresso pelo portão de serviços, que fora deixado semi-aberto.

Pedi a Ronrom – Romilda Tavares, esposa do autor – para ficar sozinho no espaço em que o capitão foi metralhado e, de repente, ouvi barulho no meio do mato esturricado. Vi então, em fileira, pássaros com calda longa e imaginei que frei Bertolomeu Gorges (1948-2021), que zelara pelo espaço nos últimos 10 anos, adotara aves ornamentais, tipo faisões, para emprestar ao local um certo ar paradisíaco, tipo Shangri-La. Ledo engano. Jamais, apesar das férias em fazendas, vira anuns caminhando em grupo e jamais me pareceram tão grandes como os vi naquele instante

Não consegui fotografá-los. Creiam, todavia, no que lhes digo.

O contraste entre anuns e faisões, naquele espaço fatídico, é que a crendice popular associa o canto do anum ao presságio da morte. Eles atravessaram, um atrás do outro, em silêncio e ali, a cerca de dois metros deles, mantive-me quase estático.

Enfim, 50 anos depois de mais uma barbaridade do Estado brasileiro, o que vi foram anuns como se fossem aves ornamentais.

Frei Gorges, de bermuda e camisa, ao lado da cruz que marca o local onde Lamarca foi metralhado.
Frei Gorges no local onde Lamarca foi metralhado, foto de 2018

Cenário desfigurado – Retornei ao local que visitara em 2018, onde fotografei Frei Gorges em meio à ambientação que emprestava mais impacto ao local onde Lamarca foi executado, e o que encontrei foi descaracterização. Já não havia as fotografias do capitão e de Zequinha, e a capanga, semelhante àquela em que Lamarca carregava mantimentos, estava esfarrapada, assim como as bandeiras. O pé de Baraúna está irreconhecível – o fotógrafo Anizio Carvalho, agora com 91 anos, e que esteve no local, em 1971, horas depois da execução, diz que a árvore era Juá Babão –. As fotos de 2018 e de 2021 não negam as alterações.

Local onde Lamarca tombou, foto de 2021

Há sinais de má conservação do Memorial dos Mártires, obra que foi edificada com recursos, sobretudo, oriundos do Prêmio Kant de Cidadão do Mundo, outorgado, em 2009, por fundação alemã ao Frei Luiz Flávio Cappio, Bispo da Diocese de Barra (BA). A obra foi inaugurada em setembro de 2013. Antes, porém, em 2010, houve o 2º Fórum de Direito à Memória e à Verdade, ocasião em que a diocese contava com a parceria da ADECOP – Associação do Desenvolvimento Comunitário de Pintada –; da CASEF – Cooperativa Agromineral Sem Fronteiras –; do Instituto Zequinha Barreto, que tem sede em São Paulo; da Paróquia São João Batista, de Ipupiara; e das prefeituras dos municípios vizinhos, Brotas de Macaúbas e Ipupiara.

A perspectiva de dias melhores para o Memorial passa pela escolha, pelo Bispo de Barra, Dom Cappio, do substituto de Frei Gorges. O estado em que ora o conjunto sacro-cívico se encontra não é grave. Com correções das avarias, tudo retornará ao que era antes: espaço limpo, iluminado e de portas abertas. Nenhum dano haverá à estatuária, cujo destaque é aquela em que Zequinha carrega Lamarca nos ombros, nem às bandeiras e sequer à iluminação externa da área monumental.

Praça Capitão Carlos Lamarca – Se o Memorial homenageia mártires no plural, não sendo, portanto, monumento exclusivo a Zequinha e a Lamarca, isso não acontece com o logradouro do povoado de Pintadas em homenagem ao capitão executado na vizinhança. A obra é de 2007, na primeira gestão do prefeito Ascir Leite Santos, conforme estampa a placa inaugural. O logradouro está identificado com outras placas localizadas nos extremos opostos da praça, onde há o monumento ao capitão e o teatro-arena para pequenos espetáculos.

Estátua de Lamarca inaugurada em 2007

Não consegui identificar o autor da estátua, mas percebe-se que o artista não buscou ser fiel nem ao rosto nem ao corpo do esculpido. Ademais, o monumento permite a leitura de que Lamarca estaria caminhando num trampolim…

Que se preserve tudo como foi feito e que a História avalie o personagem homenageado e, também, que respeite a tantos que o enxergam como extremoso amante do nosso país.

Pintadas, pela manhã e pela tarde – Após nossa visita matinal a Pintadas, retornamos para Brotas de Macaúbas para mais uma refeição no Organoléptico, o restaurante de Mary e de Dadá (Aderbal). Logo em seguida, retornei a Pintada, em companhia da colega jornalista Thais Barreto, sobrinha de Zequinha, a cuja família, em 1971, o Estado brasileiro destinou bárbaro tratamento que resultou em mortes e pavor que até hoje ecoa na região. O avô de Thais, o já ancião José Barreto, foi colocado de cabeça para baixo, do lado de fora de helicóptero, em sobrevoo no povoado de Buriti Cristalino, onde a família vivia do garimpo.

Bandeira esfarrapada, no Marco dos Mártires

Fomos para a cerimônia religiosa no Memorial dos Mártires, de que participaram poucas pessoas, até porque vigia as regras sanitárias exigidas na pandemia. A missa foi concelebrada pelo bispo auxiliar de Oliveira dos Campinhos e pelos párocos de Brotas, Ipupiara e Buritirama. Comoveu-me a homilia do padre Welliton M. de Souza, de Brotas de Macaúbas, e as músicas cantadas e tocadas por Karina, Maria Cristina, Marta (violão) e Silvio (percussão). O culto foi acompanhado por moradores de Pintadas e contou com a presença do deputado estadual Jacó (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia.

A ausência do Bispo de Lapa, Dom Luiz Flávio Cappio, foi sentida, até porque ele esteve presente nas celebrações anteriores. Curioso a respeito, dirigi-me a ele por e-mail e ele, correto e generoso, me respondeu:

“Paz e bem!

Muito agradecido por sua comunicação. O senhor tem toda razão. Monsenhor Bertolomeu faz muita falta.

Pe. Márcio, pároco de paróquia de Ipupiara, faz o possível de cuidar do espaço. Falta-nos uma pessoa que, como Mons. Bertolomeu, assuma de ser o guardião do Memorial. Outra consequência da pandemia: Monsenhor Bertolomeu faleceu por consequência do estresse causado pela pandemia.

Embora muito desejasse estar, não me foi possível de forma alguma. Celebramos aqui na Barra, sede da Diocese, os 50 anos da morte de Zequinha e Lamarca.

Muito agradecido pela sua ida.  Acredito que outros também tenham sentido o mesmo que o senhor. Tudo isto faz parte de nossas limitações.

Com gratidão e estima,

+Frei Luiz”

Enfim, vamos respeitar os presentes e os ausentes e “amar o próximo como a si mesmo”.

Marco da celebração de 2010

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*Jornalista, produtor editorial e professor universitário. É 1º vice-presidente da ABI. [email protected]

Nossas colunas contam com diferentes autores e colaboradores. As opiniões expostas nos textos não necessariamente refletem o posicionamento da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).
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