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5 filmes sobre jornalismo para assistir no final de semana

A Bahia decretou lockdown neste final de semana, com o objetivo de conter as aglomerações que deixam a população mais suscetível à contaminação por Covid-19. Quem não presta serviço essencial, é obrigado a ficar em casa. Pensando nisso, separamos 5 filmes, entre ficção e documentários, que retratam o cotidiano do jornalismo, ofício frequentemente retratado pelo cinema. Se você é estudante ou profissional da imprensa – ou se interessa pela atividade da imprensa – aproveite!

Conspiração e Poder – baseado em fatos reais, o filme conta o escândalo envolvendo a jornalista Mary Mapes em 2004 que manchou a reputação do âncora Dan Rather. De acordo com crítica publicada no jornal Toda Hora, a obra  levanta “discussão sobre a veiculação de notícias sem a devida checagem das informações e lançar luz às informações que motivaram o escândalo, outros pontos polêmicos, como sexismo, posicionamento político, manipulação, são retratados”. 

Imagem do documentário “Amanda Knox”

Amanda Knox – o documentário americano publicado em 2016 conta a história de Amanda Knox, mulher absolvida da acusação de assassinato de Meredith Kercher em 2007, na Itália. A trama conta como o ato falho do Estado e ainda, a abordagem jornalística levou Amanda a sofrer uma condenação considerada sexista anos após o caso.

The Post “A Guerra Secreta” – A luta do The Washington Post e The New York Times para publicar documentos secretos contendo revelações sobre o envolvimento norte-americanona Guerra do Vietnã é tema central do longa “A Guerra Secreta”. Este filme concorreu a seis categorias no Globo de Ouro e concorreu ao Oscar na categoria de “Melhor Filme” em 2018. Estrelado por Meryl Streep e Tom Hanks, o filme levou o Prêmio Paul Selvin uma nomeação especial concedida pelo ‘Writers Guild of America’ à roteiros que “melhor personificam o espírito dos direitos e liberdades constitucionais e civis que são indispensáveis ​​à sobrevivência dos escritores livres”. 

O Bom Sam – Kate Bradley (Tiya Sircar) é uma repórter que precisa desvendar a história de uma mulher que recebeu um saco de dinheiro de um bom samaritano. O filme busca abordar até que ponto alguém pode ser bom sem nenhuma expectativa de reciprocidade. Embora o longa de ficção não tenha sido muito aclamado pela crítica, aborda os processos de investigação de uma reportagem. 

Òlòtūré “Por Uma Vida Melhor” – O filme de ficção nigeriana  acompanha a jornalista Òlòtūré (Sharon Ooja) protagonista do filme na região de Lagos. Disfarçada de profissional do sexo cujo objetivo é  denunciar a situação de prostituição e o tráfico de mulheres nigerianas. Em seu lançamento, o longa chegou a desbancar o sucesso de Enola Holmes, fixando-se em alguns dias no Top10 de mais assistidos na plataforma de streaming no Brasil.

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Em atividade essencial na pandemia, jornalistas não integram grupos prioritários na vacinação

Pelo menos 94 profissionais de imprensa perderam a vida, do início da pandemia até o final do mês de janeiro. O alto índice de mortes foi revelado pelo “Dossiê Jornalistas Vitimados pela Covid-19”, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A pesquisa realizada pelo Departamento de Saúde, Previdência e Segurança da entidade comprovou a vulnerabilidade dos profissionais que estão expostos nas coberturas jornalísticas. No entanto, mesmo figurando entre as atividades consideradas essenciais no contexto da pandemia, profissionais de imprensa não foram incluídos nos grupos prioritários da vacinação. Algumas categorias profissionais protocolaram, sem êxito, pedidos de antecipação junto ao Ministério da Saúde. A Fenaj, então, orientou os sindicatos locais a procurarem governos estaduais, para também receberem a vacina antes.

“Nos últimos dois meses de 2020 houve um crescimento acelerado e explodiu em janeiro de 2021: 25% dos casos de mortes ocorreram neste mês. Além dos índices de morte dentro da categoria, esses profissionais permanecem na linha de frente na cobertura de reportagens de rua ou em modelo home office, num estágio da pandemia onde não há previsão para vacinação de toda a população brasileira”, destaca a Fenaj. De acordo com o dossiê, quase 25% dessas mortes ocorreram em janeiro de 2021. 8% das vítimas são mulheres; a maioria absoluta dos mortos é composta por homens. 

O Brasil foi o segundo país com o maior número de jornalistas mortos por conta da Covid-19, com 55 vítimas, segundo dados da Press Emblem Campaign (PEC). A entidade afirma que 602 profissionais da imprensa sucumbiram ao vírus no mundo. Não existe no país um banco que reúna de forma consolidada o número de contágios e mortes por coronavírus na categoria, que em dezembro era formada por 49,3 mil profissionais empregados, de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). O coronavírus deixou vítimas fatais também na comunicação baiana ao longo dos últimos 11 meses. Em “Um sopro de esperança”, reportagem publicada pela Associação Bahiana de Imprensa, jornalistas locais que venceram o coronavírus contaram suas experiências. 

“A maior responsável por esses números é a necropolítica negacionista do governo Bolsonaro, mas empresas de comunicação também têm sua parcela ao expor trabalhadores a condições não seguras e, muitas vezes, se omitir em fazer uma contundente crítica e denúncia dos crimes governamentais”, denuncia Norian Segatto, diretor da Fenaj. O jornalista lamenta a postura de colegas que, segundo ele, colaboram para a situação atual. “Infelizmente, sabemos que entre a categoria também há uma minoria de profissionais que compactua com a tese da ‘gripezinha’ e ajuda a disseminar desinformações para a população”, critica.

“Nós, profissionais da notícia, somos linha de frente em qualquer situação: epidemia, pandemia, conflitos sociais, urbanos e rurais, perseguições e cercos; rebeliões e motins”, afirma Ernesto Marques, presidente da ABI. Segundo ele, a demora na execução de um plano nacional de imunização nivela brasileiras e brasileiros, sob qualquer recorte possível. “Somos todos urgentes, no acesso às vacinas, mas os trabalhadores da notícias estão obrigados à exposição que pode ser evitada pela maioria da população. Porque informação é direito fundamental, e a forma mais sofisticada e devastadora de negar este direito é propagar desinformação e desqualificar a imprensa enquanto instituição”, analisa.

Atividade essencial

Os pedidos de antecipação feitos pelos sindicatos de jornalistas se baseiam no Decreto 10.288/2020, publicado em março passado, em meio à crise provocada pela Covid-19. Nele, o governo federal definiu como essenciais as atividades e serviços relacionados à imprensa. De acordo com a determinação presidencial, as medidas previstas em lei para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus “deverão resguardar o exercício pleno e o funcionamento das atividades e dos serviços relacionados à imprensa”. Agora, com o recrudescimento da pandemia e início da vacinação no país, entidades ligadas ao setor foram surpreendidas pela ausência da categoria nas listas de prioridade para a imunização contra a Covid-19.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), Moacy Neves, afirma que a entidade está mobilizada desde o início da pandemia e realizou ações para resguardar a segurança dos jornalistas. “Fizemos no ano passado várias gestões junto à Secretaria de Saúde do Estado e junto às secretarias municipais de saúde para vacinar os jornalistas contra a gripe, porque naquele momento, estando vacinado contra a gripe, poderia não haver dúvidas sobre o diagnóstico de Covid-19, caso algum jornalista fosse acometido”, lembra. De acordo com ele, os pedidos contemplariam toda a categoria, mas especialmente aqueles que estão na linha de frente da reportagem, indo às ruas, fazendo matérias.

Enquanto a Fenaj fez uma solicitação ao governo federal para incluir os profissionais da imprensa na vacinação, o Sinjorba recorreu às autoridades do âmbito estadual. “Entretanto, a gente não prosperou na Secretaria de Saúde porque o governo segue a diretriz do decreto presidencial, que determinou quais são as prioridades e os jornalistas não estão incluídos”, lamenta Neves. O dirigente reconhece que essa é uma realidade enfrentada no país inteiro. Todos os secretários têm reagido nesse sentido, alegando falta de vacinas e que não podem priorizar uma categoria não contemplada pelo Ministério da Saúde. “Continuamos fazendo ações, assim como fizemos junto às empresas no ano passado, para tomarem as medidas de proteção dos colegas. Após as negativas das autoridades nacional e estadual, sempre encaminhamos o pedido às prefeituras. Repetiremos esse procedimento”, assegura o dirigente.

Falta de vacina e imunidade coletiva

Para a médica infectologista Adielma Nizarala, apesar de lidar com o público, a atividade de imprensa não tem uma exposição trabalhista suficiente para gerar um risco que justifique ser colocada no grupo prioritário. “Não temos vacina para todo mundo, precisamos priorizar. Se precisa ‘fasear’, você acaba tendo que fazer escolhas e adotar critérios. Nós estamos na primeira fase da vacinação, onde precisam ser contempladas as pessoas que trabalham diretamente com pacientes com Covid-19 ou profissionais da saúde que trabalham diretamente em hospitais e clínicas com atendimento a público doente”, explica. Idosos com comorbidades importantes e que estejam restritos a instituições de longa permanência, asilados, quilombolas e pessoas com vulnerabilidade social estão entre os grupos priorizados, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (confira aqui).

Até esta terça-feira (23/02) o mundo havia registrado 111.824.687 casos, com 2.476.668 mortes. Dessas, 247.143 apenas no Brasil, que figura em segundo lugar no ranking global. Ou seja, apesar de representar pouco mais de 2% da população mundial, o país responde por mais de 10% dos óbitos. A Bahia figura com 655.481 casos, 11.254 mortos (acompanhe os números no estado). Os números expressivos motivaram o Governo do Estado a decretar novo toque de recolher, para conter o avanço da Covid-19 em Salvador, região metropolitana e interior. Inicialmente, o horário estabelecido foi das 22h às 5h. Esse horário foi ampliado e agora começa mais cedo, às 20h, até o dia 28 de fevereiro (confira as mudanças). Essa ampliação ocorre após a Bahia registrar 80% de ocupação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). 

Gestores e especialistas em saúde alertam que o vírus ainda tem espaço para crescer, e esses danos só podem ser limitados se a população cooperar com as medidas de proteção, até o país atingir a chamada ‘imunidade de rebanho’. Nizarala explica que a imunidade coletiva vai depender do quanto a vacina tenha eficácia na população e também de quantas pessoas tenham adesão à vacina. “Quanto maior a eficácia, menor é o percentual para alcançar a imunidade de rebanho. Quanto menor a eficácia, maior é o percentual de imunidade de rebanho que a gente precisa alcançar”, afirma a médica.

Além da falta de vacina e as quase 5 mil denúncias de “fura-filas”, um dos desafios é que a versão mais recente do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 não contempla nem 50% da população. “No caso da Covid-19, a gente precisa de um valor bem maior, entretanto, essa conta não precisa ser com um prazo definido. Claro que quanto mais precoce isso acontecer melhor porque mais rapidamente a gente se livra dessa pandemia. Mas, se o plano de vacinação continuar, ao final, nós temos que contemplar mais de 90% dessa população”, conclui Nizarala.

Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve ontem (23) a liminar do ministro Ricardo Lewandowski que permite a estados e municípios a compra de vacinas internacionais, ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não tenha registrado os imunizantes. As duas vacinas já aprovadas pelo órgão, para uso emergencial, são a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e a AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz. Já a vacina da Pfizer, primeiro imunizante a conseguir registro definitivo da Agência, ainda não teve a compra acertada pelo governo federal.

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Emiliano José lança livro autobiográfico no Congresso da UFBA

Um mergulho nos tempos do terror. Talvez seja esta a melhor definição de “O cão morde a noite”, décimo quinto livro do jornalista e escritor Emiliano José. São mais de 400 páginas, onde a ditadura militar, nascida em 1964, aparece de corpo inteiro, com prisões, torturas, o arbítrio em estado puro. O livro publicado pela Edufba, editora da Universidade Federal da Bahia, tem prefácio assinado pelo filósofo João Carlos Salles, reitor da instituição de ensino. O lançamento ocorre virtualmente, durante o Congresso da UFBA, nesta terça-feira (23), às 16h30, com participações de Salles, dos jornalistas Adilson Borges e Mônica Bichara, e do próprio autor. O evento abre o 31º Festival de Livros e Autores da UFBA. (Confira ao vivo pelo canal da Edufba no Youtube)

Escrito em primeira pessoa, a obra se diferencia dos outros 14 livros já publicados pelo escritor, autor de muitas biografias: Carlos Lamarca, Carlos Marighella, padre Renzo Rossi e a última, sobre Waldir Pires, em dois volumes. Mas, apesar de ser autobiográfica, está longe de ser relato exclusivo da vida do autor. “É uma outra natureza. Nesse 15º livro, eu inauguro um caminho de falar em primeira pessoa, e de revelar-me mais, segundo as minhas memórias e lembranças. É diferente de todo o resto que produzi até hoje, e onde portanto abro o coração. Falo aquilo que penso e dialogando permanentemente com o leitor, numa espécie de roda de conversa à beira de fogueira lá no sertão”, adianta Emiliano José.

Segundo ele, esse livro dá a chance de o leitor conhecer o autor. “Tento revelar mais da minha subjetividade. Revelo rapidamente um bocado da minha formação teórica, de como nasceu a minha militância política, de como eu era um cristão conservador e passar à militância revolucionária a partir de certas influências. O leitor agora vai conhecer mais o autor dos 14 livros anteriores, conhecer também a minha família, suas desditas e suas belezas”, destaca o jornalista.

Um livro em transe

“O cão morde a noite” não aborda apenas a década de 60, ele invade a década de 70, que é quando Emiliano é preso e solto, em finais de 1974. “Eu analiso esse período, um período duro, de terror, do AI-5, período em que o filho chorava e a mãe não via, e que vai de 13 de dezembro de 1968 até a assunção do general Ernesto Geisel, que assume em 1974, com a promessa da distenção lenta e gradual, mas no entanto continua a matar”, conta Emiliano. Para o autor, seu mais novo livro relata e recorda tanto os sonhos, esperanças e utopias de uma geração quanto o terror, a ditadura, as mortes, as prisões, os sequestros e os desaparecimentos. “É um livro que toca numa ferida, a existência de uma ditadura que não podemos esquecer e cujo espectro nos ronda até hoje, não só pelas lembranças em todos nós sobreviventes, mas pelas posições declaradas desde a campanha pelo atual presidente, um admirador da morte, da tortura e da ditadura”, observa.

“O texto de Emiliano é com um tecido em transe, corpos correndo, corpos sendo afogados, sangue no pulso e na boca. Grito e silêncio. Transe. O trato feito consigo mesmo de nada delatar é como um pacto com a história, e ora se afirma, ora se vê desafiado. No caso de Emiliano, nunca se afrouxa. Morto, vivo, desmaiado, acordado – transe. Como tudo tem nome, tem data, no texto cinematográfico de Emiliano!”, elogia João Carlos Salles.

“É como se ele pudesse nos reconstituir cada cena e cada personagem chamando-as pelo nome. Em alguns momentos, tão intensa a trama e a narrativa que chegamos a sentir-lhes o cheiro. Esse livro, então, assim meio em transe, como um filho de cinema novo, como um Corisco que não se entrega, é um canto que marca muros e mentes, assim como um dia, em Salvador (e em parte, para protegê-lo, tornando pública sua prisão), apareceu a pichação ‘Liberdade para Emiliano’.”, registra o reitor no prefácio.

Serviço

Lançamento do livro “O cão morde a noite”

Dia 23/02 (terça-feira), às 16h30

Congresso Virtual UFBA 2021

Ao vivo pelo canal da Edufba no Youtube (clique aqui)

>> JOSÉ, Emiliano. O cão morde a noite / Emiliano José. – Salvador: EDUFBA, 2020. 426 p.

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Congresso da UFBA aborda comunicação da ciência e jornalismo científico na pandemia

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) realiza, de 22 a 26 de fevereiro, a segunda edição de seu Congresso Virtual. O ato de abertura começará às 10h, com discurso do reitor João Carlos Salles, seguido da conferência inaugural “O exercício e a dignidade do pensamento: o lugar da universidade brasileira”, às 10h30, com a filósofa e professora Marilena Chauí. A edição de 2021 traz na programação mais de mil atividades ao vivo, distribuídas em 27 salas simultâneas. Entre elas, mesas que abordam teoria e prática na área da comunicação, com debates sobre as bases da pesquisa contemporânea em comunicação da ciência e jornalismo científico, divulgação científica na pandemia e práticas profissionais do telejornalismo.

A cerimônia de abertura contará com o toque dos alabês do projeto Rum Alagbê, regidos por Iuri Passos, o berimbau do mestre Nenel e os violoncelos da Orquestra Sinfônica da UFBA, regidos pelo maestro José Maurício Brandão, com a participação das solistas Vanda Otero e Flávia Albano. A programação do evento prossegue à tarde, Para assistir, o público deve consultar a grade de programação em http://www.congresso2021.ufba.br/e clicar na atividade desejada.

“A UFBA mostra a sua pesquisa, a sua extensão, como lugar de excelência em todas as áreas do saber, lugar de ciência, cultura e arte. A UFBA também é lugar de reflexão. Não pode se furtar, portanto, ao debate dos temas mais candentes: a pandemia, a violência, o racismo, a crise econômica, a crise mundial. Venha participar conosco desse momento de encontro, de exercício da autonomia universitária. A UFBA é, assim, o lugar natural, como toda universidade pública, de conhecimento, espaço de combate aos preconceitos. É o lugar natural de resistência a toda forma de obscurantismo e autoritarismo. Esteja conosco. Estamos juntos”, convida o reitor João Carlos Salles.

Com mais de 16 mil participantes já inscritos até o momento, o Congresso Virtual 2021 será o maior já realizado pela UFBA. Além de convidados de destaque nacional e internacional da ciência, da cultura e da arte, a programação traz mais de 900 mesas de discussão sobre temas importantes na atualidade, 143 atividades artísticas gravadas e mais de 3 mil vídeo-pôsteres de estudantes da UFBA apresentando suas atividades de pesquisa. Embora não seja necessário estar inscrito para assistir às atividades, os inscritos terão direito a certificado de participação, já que o evento integra a carga horária do semestre letivo 2021.1 da UFBA.

Pioneirismo

Idealizado pela Administração Central da UFBA, em tempos de necessário isolamento social por conta do coronavírus, o objetivo do Congresso Virtual é proporcionar à comunidade universitária um espaço de encontro e demonstração da vitalidade de sua pesquisa, ensino e extensão, contemplando também a livre expressão artística e a reflexão crítica sobre a atual conjuntura.  O evento, seguindo os quatro grandes congressos anuais que a UFBA realiza desde 2016, foi uma iniciativa pioneira, cujo sucesso estimulou a realização de atividades em formato semelhante por outras instituições em todo o país.

A primeira edição do Congresso Virtual, realizada em maio de 2020, registrou mais de 38 mil inscritos (dos quais 15 mil integrantes da UFBA) e mais de 126 mil espectadores pelo Youtube, gerando um total de 638 mil visualizações. Ao todo, foram realizadas 440 atividades ao vivo e outras 191 gravadas, além de 256 intervenções artísticas e mais de mil vídeo-pôsteres de 5 minutos enviados por estudantes.

Destaques da programação 2021, na área da comunicação:

24/02

Sala J | 10h30-12h: “Bases teóricas da pesquisa contemporânea em comunicação da ciência e jornalismo científico”.

Com Luisa Massarani, Isaltina Mello Gomes, Natália Flores, Yuri Castelfranchi, Mariluce Moura

Dia 26/02

Sala F | 13h30-15h00: “Comunicação científica em tempos de pandemia: o caso da Rede Covida”

Com Suzana Barbosa, Raíza Tourinho, Adalton dos Anjos Fonseca, Luciellen Lima, Karina Costa

Sala G |19h30-21h00: “O telejornalismo no tempo da Covid-19. O ensino de práticas profissionais”

Alfredo Eurico Pereira Vizeu Junior, Iluska M S Coutinho, Vítor Curvelo Fontes Belém, Washington José Souza Filho

Confira a programação completa.

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