2024 foi um ano de avanços e desafios sem precedentes para a Associação Bahiana de Imprensa. Venha conosco em uma retrospectiva pelos acontecimentos que marcaram a nossa atuação este ano, passando pelas disputas em torno do Edifício Ranulfo Oliveira, nossas parcerias e projetos culturais, e os colegas que nos deixaram.
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Série Lunar
Blog das Vidas
A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) informa que estará em férias coletivas no período de 23 de dezembro de 2024 a 23 de janeiro de 2025. Durante esse intervalo, os atendimentos e atividades estarão suspensos, garantindo um merecido descanso para a equipe que tanto contribui para o fortalecimento do jornalismo e da comunicação na Bahia, mesmo diante dos recentes desafios financeiros que a entidade atravessa.
Para atender a eventuais situações urgentes para nossa categoria, o e-mail da Assessoria de Comunicação ([email protected]) será o canal exclusivo em funcionamento. Além disso, o site institucional da ABI continuará sendo atualizado regularmente, refletindo nosso compromisso inabalável com leitores e anunciantes.
Neste momento de pausa e renovação, a ABI deseja boas festas e um 2025 repleto de conquistas ao seu quadro de funcionárias e funcionários, associadas e associados, diretoria, fornecedores e parceiros. Esses votos também se estendem a seus familiares, que fazem parte dessa grande rede de apoio e inspiração.
Que o próximo ano traga muitas boas notícias, união e novas oportunidades! 🌟
O presidente da Associação Bahiana de Imprensa, Ernesto Marques, participou hoje (18) de uma reunião em formato híbrido da Secretaria de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM-PR).
Foram colocadas em pauta as atividades do Departamento de Liberdade de Expressão e Enfrentamento à Desinformação (DLIB) da pasta, traçando uma retrospectiva de 2024 e planos para o ano que vem. Entre esses planos, discutiu-se a adesão à Iniciativa Global de Integridade da Informação sobre Mudanças Climáticas, lançada durante a Cúpula de Líderes do G20 em novembro, e ações de promoção da sustentabilidade do jornalismo no Brasil.
Para o presidente da ABI, o debate sobre a sustentabilidade do jornalismo no Brasil não pode ficar restrito ao meio acadêmico e aos dirigentes de entidades comprometidas com a comunicação democrática, mas deve chegar também às redações. “Pontuei a necessidade de uma abordagem específica para jornalistas que estão nas redações e passam ao largo desses debates, como se não fossem vitais para a sobrevivência das próprias empresas jornalísticas”, relatou Marques.
Leia também:
A Associação Bahiana de Imprensa chega ao fim de 2024 com o marco lastimável de um ano sem poder operar o Museu de Imprensa, localizado no térreo do Edifício Ranulfo Oliveira, no Centro Histórico de Salvador. A Associação se viu obrigada a suspender as atividades do museu, que abrigou exposições como a que homenageou o fotojornalista Anízio Carvalho, após precisar investir quase R$ 1 milhão para modernizar o Ed. Ranulfo Oliveira por solicitação da Prefeitura Municipal de Salvador, locatária de parte do imóvel. Além desse investimento, os contratos referentes à locação pela Prefeitura já completam mais de 9 anos com valores congelados, forçando a ABI a adotar medidas extremas de corte de gastos.
O presidente da ABI, Ernesto Marques, lamentou o aniversário de fechamento do museu, enquanto espera a concretização do último convite do Prefeito Bruno Reis para negociar a regularização do aluguel, feito no dia 2 de dezembro. “[Esse museu] custou muito trabalho, foram quase 350 mil reais que a ABI investiu e agora vem mais uma temporada de verão que vamos estar com o museu fechado. É inadmissível isso, e a ABI continua esperando o convite que o Prefeito disse que faria para resolver o assunto”, frisou.
“A persistir a anomalia contratual que asfixia a quase centenária Associação Bahiana de Imprensa, os prejuízos alcançarão os acervos do Museu e da Biblioteca Jorge Calmon”, adverte o presidente. As rotinas de conservação foram severamente prejudicadas pela adoção do trabalho remoto, explica Marques.
Além disso, a ABI teve que abrir mão de vários projetos que demandaram anos de muito trabalho. O projeto Casa da Palavra, versão repaginada do velho Museu Casa de Ruy Barbosa, também está praticamente inviabilizado a esta altura. Da mesma forma, a casa onde Ruy nasceu e viveu até os 16 anos já poderia ter sido recuperada com recursos do PAC Cidades Históricas, mas faltou dinheiro para contratar os projetos necessários. Os acervos da Casa de Ruy estão numa reserva técnica improvisada, mas sem os trabalhos de restauro, documentos, livros, fotografias e obras de arte estão em franco processo de degradação.