ABI BAHIANA Notícias

Projeto Sarau da Imprensa discute temas contemporâneos na sede da ABI

A partir deste mês, o projeto Sarau da Imprensa vai discutir, com uma série de seis encontros, temas contemporâneos. Para a abertura do Sarau, na quinta-feira (28), às 19 h, será debatido o tema “Cinema e Tolerância” com as participações do cineasta ítalo-egípcio-baiano, Max Gaggino; da roteirista e crítica de cinema, Amanda Aouad; e a banda Herbert & Richards, especializada em canções de trilhas sonoras de filmes. As atividades são gratuitas e acontecem no auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Centro Histórico de Salvador.

Os debates serão mediados pelo jornalista Ernesto Marques, idealizador do projeto e vice-presidente da ABI, e sempre contarão com a participação de convidados, além de apresentações artísticas que dialogam com o tema proposto em cada encontro. “Na abertura oficial do Sarau, as discussões serão conduzidas na perspectiva do cinema e de como ele contribui para estabelecer ou problematizar a tolerância, tão questionada nas discussões atuais”, destaca Marques.

A série de saraus acontecerá de janeiro a junho deste ano, sendo um encontro por mês, sempre às quintas-feiras, às 19h. A meta é colocar na ordem do dia assuntos relevantes para a sociedade, que não encontram espaço para discussões aprofundadas. Este primeiro Sarau prestará homenagens ao jornalista José do Patrocínio, morto em 29 de janeiro de 1905. Considerado por seus biógrafos o maior de todos os jornalistas da abolição, destacou-se como uma das figuras mais importantes dos movimentos Abolicionista e Republicano no Brasil.

Estreia do Sarau da Imprensa
O premiado curta-metragem Haram, vencedor do Kikito de Ouro, será exibido no lançamento oficial do projeto

Para dar início aos debates, será exibido durante o lançamento do Sarau o curta-metragem Haram, de Gaggino, premiado recentemente com o Kikito de Ouro, no Festival de Gramado. O filme, que aborda a tolerância, conta a história de Salwa, uma imigrante muçulmana, que fugiu da guerra na Palestina e se refugiou em Salvador com seu marido, Farid. Neste tempo, Salwa conhece Felícia, uma menina de dez anos, e logo começa um intercâmbio cultural entre as duas. (Curios@? Confira um pouco aqui) .

Temáticas

Ao longo dos seis meses do Sarau da Imprensa, os seguintes temas serão abordados: Cinema e TolerânciaMúsica, Baianidade e Lugar de FalaCênicas e SustentabilidadeArtes Visuais e O Real Des-vistoA Escrita e o PoderFotografia, Novas Tecnologias e Futuro. Podem participar estudantes, profissionais liberais, classe artística, formadores de opinião e demais interessados.

De acordo com a jornalista e cineasta Ceci Alves, curadora e uma das organizadoras do projeto, os temas escolhidos para compor a programação do Sarau da Imprensa sempre terão, como referência, acontecimentos importantes para a imprensa do Brasil e do mundo. À frente da curadoria das atividades também está o jornalista e poeta Nilson Galvão. Já a também jornalista, além de cantora e compositora Rita Tavares é encarregada da direção artística do Sarau da Imprensa.

Os temas serão amplamente debatidos no Auditório Samuel Celestino, um espaço multiuso com capacidade para 150 lugares, que também conta com uma varanda, na qual estão previstos recitais, apresentações cênicas e musicais. O projeto Sarau da Imprensa tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Sobre os convidados

Max Gaggino – Filho de pai italiano e mãe egípcia, o diretor está radicado na Bahia desde 2008. Em Salvador, fundou a produtora de cinema Carcamano Filmes. Fomentador do movimento musical independente, realizou mais de 20 videoclipes de baixo orçamento em diversas comunidades soteropolitanas. Em 2015, seu curta-metragem Haram ganhou o Kikito no Festival Internacional de Cinema de Gramado. Haram é o primeiro curta do diretor, que também tem no currículo o longa de ficçãoContracorrente (2014) e o longa documental Menino Joel (2012).

Amanda Aouad – Crítica afiliada à Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), é doutoranda em Comunicação e Cultura Contemporânea pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), especialista em Cinema pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal) e uma das criadoras do site CinePipocaCult. É também roteirista do núcleo Anima Bahia e dos curtas Ponto de InterrogaçãoCidade das Águas e Dia de Cão. Também é docente na Faculdade Ibes e no curso de especialização Estação do Drama, da Faculdade de Comunicação (Facom), da Ufba.

Herbert & Richards – Explorando clássicos da música e do cinema, a Herbert & Richard transporta o público para a dimensão da sétima arte. No palco, a banda faz um espetáculo audiovisual apresentando canções de trilhas sonoras, enquanto trechos dos filmes são projetados simultaneamente por uma VJ. A banda é composta pelo músico e produtor cultural Valdir Andrade, ex-integrante de bandas como Beatles in Senna etraVoltA; o guitarrista Eric Assmar, vencedor do Prêmio Caymmi 2015, que acompanhou artistas como Marcelo Nova e Álvaro Assmar; o maestro Rangel Menezes, com formação clássica e experiência em arranjos e composição; a cantora e atriz Lorenight; e os músicos Cássio Brasil e Shande Moura.

Serviço
O que:
 Abertura oficial do projeto Sarau da Imprensa
Quando: dia 28 de janeiro de 2016, às 19 horas
Onde: Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa – ABI (Rua Guedes Brito, nº 1, edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar,  no Centro Histórico de Salvador)
Quanto: Todas as atividades são gratuitas

Programação do Sarau da Imprensa
Cinema e Tolerância
Dia 28 de Janeiro, às 19 horas –
 Em homenagem ao jornalista José do Patrocínio, o jornalista da Abolição, morto em 29 de janeiro de 1905.
Convidados: Amanda Aouad e Max Gaggino
Atração musical: Banda Herbert & Richards

Mais informações:

Clube Press – Assessoria de Comunicação
Assessoria de Imprensa e Mídias Sociais
Marcos Paulo Sales – Jornalista MTb 2246
Contato: (71) 99632-6252/ 99135-5465
E-mail: [email protected] 
Site: www.clubepress.com.br
Facebook: www.fb.com/clubepress

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ABI BAHIANA

Imprensa baiana lamenta morte do jornalista Otacílio Fonseca

A notícia do falecimento do jornalista Otacílio Fonseca causou comoção entre profissionais da imprensa na Bahia. Ex-editor de política do jornal A Tarde, Otacílio foi um dos jornalistas mais atuantes em Salvador e é considerado uma referência para o jornalismo baiano nos anos 70 e 80. O presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro, ressaltou o talento do jornalista sepultado na manhã deste domingo (24). De acordo com o dirigente, Otacílio teve o apoio da entidade, que acompanhou seu sofrimento e foi solidária nessa fase da sua vida. “A ABI lamenta profundamente tão significativa perda para o jornalismo. Todos foram marcados pelo seu caráter e idoneidade. Fica a expectativa de que os seus exemplos permanecerão sendo cultivados”.

Pelo Facebook, o jornalista Antonio Jorge Moura lastimou a morte do colega, que classificou como “exemplo de profissional digno do jornalismo”, além de destacar a difícil situação financeira atravessada pelo jornalista nos últimos tempos. “Não acumulou valores, acumulou valor humano e profissional. Empobreceu como empobrecem todos os aposentados que vivem exclusivamente do vencimento da Previdência Social e não tiram renda de investimentos bancários, embora tenha trabalhado em um deles. Otacílio e suas feijoadas memoráveis deixaram história. Agora tem lugar cativo na eternidade onde ficam os de bom coração!”.

Ao longo do dia, foram publicadas diversas mensagens que lamentaram a perda e demonstraram solidariedade com os familiares e amigos de Otacílio. O jornalista e editor do site Bahia em Pauta, Vitor Hugo Soares também se pronunciou. “Triste e dolorosa notícia para o jornalismo da Bahia e do País. Ele foi a minha primeira grande referência profissional quando comecei a trabalhar na redação de A Tarde (com janelas abertas para a Praça Castro Alves e para o mar da Baía de Todos os Santos, e ele editava a página de Polícia do mais importante jornal do Nordeste na época)”, ressaltou.

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Cobertura da tragédia em Mariana vence prêmio de jornalismo

capa_EMA cobertura intensa do jornal Estado de Minas sobre a maior tragédia socioambiental do país, provocada pelo rompimento de barragem da empresa Samarco, em Mariana (MG), venceu a quarta edição do prêmio de Jornalismo Promotor de Justiça Chico Lins. O trabalho mobilizou mais de 100 profissionais da empresa – entre repórteres, repórteres fotográficos, editores, ilustradores, diagramadores e motoristas. O objetivo do prêmio, segundo a Associação Mineira do Ministério Público, é estimular a publicação de matérias relacionadas com a atuação do Ministério Público brasileiro e reconhecer e premiar trabalhos jornalísticos que se destaquem por tornarem acessíveis ao público informações sobre o MP.

Indicação de leitura: Uma análise da cobertura socioambiental

O promotor que dá nome ao prêmio, Francisco José Lins do Rêgo Santos, era secretário da Promotoria de Defesa do Consumidor, o Procon Estadual, quando foi assassinado, em 25 de janeiro de 2002. Chico Lins, como era conhecido pelos colegas, foi morto com sete tiros durante investigação da máfia dos combustíveis em Minas Gerais. A premiação será no dia 25, quando se completa mais um ano da morte do promotor.

*Informações do EM.

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Jornalista do “Washington Post” e outros dois americanos são libertados pelo Irã

 O jornalista Jason Rezaian e outros dois iranianos-americanos libertados por Teerã em troca de sete prisioneiros detido dos Estados Unidos deixaram o Irã no último domingo (17/1). Eles embarcaram num voo rumo à Suíça. O Washington Post confirmou que o correspondente no Irã saiu da prisão de Evine. “Estamos aliviados que o pesadelo de Jason e sua família, que durou 545 dias, finalmente tenha chegado ao fim”, destacou o diretor do jornal, Frederick Ryan, em comunicado.

No voo, também estavam o ex-marine Amir Hekmati e o pastor Said Abdeini. Apenas um quarto libertado, Nosratollah Khosravi, não embarcou na aeronave. Ainda não se sabe o motivo. De acordo com o jornal, Rezaian deixou o país ao lado da esposa, Yeganeh Salehi. O Post disse também que ele está “satisfeito com a libertação pelo Irã de outros americanos”, mas não deu mais detalhes.

Leia: “Washington Post” recorrerá contra condenação de correspondente no Irã

Em um editorial, a publicação criticou as autoridades judiciais iranianas, que “violaram repetidamente as próprias leis do Irã, entre outras coisas, com a prisão do jornalista do Post durante meses – em regime de isolamento na maior parte do tempo – antes da apresentação de denúncias, o que não lhe permitiu praticamente nenhum contato antes do julgamento com a defesa”.

Rezaian estava detido desde julho de 2014 por uma denúncia de  “espionagem e propaganda contra o governo”. Apesar do acordo, até o momento, o Washinton Post não recebeu nenhuma confirmação da saída do jornalista do país.
A negociação ocorre às vésperas da entrada em vigor do pacto nuclear entre os países. Em julho do ano passado, depois de diversas propostas, o Irã aceitou um acordo para limitar sua atividade nuclear em troca da suspensão de sanções econômicas internacionais.

*Informações: Portal IMPRENSA

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