ABI BAHIANA Notícias

Diretoria da ABI é eleita para o biênio 2017-2019

Os sócios da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) elegeram nesta quarta (30) a diretoria que vai conduzir a entidade no biênio 2017-2019. Pela manhã, a sessão foi aberta pelo jornalista Samuel Celestino, presidente da Assembleia Geral da ABI. Na reunião, foram apresentados o Relatório da Diretoria – biênio 2015/2017, o parecer do Conselho Fiscal sobre prestação de contas do exercício, ambos aprovados. Em seguida, houve a abertura das eleições, tendo sido o processo de votação encerrado às 17h.

 À frente da chapa que tomará posse em 13 de setembro, a “União”, o presidente da ABI, Walter Pinheiro, destacou as realizações do último mandato, como o equilíbrio das contas da instituição – que completou 87 anos de fundação no dia 17 de agosto. A manutenção dos equipamentos culturais da ABI, a exemplo da Biblioteca Jorge Calmon e da Casa de Ruy Barbosa, também mereceram o relevo do dirigente. Ele apresentou um relatório sobre a atuação da entidade no combate à violência contra profissionais da imprensa e citou episódios de abordagens truculentas por parte da PM, assunto amplamente debatido durante a última reunião da ABI.

Walter Pinheiro também adiantou ambições da chapa eleita. De acordo com ele, a prioridade dessa gestão é fazer a reforma estatutária, um objetivo que eles traçaram no biênio passado, mas que não foi concretizado. “Estou muito convicto de que, com a participação da diretoria, cumpriremos todas as metas”. A criação de atrativos para os associados é citada por ele como umas das formas de conseguir a renovação do quadro, outro antigo desejo.

Segundo ele, está sendo articulada a reabertura do Museu de Imprensa. “É um grande sonho porque oferece mais um espaço cultural para a comunidade. Será uma importante realização. Vem sendo feito um trabalho excelente na preparação do acervo, composto por coleções magníficas que temos recebido por meio de doações”, garantiu. “Vamos realizar obras para valorizar o prédio da ABI cada vez mais e contribuir para a revitalização do Centro Histórico de Salvador”. Além disso, o presidente anunciou que em breve a instituição vai contar com um novo site institucional. “Estamos felizes com os rumos do site e queremos aprimorá-lo, ampliar os recursos, tornando-o mais moderno, informativo e atraente”.

Participaram da reunião os diretores: Samuel Celestino da Silva Filho, Antônio Walter dos Santos Pinheiro, Antônio Jorge Moura, Antônio P. de Matos Jr., Agostinho José Muniz Filho, Carmelito Walter de Almeida, Eliezer Varjão Bonfim, Jair dos Santos Cezarinho, Jorge Vital de Lima, José Valter de Lessa Pontes, Luís Guilherme Pontes Tavares, Luís Hermano Abbehusen, Jorge Luiz Ramos, Heloisa Gerbasi Sampaio, Nelson José de Carvalho, Sidney Rezende, Raimundo Marinho dos Santos, Raimundo Campos Vieira, Roberto Roberto Eloy da Costa, Sérgio Augusto Soares Mattos e Valber Roberto Carneiro Carvalho.

  • Confira aqui a composição da Diretoria 2017-2019
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ABI faz balanço de gestão e convoca Eleições para o biênio 2017-2019

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) convoca todos os seus associados para as Eleições referentes ao biênio 2017-2019. A votação ocorre nesta quarta-feira (30), quando a Assembleia Geral da ABI será instalada e o Conselho Fiscal avaliará as contas da atual gestão. O sócios poderão votar o dia todo na sede da entidade, na Rua Guedes de Brito, 1, Edifício Ranulfo Oliveira – Praça da Sé (em cima da Prefeitura-Bairro Brotas/Centro), no Centro Histórico de Salvador.

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Notícias

“Não tem notícia sem gente”, afirma Rose Nogueira, homenageada do Prêmio Vladimir Herzog

“A palavra mais importante hoje no jornalismo é humanização. Não tem notícia sem gente. É preciso questionar: do ponto de vista humano, o que isso representa?”, avalia Rose Nogueira (71), homenageada da 39.ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A jornalista aposentada há quatro anos, depois de mais de 50 dedicados ao ofício da notícia, passou por empresas como a “Folha da Tarde”, Editora Abril, Rede Globo e TV Cultura. Ela concedeu ao Portal IMPRENSA uma entrevista em que reflete sobre jornalismo e sociedade, e faz duras críticas às coberturas jornalísticas atuais. Uma delas é a escassez de grandes reportagens.

Foto: reprodução/Rede Globo
Foto: reprodução/Rede Globo

Para ela, “a primeira aula de jornalismo não deveria ser ‘quem’, ‘como’, ‘quando’, ‘onde’ e ‘por quê’, mas ‘eu sei’, ‘você sabe’ e ‘ele não sabe’”, afirma a jornalista, que protesta contra a falta de reportagens mais elaboradas na TV. “Os programas estão reduzidos, você coloca as pessoas conversando no estúdio e cadê as matérias? Parece que você é obrigado a se informar em outro veículo para, então, poder assistir ao jornal, que só tem comentários. Falta reportagem na TV”, diz. Segundo ela, os comentaristas de estúdio ajudam a fomentar o sentimento de intolerância presente na sociedade. “Ninguém analisa o fato, o comentário já vem pronto. Defendo a volta das grandes reportagens, matéria que tem suíte. Toda matéria tem repercussão e gera fato novo”.

Rose Nogueira chegou à TV Cultura em 1973 e foi colega de Vladimir Herzog, o Vlado – jornalista morto depois de sofrer tortura na dependência do II Exército/SP (Doi-Codi), em 1975. “Já tinha quase 10 anos de imprensa, mas não entendia nada sobre movimento, quem me ensinou tudo foi o Vlado”, lembra. Na época, era ele quem fechava o jornal. “Ele salvava a matéria e com ele aprendi a cortar, respeitar a respiração do entrevistado. Foi um grande amigo que perdi, como tanto outros”, lamenta a profissional, que foi presa e levada ao Departamento de Ordem Política e Social (Dops) em 4 de novembro de 1969, mesmo dia da morte de Carlos Marighella. Transferida para o Presídio Tiradentes, Rose passou nove meses afastada de seu filho de um mês, enquanto era torturada pelo regime militar.

A jornalista, cujo depoimento à Comissão da Verdade ajudou a apontar e esclarecer crimes cometidos durante a ditadura militar, destaca o fato de que, na época do regime, as redações não tinham as ferramentas que têm hoje. “Existe muito mais acesso para escrever uma matéria, o jornalista está mais bem preparado”. Ela acredita que os profissionais não estão aproveitando essas vantagens. Apesar de compreender as dificuldades que atingiram as redações, Rose reforça sua crítica ao modo como se tem feito jornalismo. “É ano de crise, redações reduzidas, salários achatados, demissões de companheiros de alta qualidade e a gente sofre com isso, é claro. Mas daí, vem o cara do Ministério Público, fala alguma coisa e ninguém questiona. Espera apenas um release ou vazamento”, observou.

O prêmio – Em outubro, durante a 39.ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, Rose Nogueira vai compartilhar os louros de uma vida de trabalho com os saudosos Dom Paulo Evaristo Arns e Tim Lopes. A premiação tem o objetivo de estimular, reconhecer e homenagear jornalistas que, por meio de seu trabalho, contribuem para a promoção dos Direitos Humanos e da Democracia, e se destacam na defesa desses valores fundamentais. Dom Paulo, morto em 2016, foi figura de grande importância na época da ditadura, enfrentando os militares a favor dos jornalistas e outros cidadãos. Já Tim Lopes, foi assassinado em 2002 durante a realização de uma reportagem sobre o tráfico de drogas no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

*Informações do Portal IMPRENSA

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ABI solidariza-se com familiares das vítimas do naufrágio em Mar Grande

O presidente da ABI-Associação Bahiana de Imprensa, Antônio Walter Pinheiro, distribuiu Nota de Pesar pela lamentável tragédia que abalou a sociedade baiana nesta quinta-feira (24/08). A manifestação visa solidarizar-se com os familiares das vítimas do naufrágio da lancha “Cavalo Marinho I” e, ao mesmo tempo, requerer maior rigor das autoridades no monitoramento do tráfego de embarcações na Baía de Todos os Santos.

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