ABI BAHIANA

ABI e Associação Baiana dos Produtores de Algodão dialogam sobre Prêmio de Jornalismo

Na tarde desta quarta-feira (31), a Associação Bahiana de Imprensa, representada pela 2ª vice-presidente Suely Temporal, recebeu a assessora de comunicação da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Nadja Borges. A visita, que busca estreitar os laços entre as duas entidades, destacou o Prêmio Abapa de Jornalismo, promovido há quatro anos. Voltada para profissionais e acadêmicos de comunicação, a iniciativa busca fomentar a cobertura especializada no agronegócio, em particular na produção e cadeia produtiva de algodão na Bahia.

O prêmio destaca o papel fundamental do agronegócio na geração de emprego e renda para o estado, frisando o potencial de aquecer a economia de maneira sustentável. O concurso de reportagens tem incentivado a produção de conteúdos aprofundados sobre a produção e a cadeia produtiva do algodão, visando atrair a atenção das mídias local, regional e nacional. O encontro reforça o compromisso da ABI em colaborar com iniciativas que valorizam o jornalismo especializado. 

“Para nós, é motivo de satisfação apoiar esta iniciativa que promove ainda mais a integração da ABI com os profissionais de toda a Bahia”, destacou a vice-presidente, Suely Temporal.

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ABI BAHIANA

Sinjorba, ABI e Fenaj repudiam investidas contra jornalista Wendel Novais

Sem surpresa, mas com extrema preocupação, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) tomaram conhecimento de uma postagem feita em rede social por um coronel reformado da Polícia Militar da Bahia, que investe contra o repórter Wendel de Novais, do jornal CORREIO.

Na postagem, o coronel reformado critica o repórter pela publicação de matéria no referido veículo. Com o título “Com 33 chacinas policiais, Salvador e RMS superam índices do Rio de Janeiro“, o texto trouxe números coletados pelo Instituto Fogo Cruzado, que mapeou as chacinas ocorridas em Salvador e Região Metropolitana em 2023. Segundo informa a matéria, a Organização Não Governamental diz que 33 das 48 ocorrências desta natureza foram em ações ou operações policiais.

Segundo o militar inativo, autor da postagem, usar o termo “chacina” seria uma tentativa de o jornalista desqualificar a Polícia Militar, um desrespeito aos policiais e encorajamento à criminalidade. Marcando a conta do repórter na rede social em seu post, portanto identificando-o aos seus seguidores, ele conclui colocando-se à disposição de Wendel para “conversar” sobre segurança pública.

Em nenhum momento o coronel reformado citou o Instituto Fogo Cruzado ou o jornal CORREIO, limitando-se a direcionar sua crítica ao lado mais fraco, o jornalista. Queremos crer que, autoproclamado conhecedor de segurança pública, falte ao militar conhecimento de como funcionam redações de jornais. Sem prejuízo do conteúdo da referida matéria, baseada em números e com fonte identificada, cabe esclarecer que o repórter não escolhe sua pauta, não tem a decisão final sobre a publicação do seu trabalho e nem comanda a linha editorial do veículo.

Instamos cuidado àqueles que se arvoram a falar por coletivos, especialmente em tema tão sensível como é segurança. Além, claro, de evitar se mostrar incoerente ao cobrar responsabilidade alheia ou atrever-se a insinuar que o profissional não usou as faculdades do pensamento antes de escrever. Cite-se, a postagem em questão rendeu vários comentários, entre os quais este que reproduzimos: “No caso de um pseudo-jornalista desses ser vítima de um menino de vó, seria tão bom a PM evitar seu trabalho pra que o número de “chacinas” diminuísse”. Fica o alerta.

Por fim, pedimos aos colegas da imprensa cuidado na repercussão de posturas de indignação como essa, especialmente em ano eleitoral, momento em que determinadas posições rendem muitos cliques em bolhas de internet, além de votos. Os dados dos relatórios da violência contra profissionais de imprensa entre 2019 e 2022, produzidos pela Fenaj, mostram bem o resultado de se dar palanque gratuito para discursos de ódio.

Este caso de Wendel de Novais será acompanhado no âmbito de Rede Agostinho Muniz de Combate à Violência contra Profissionais de Imprensa.

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Notícias

ESPM e J&Cia realizam pesquisa sobre o uso de IA por jornalistas brasileiros

O curso de Jornalismo da ESPM-SP, com o apoio do J&Cia, iniciou uma pesquisa sobre o uso de inteligência artificial generativa por jornalistas brasileiros.

O foco do levantamento é identificar o nível de conhecimento da inteligência artificial generativa pela categoria e checar o grau de conhecimento e de utilização de ferramentas de IA na produção e nos negócios jornalísticos. O estudo também quer mapear as preocupações que envolvem o uso dessa tecnologia na atividade profissional.

Todos os jornalistas que atuam no País podem responder à pesquisa por meio do questionário disponível neste formulário: Pesquisa A inteligência artificial para jornalistas brasileiros.

Segundo o Portal dos Jornalistas, os dados obtidos serão utilizados para trabalhos acadêmicos/científicos e para a produção de notícias sobre o tema no J&Cia, sempre com preservação dos nomes dos participantes.

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Notícias

Farol lança guia sobre Inteligência Artificial para jornalistas

Há um ano era lançado o ChatGPT e o jornalismo passou a ser afetado por grandes modelos de linguagem (LLMs, na sigla em inglês). Se por um lado trazem o potencial de diminuir o tempo perdido em tarefas rotineiras, essas grandes janelas abertas pelas instruções (prompts) e seu universo novo de possibilidades também suscitam questionamentos.

O Farol Jornalismo tentou capturar o que é fundamental nessa discussão e lançou o guia O mínimo que um jornalista precisa saber sobre Inteligência Artificial para começar 2024.

A publicação se debruça sobre diretrizes, ética, relatórios, legislação/regulação, “como funciona a IA”, além de abordar as utilidades da IA generativa numa redação, seja nas fases de ideação, produção ou com a indicação de ferramentas.

Acesse neste link.

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