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SCREAM Festival 2024 registra crescimento de 43% no número de participantes

A 7ª edição do SCREAM Festival foi a maior da história do evento, com três mil pessoas inscritas e um crescimento de 43% no número de presentes em relação à edição anterior. Quem esteve presente, nesta quarta-feira (4), na DOCA1, no bairro do Comércio, pôde acompanhar uma programação intensa, com nove horas de duração.

O SCREAM, maior festival de criatividade, inovação e negócios do Norte-Nordeste, tem uma incansável busca por atualizar profissionais, estudantes e pesquisadores a respeito das tendências do mercado. Para isso, a organização reuniu especialistas de diversos setores, como Negócios, Direito, Engenharia, Saúde, TI e Comunicação.

Alinhado com o desenvolvimento da região, o evento também teve a participação de representantes governamentais das esferas municipal, com a SALTUR; estadual, com a SECTI e a SECOM; e federal, com STF e Presidência da República). Ainda estavam presentes lideranças empresariais, como Pedro Dourado, da Uranus; Breno Barcelos, do Google, e Curtis Jewell, da Sony dos EUA.

Foto: Francisco Moreira/SCREAM Festival

Dividido em quatro eixos temáticos – Futuro e Tecnologia, Ancestralidade & Humanidades, Comunicação & Marketing, e Regeneração & Sustentabilidade – o evento contou com palestras, painéis, reuniões de lideranças e oficinas abertas para os inscritos, abrangendo uma diversidade de temas relevantes em âmbito profissional.

O festival ainda contou com intervenções musicais lideradas por Elem Silva, a maestrina da Favela, e uma rodada de negócios da música, novidade da edição, em que 10 artistas emergentes foram selecionados para se apresentarem a três jurados, representantes dos selos musicais HitLab, 999 e NineFour Records. 

Destinada ao estilo de música urbana, como hip hop, trap e R&B, foram escolhidos como vencedores Herley nunes, Chagas Mc e Preta Chavee, que receberão pacotes de aceleração de carreira, incluindo a produção de um fonograma, um conteúdo audiovisual, além de mentoria sobre carreira e business.

O SCREAM 2024 também trouxe a quinta temporada do Screamcast, o podcast do Festival. Nele, foram debatidos assuntos presentes no evento, contando também com a participação de convidados. Os episódios podem ser vistos no spotify: https://open.spotify.com/show/5ElxxBk40sUDVHUHSrH47w.

Ernesto Marques, presidente da ABI, prestigiou o evento, ao lado de Américo Neto, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) | Foto: Max Haack

O SCREAM é uma realização da Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), do Doca 1, da Saltur e da Prefeitura de Salvador, com o apoio de instituições como a Associação Bahiana de Imprensa. A iniciativa tem por objetivo dar visibilidade a projetos locais de base inovadora e criativa, além de conectá-las a movimentos globais e a conteúdo de ponta para toda a sociedade.

*As informações são da Assessoria de Imprensa do SCREAM Festival

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ABI BAHIANA

Madrigal da UFBA encerra Série Lunar 2024 com espetáculo vibrante

O Auditório Samuel Celestino foi palco de um espetáculo inesquecível na noite desta quarta (4). O Madrigal da UFBA, em sua vibrante celebração de 70 anos, encantou o público com interpretações sublimes de clássicos natalinos e músicas brasileiras.

Sob a regência do maestro Rafael Garbuio, o coral preencheu o ambiente com harmonias que pareciam tocar a alma, transformando cada nota em um convite à esperança e à união. “Para nós, foi mais especial ainda porque esse concerto é um resumo de tudo o que a gente fez este ano, no qual comemoramos 7 décadas do Madrigal”, pontuou Garbuio.

Encerrando um ciclo desafiador para o projeto da ABI e da Escola de Música da UFBA, o Madrigal trouxe uma mensagem poderosa de renovação, lembrando que a música é uma ponte entre o passado e o futuro. Mais do que uma celebração, foi um chamado para que o espírito de Natal inspire novos começos. Um verdadeiro presente para todos que prestigiaram a noite.

Sobre o futuro da própria Série Lunar, a coordenadora do evento, Amália Casal, prometeu um 2025 ainda mais brilhante, apesar da temporada mais curta. “Em 2025, vamos ter um menor tempo, porque [a temporada] vai começar em abril e vamos até agosto por causa da mudança de gestão, mas o projeto continua e espero que em 2025 ele cresça cada vez mais”, explicou ela.

Resistência

O encerramento da Série Lunar 2024 foi mais do que um concerto, foi um encontro de histórias, arte e resistência, trazendo também reflexões importantes sobre a necessidade de preservação e revitalização do nosso Centro Histórico. O presidente da ABI, Ernesto Marques, lembrou ao público da Série Lunar da importância da sua presença ali no coração de Salvador. 

“Quando a gente mantém um espaço como esse aqui no Centro Histórico é uma atitude de resistência, e a gente ficaria pregando no deserto se convidássemos as pessoas para virem para cá e ninguém aparecesse. Então, estar aqui hoje é também um gesto de resistência”, pontuou ele.

O sentimento foi ecoado por Clarindo Silva, jornalista e agitador cultural que é um ícone do Pelourinho. Clarindo, que lançou um Movimento pela Retomada da Revitalização do Centro Histórico em sua Cantina da Lua no dia 3, aproveitou o momento para fazer um protesto sobre as condições desse patrimônio histórico da humanidade.   

“Eu vejo o Pelourinho sempre como o coração dessa nação chamada Brasil, mas lamentavelmente nem sempre eles conseguem enxergar a grandiosidade desse lugar. […] Minha querida Baixa do Sapateiros, que é a aorta do Pelourinho, está vivendo um momento de desrespeito, de agressão e de desprezo, um lugar que outrora era um shopping a céu aberto”, lembrou ele. 

“Eu achei interessante. Gostei que teve uma mistura de artistas de fora e artistas do Brasil. Acho interessante os estilos de música que misturavam coral com outros estilos, como o chorinho e a música de Campina Grande e de São Paulo.” 

Caliel Albuquerque, estudante

“Adorei, foi maravilhoso. O pessoal canta com os olhos, com o corpo. Muito lindo. Fiquei emocionadíssima.”

Hortência Pinto, aposentada

“Uma surpresa saber que o Madrigal da UFBA já tem 70 anos, está mais velho do que eu, dois anos só, mas está. E uma boa surpresa também ver o nível do pessoal, o nível de afinação, um repertório criativo. Peças como Maracatu e Mulher Rendeira estavam bem criativas. O pessoal realmente fez um trabalho diferente. Gosto muito da Série Lunar, sempre procuro vir porque as programações costumam ser ótimas.”

Berna Farias, jornalista

“Nós moramos nos Estados Unidos, estamos aqui de férias e queria ver minha irmã cantando no coral. Achei maravilhoso, muito lindo, fiquei muito emocionada. Adorei o repertório, tudo muito perfeito.”

Lisa Oliveira, vendedora

“Gostei”

Olívia Oliveira, 3 anos

Confira os cliques de Arisson Marinho no álbum abaixo (Facebook):

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ABI BAHIANA

Presidente da ABI é nomeado para comissão do Observatório da Democracia da AGU

O jornalista e radialista Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), foi nomeado para integrar uma comissão do Observatório da Democracia da Advocacia Geral da União, de acordo com a Portaria AGU Nº 568, assinada pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e publicada no dia 22 de novembro.

A recém-criada Comissão Especial sobre Garantias Constitucionais para o exercício da Comunicação Social, que tem como objetivo promover debates sobre o direito à informação e liberdade de expressão na democracia brasileira, passa agora a incluir representação da Associação Bahiana de Imprensa.

Para Ernesto Marques, a nomeação é mais um passo a ser comemorado entre as iniciativas da ABI para se articular junto a outras entidades governamentais e da sociedade civil em defesa da liberdade de imprensa.

“Entendo como uma projeção do reconhecimento que a Associação Bahiana de Imprensa tem, antes de mais nada, com a noção exata da importância do colegiado na sua missão de colaborar com o Observatório da Democracia. Sobretudo neste momento vivido em nosso país, quando os debates sobre comunicação e democracia estão no centro das tensões que têm ameaçado a democracia brasileira”, pontuou ele.

O Observatório da Democracia da AGU é um ambiente institucional criado para a discussão e o estudo de temas relacionados ao fortalecimento da democracia, criado em 2023, com vinculação à Escola Superior da Advocacia-Geral da União (ESAGU). Seu objetivo é produzir debates, relatórios e publicações acadêmicas voltadas ao fortalecimento e integração entre os Poderes da República, orientando ações de defesa da democracia brasileira. 

Três eixos temáticos irão nortear as atividades do Observatório: democracia participativa e fortalecimento das instituições democráticas; separação dos Poderes e democracia constitucional; e desafios das democracias contemporâneas, direito à informação e liberdade de expressão.

Compete ao Observatório:

– elaborar diagnósticos que subsidiem medidas de fortalecimento das instituições democráticas;

– promover estudos, pesquisas, análises de dados e debates qualificados sobre temas relacionados à democracia;

– constituir espaço permanente para debates e discussões sobre a manutenção do equilíbrio democrático e institucional do País;

– produzir e identificar estudos e pesquisas relativos a iniciativas, projetos e ações:

a) que fortaleçam a integração entre os Poderes da República na defesa da democracia e do equilíbrio institucional do País;

b) de âmbito internacional que possam constituir paradigmas para a atuação no fortalecimento da democracia; e

c) que possam subsidiar o estabelecimento de indicadores, metodologias ou parâmetros de avaliação da democracia;

– elaborar relatórios periódicos; e

– divulgar publicamente suas produções.

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ABI BAHIANA

Madrigal da UFBA leva clássicos de Natal à Série Lunar

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e a Escola de Música da UFBA (Emus), parceiras na realização da Série Lunar, encerram a temporada 2024 do projeto no próximo dia 4 de dezembro, com uma apresentação especial. O Madrigal da UFBA, conjunto de vozes que já agraciou edições anteriores do evento, retornará para cantar um repertório amplo de música brasileira e interpretações de clássicos natalinos. O concerto gratuito acontece às 19h, no Auditório Samuel Celestino, 8º andar da Associação Bahiana de Imprensa, na Praça da Sé, em Salvador.

Composições como “Lua, Lua Lua”, de Esther Scliar, “Yemanjá Ôtô”, de Kilza Setti, e “O Meu Maracatu”, de Daniel Afonso, vão compor um passeio pelo repertório do Madrigal, que completa 70 anos de fundação neste ano. Continuando o clima festivo, a apresentação encerra com  cantigas de natal como “Noite Feliz”, de Franz Gruber, e “Chorinho Natalino”, de José Vieira Brandão.

O Madrigal da UFBA é um grupo vocal profissional fundado em 1954 que constitui um importante núcleo de extensão, veículo de comunicação cultural entre a universidade e a comunidade. Ao longo de sua história foram realizadas mais de 3 mil apresentações, dirigidas por inúmeros maestros. O grupo comemora, em 2024, a expressiva marca de 70 anos de fundação com atividades artísticas ininterruptas, sob a direção artística do professor José Maurício Brandão, diretor da Emus, e a regência do maestro Rafael Garbuio.

Na formação atual, o Madrigal conta com as vozes de Acenísia de Azevedo, Ana Paula Barreiro, Eneida Lima dos Santos, Gisele Nino, Janaina Carvalho, Samara Andrade, Aishá Roriz, Marilucia Trindade, Vanda Otero, Estêvão Batista, Polane Brandão, Sergio Teixeira, Igor Garcia, Joabe Borges, Lester Baldini, Luiz de Codes, Valmir Barbosa e Vinicius Abreu. O concerto ainda receberá os cantores convidados Sarah Ferreira, Luma Pinto Oliveira, João Henrique, Naum de Souza e Vicente Sanches, além do instrumentista Igor Oliveira.

Segundo Rafael Garbuio, a ideia é comemorar o passado e pensar o futuro do coral. “Um grupo coral se manter em atividade com a excelência do Madrigal da UFBA por sete décadas é um fato bastante notável no nosso país. Então, nós revisitamos alguns repertórios, escolhemos novos, que apontam para o futuro, e encerramos com algumas canções natalinas, porque já estaremos em dezembro”, adianta o professor.

Renovação

Para a coordenadora da Série Lunar, Amália Casal, essa apresentação do Madrigal da UFBA no fechamento da temporada 2024 é simbólica não só do espírito natalino e dos 70 anos do Madrigal da UFBA, mas da renovação da própria Série Lunar. 

O projeto, que correu risco de ser interrompido em 2024 devido a complicações causadas pelo congelamento do aluguel da Prefeitura de Salvador à ABI, conseguiu chegar à última apresentação do ano e segue crescendo. Como explica Amália, tudo isso só foi possível graças ao apoio do público e dos patrocinadores que abraçaram a Série Lunar.

“Estou muito feliz com o resultado da Série Lunar. O projeto se recriou e resistiu porque temos hoje patrocinadores sensíveis que nos dão apoio, e a sociedade, o público está realmente voltado para fazer acontecer. Que continue no ano de 2025 com o mesmo brilho que teve em 2024”, comenta a dirigente.

SERVIÇO
Série Lunar 2024 – Concerto do Madrigal da UFBA | Especial de Natal
04/12, às 19h
No Auditório Samuel Celestino (8º andar da Associação Bahiana de Imprensa) – Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador)

Informações: [email protected] | 71 98791-7988

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