ABI BAHIANA

Concerto Madrigal da UFBA abrilhanta a 4ª edição da Série Lunar

O Madrigal da UFBA, grupo vocal profissional criado há 65 anos, se apresentou na noite de hoje (11), no auditório Samuel Celestino, na sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), localizada na Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador. Esta é a quarta edição da Série Lunar, projeto criado pela ABI em parceria com a Escola de Música da UFBA (EMUS), que segue até dezembro, sempre em noites de lua cheia.

“É um prazer receber o Madrigal aqui na ABI. Essa é a casa do jornalismo e lutamos para manter esse prédio em funcionamento com atividades como essa. A apresentação do Madrigal é uma contribuição importantíssima para manter a cultura viva neste pedaço do Centro Histórico”, disse o vice-presidente Ernesto Marques na saudação inicial.

Com 20 cantores, entre servidores da Universidade e alunos bolsistas do curso de graduação da UFBA, o Madrigal apresentou o recém-lançado Concerto Songs Chansons, sob regência do maestro Rafael Garbuio. “Agradecemos e parabenizamos a ABI pela realização dessa Série. Vamos apresentar um repertório de músicas românticas do século XIX, canções de coro misto (homens e mulheres) acompanhados de piano. Através da beleza da música, vamos mostrar o nosso trabalho”, afirmou o maestro. Ainda de acordo com Garbuio, o Madrigal é um dos grupos mais antigos no país com atividade ininterrupta. “Trazer nossa apresentação para a sede da Associação Bahiana de Imprensa é a chance de levar nosso trabalho para fora do espaço da universidade”, completou.

A bibliotecária Ana Lúcia Albano já tinha assistido outras apresentações do Madrigal, mas foi a primeira vez que prestigiou a Série Lunar, e aprovou o que viu. “Estou maravilhada, com uma inveja boa de tentar fazer também na minha instituição, gostei muito por ser uma coisa diferente, fora do usual, que a gente não espera ver dentro de uma associação de imprensa. Amei, adoro esse coral, eles cantam muito bem”.

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Assembleia Extraordinária aprova prorrogação do atual mandato

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) realizou na manhã desta quarta-feira (10) duas Assembleias Gerais – Ordinária e Extraordinária – na sede da instituição. Na Ordinária foram discutidos assuntos relacionados à prestação de contas relatório de atividades 2018/2019.

A proposta de prorrogação do mandato por mais 12 meses, aprovada na reunião de diretoria passada, para ser submetida à Assembleia Geral Extraordinária, foi confirmada por unanimidade.

O presidente da ABI, Walter Pinheiro, se disse honrado com a confiança e destacou a importância da entidade no cenário da imprensa baiana. “Eu tenho uma consciência muito grande do que significa essa instituição. A ABI é muito respeitada no Estado da Bahia, sem manchas, chamada sempre a se pronunciar, e temos que lutar para manter isso. Me sinto muito orgulhoso pelo trabalho que desempenho. Em 90 anos a instituição está no 6º presidente. Estamos juntos, em harmonia e empenhados no desenvolvimento da entidade. Nos próximos 12 meses daremos continuidade aos projetos na altura do que significa a ABI para o Estado.” , disse.

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Moção de solidariedade à jornalista Lo-Hanna Magnavita

A diretoria da Associação Bahiana de Imprensa, reunida na manhã de 11 de setembro de 2019, por unanimidade, aprovou a presente moção de solidariedade à jornalista Lo-Hanna Magnavita, demitida pela TV Cabrália (Rede Record) após se envolver em conflito com um policial militar à paisana e fora de serviço.

Lo-Hanna questionou a abordagem agressiva e excessiva do PM a um adolescente que teria furtado dois pacotes de biscoitos de um super-mercado, fato gerador do conflito que se seguiu envolvendo seu marido, repórter cinematográfico, com trocas de agressões físicas, tendo, inclusive, o policial sacado sua arma. Iniciativa de autoria desconhecida expôs a imagem da jornalista em redes sociais e grupos de aplicativos de trocas de mensagens com a inscrição “defensora de bandidos”. O casal passou a sofrer agressões verbais e ameaças e, por cautela, foi obrigado a restringir sua circulação pela cidade.

Afastada inicialmente das atividades na emissora a pretexto de preservá-la, a profissional foi desligada da empresa em 10 de setembro, sendo a única parte punida em razão do ocorrido. A ABI se solidariza com a jornalista, ao tempo em que clama pela revisão da decisão da Rede Record e pela solidariedade dos comunicadores baianos.

Salvador, 11 de setembro de 2019

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Notícias

Após briga com PM, apresentadora da Record TV Cabrália é demitida

A jornalista Lo-Hanna Magnavita, apresentadora do programa “Cabrália no Ar”, da Record TV Cabrália, em Itabuna, a 436 Km de Salvador, foi demitida na tarde da última terça-feira (10). A direção da emissora tinha afastado Lo-Hanna das atividades desde que o vídeo de uma confusão envolvendo a jornalista, seu marido, e um policial à paisana, se espalhou pelos sites de notícias e redes sociais no dia 27 de agosto.

A direção da emissora foi procurada pela Associação Bahiana de Imprensa (ABI) nesta manhã (11). Fomos atendidos por Tom Ribeiro que preferiu não se pronunciar sobre o caso, e pediu que procurássemos o setor de Recursos Humanos (RH) da TV. Já o RH preferiu informar o contato telefônico do setor jurídico, em São Paulo. A jornalista continua com as redes sociais desativadas.

Entenda o caso

A gravação, realizada pela própria apresentadora mostra a troca de insultos, xingamentos e agressões físicas entre o marido de Lo-Hanna e o PM que portava uma arma. Durante a confusão, a jornalista chega a ser atingida por um soco e o celular que registrava a ação vai ao chão.

A briga teria iniciado após o casal questionar a maneira como um adolescente foi abordado pelo policial, que segundo informações da imprensa local, tinha acabado de furtar pacotes de biscoitos de um supermercado onde o PM presta serviço.

Após o vídeo viralizar na internet, a emissora decidiu na última quinta-feira (29) afastar a jornalista do telejornal por tempo indeterminado. No dia seguinte, Lo-Hanna usou seu perfil no Instagram para contar sua versão da história. Ela disse nunca ter passado a mão na cabeça de bandido nenhum e afirmou que o policial tinha agredido o jovem, e que a melhor atitude seria a condução do infrator para a delegacia.

O fato é que a situação divide opiniões sobre a conduta do policial, que mesmo sendo filmado, não se intimidou e desferiu vários socos contra o casal, que a princípio questionou apenas a truculência do agente de segurança pública.

Desdobramento

Uma grave questão chama a atenção no desenrolar do caso. Se não bastasse o perigo de ficar expostos ao risco de serem atingidos por um tiro acidental ou não durante a discussão, a jornalista teve sua imagem veiculada em cards que circularam nas redes sociais e grupos de whatsapp da pior maneira possível, como “defensora de bandido”.

A situação acende um alerta por tamanho risco enfrentado pela profissional de imprensa, que já é amplamente conhecida apresentar o telejornal da região, e agora passa a ter sua imagem associada de forma extremamente negativa.

Segundo o presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), Walter Pinheiro, a atitude do PM durante a discussão não deve ser aceita numa sociedade civilizada. “O policial, embora à paisana, precisa compreender o papel que exerce na comunidade e domar o espírito agressivo e covarde exercido contra um adolescente faminto e já imobilizado, além da violência sofrida pela apresentadora e seu marido”. O presidente ainda se solidariza com a exposição sofrida por Lo-Hanna.

O deputado estadual Soldado Prisco (PSC) é um dos representantes da categoria na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Para ele, o casal deveria ter sido preso por toda a confusão que acabou contribuindo com a fuga do acusado, e considerou fake news o card que se espalhou com a foto da jornalista. “A montagem não partiu de membros da corporação, ele pode ter sido feito por qualquer pessoa. Não tenho como orientar a corporação sobre o compartilhamento do card porque está bem claro se tratar de uma fake news”, disse o parlamentar, que alegou já ter sido vítima de notícias dessa natureza.

O também deputado estadual Capitão Alden (PSL) afirma que a “corporação não tem o costume de incentivar o compartilhamento de mensagens de qualquer natureza, especialmente com o objetivo de denegrir a imagem de quem quer que seja”.

Procurada pela ABI, a Polícia Militar se posicionou através de nota. “O comando do 15º Batalhão de Polícia Militar (Itabuna) abriu um Feito Investigatório para apurar as circunstâncias do fato ocorrido entre um policial militar e um casal em Itabuna. Quanto ao Card, orientamos que a jornalista registre o fato na delegacia a fim de que o caso seja investigado. A Polícia Militar não coaduna com este comportamento e rechaça todo e qualquer tipo conduta criminosa”.

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