ABI BAHIANA

Cantata de Natal do Madrigal da Ufba encerra Série Lunar 2023

A Série Lunar do mês de dezembro, especial de Natal, acontece no próximo dia 6 (quarta-feira), às 19h, no Auditório Samuel Celestino, sede da Associação Bahiana de Imprensa. O Madrigal da Ufba, um dos grupos musicais mais antigos do país, é a estrela da noite. Sob a regência do maestro Rafael Garbuio e direção artística do maestro José Maurício Brandão, essa é a sétima e última noite de concerto desta temporada do projeto criado pela ABI em parceria com a Escola de Música da Ufba (Emus).

O professor Rafael Garbuio avalia positivamente a atuação do grupo neste ano. Em 2023, o grupo desenvolveu trabalhos desafiadores com propostas distintas, entre os quais um concerto dedicado ao repertório contemporâneo ocidental, mais um concerto – este todo dedicado ao mundo hispânico – e um projeto de pesquisa e releitura da produção coral brasileira.

“É neste clima de produção musical avançada e sofisticada, que apresentaremos no palco da ABI um concerto plural que passará por todos os segmentos citados fazendo ainda uma bela homenagem ao período natalino”, promete o professor.

A expectativa é de que 2024 seja ainda mais proveitoso, isso porque o Madrigal completa 70 anos de atuação. O Madrigal da UFBA, fundado em 1954, é um grupo vocal profissional que constitui um veículo de comunicação cultural entre a universidade e a comunidade, atuando como núcleo de extensão da Universidade Federal da Bahia.

Em quase sete décadas, o grupo tem realizado inúmeros concertos, integrando montagens de grandes obras do repertório erudito mundial. Participou de importantes eventos em diferentes ambientes – teatros, praças públicas, parques, igrejas, escolas etc – apresentando-se com fins beneficentes em hospitais, orfanatos, asilos e abrilhantando, ao longo da sua trajetória, congressos, simpósios, seminários, datas cívicas e religiosas.

O Madrigal tem obras que, provavelmente, não poderão ser encontradas em outros locais, visto que existem inúmeros manuscritos originais e arranjos dedicados exclusivamente ao grupo, incluindo várias estreias mundiais, além das primeiras execuções modernas de peças históricas recuperadas. Desde a sua fundação, foram realizadas mais de 3 mil apresentações, sendo dirigido por vários maestros. Além da rotina de concertos, o Madrigal atende aos alunos dos cursos de Composição, executando as suas peças, de Regência e Canto, possibilitando-lhes aprimoramento e prática musical indispensáveis à formação do músico.

SERVIÇO
Série Lunar – Temporada 2023
Apresenta: Madrigal da UFBA
Quando: 06 de dezembro (quarta-feira), às 19h
Onde: Sede da ABI (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, Auditório Samuel Celestino

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ABI BAHIANA

Orquestra de Violões da UFBA lançará CD e livros na Série Lunar

A Série Lunar do mês de outubro acontece no próximo dia 25 (quarta-feira), às 19h, e traz a Orquestra de Violões da UFBA ao auditório da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), espaço que, além de ambientar atividades culturais distintas, possui uma incrível vista para a Baía de Todos os Santos e para o conjunto arquitetônico do Centro Histórico de Salvador.

O grupo vai lançar um CD e três publicações durante o evento gratuito realizado pela ABI, em parceria com a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (Emus/Ufba). A noite contará com participações especiais.

A Orquestra de Violões da UFBA foi fundada em 2010, pelo professor Ricardo Camponogara de Mello, e conta com 17 integrantes, entre professores, funcionários-técnicos, alunos do curso de Violão, e egressos. O grupo já se apresentou na Série Lunar em 2019 e na temporada 2022.

Coordenada pelos professores Ricardo Camponogara e Robson Barreto, o grupo destaca-se pela excelência dos seus integrantes, os quais têm em comum o fato de serem concertistas.

Segundo Camponogara, este é um aspecto fundamental para a escolha do repertório que vem sendo desenvolvido, cujas características são o alto nível técnico-interpretativo e a importância histórica das obras e compositores. O repertório da Orquestra é composto por concertos para solistas e orquestra, que são transcritos para essa formação ou por composições feitas especificamente para o grupo.

O grupo preparou um presente para o público da Série Lunar! Serão sorteados kits com o CD “Orquestra de Violões da UFBA – Concertos Brasileiros” e três livros com transcrições de obras para a Orquestra de Violões: Concerto para Violão e Pequena Orquestra – Heitor Villa-Lobos, Concerto para Violão e Orquestra – Francisco Mignone, Concerto para dois Violões, Oboé e Orquestra de Cordas – Radamés Gnattali.

Participam da apresentação como convidados especiais os músicos Gilson Santana (regente), Pedro Robatto (clarineta), Mario Ulloa (violão), Saulo Gama (sanfona), Cameratas de Violões da Neojiba (coordenador: Otávio Fidalgo) e cantores do Madrigal da UFBA (Janaína Carvalho, Aishá Roriz, Igor Garcia, Vinicius Abreu).

O concerto terá também as participações do diretor da Emus, José Maurício Brandão, a professora Cristina Tourinho e o advogado Rodrigo Moraes, que prestará um tributo a José Leal, biógrafo do compositor João Pernambuco.

Já passaram pela Série Lunar 2023:

01/03 – Sarau Literomusical ✔️
03/05 – Quinteto de Sopros ✔️
31/05 – Duo Cello e Violão ✔️
05/07 – Núcleo de Choro da Emus ✔️
30/08 – Mario Ulloa ✔️
27/09 – Duo Ricardo Camponogara e Aquim Sacramento ✔️
25/10 – Orquestra de Violões da UFBA
06/12 – Madrigal (concerto de natal)

SERVIÇO

Série Lunar – Temporada 2023
Orquestra de Violões da UFBA
Quando: 25 de outubro, às 19h
Onde: Sede da ABI (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar, Auditório Samuel Celestino

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Notícias

Mario Ulloa interpreta Agustín Barrios Mangoré na Série Lunar

O violonista clássico Mario Ulloa está pronto para abrilhantar mais uma noite de Série Lunar, nesta quarta-feira, 30 de agosto. O artista acumula passagens marcantes pelo auditório da Associação Bahiana de Imprensa, sempre com casa cheia e público participativo nas apresentações. Dessa vez, Ulloa interpretará obras do paraguaio Agustín Barrios Mangoré (1885-1944), aclamado como o maior compositor de todos os tempos para o violão. O evento é gratuito e aberto ao público.

Natural da Costa Rica, Mario Ulloa iniciou ao violão com quatro anos de idade em uma família de tradição musical. Estudou durante seis anos no Conservatório de Castella e ingressou na Escuela de Artes Musicales de la Universidad de Costa Rica, em San José, em 1985. É professor de violão na Escola de Música da UFBA – Universidade Federal da Bahia há três décadas, nos cursos de graduação e pós-graduação. Por suas contribuições nas áreas de Educação e Cultura, recebeu da Prefeitura de Salvador a Medalha 2 de Julho e da Câmara Municipal de Salvador o título honorífico de Cidadão Soteropolitano.

Ulloa guarda similaridades com o homenageado da apresentação de quarta, o reverenciado Agustin Pío Barrios – também conhecido pelo apelido de Mangoré. Barrios também começou a tocar violão na infância, chegando a fazer uma participação no Orchestra Barrios, composta por membros de sua própria família. “Mangoré morreu em 7 de agosto de 1944. Resolvi fazer esse programa inédito para lembrar o seu legado, ele que é tão especial para toda a comunidade violonística”, explica Mario Ulloa.

Mangoré alternava o violão – mais tarde, seu instrumento principal – com harpa e flauta. Não era incomum vê-lo em concertos com trajes paraguaios tradicionais, uma vez que ele tinha origem guarani.

Segundo o professor, o início de sua carreira foi marcado pela obra de Barrios. “Em 1994, 50 anos depois da morte dele, ganhei o prêmio de Melhor Intérprete de Agustín Barrios, em Assunção, no Paraguai”, conta o artista, reforçando sua antiga admiração pelo trabalho de Mangoré – possivelmente o primeiro violonista gravado no mundo, já em 1913.

A plateia da Série Lunar pode esperar uma noite agraciada por composições a partir de canções populares da América do Sul e da América Central, ponto forte da obra de Mangoré.

A Série Lunar é um projeto fruto de parceria entre ABI e Emus/UFBA, e acontece uma vez ao mês, em noite de lua cheia. Nesta temporada, estão previstas apresentações até o mês de dezembro.

Diversos artistas e grupos musicais vinculados à Emus já levaram seus concertos ao palco da ABI no âmbito da frutífera parceria, como o Núcleo de Choro, o Tota Portela e Teca Gondim, Ana Paula Albuquerque, Quinteto de Sopros, Jairo Brandão, Eneida Lima, Quarteto Gamboa, Nilton Avezedo Quarteto, Madrigal da UFBA, Osufba e outras formações.

SERVIÇO

Mario Ulloa interpreta Agustín Barrios – Série Lunar 2023
Dia: 30 de agosto, quarta-feira
Hora: 19h
Local: Auditório Samuel Celestino – 8° andar do Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador
Entrada gratuita

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ABI BAHIANA

Roda de choro leva clássicos da MPB à Série Lunar

Na semana em que será celebrado o bicentenário da Independência da Bahia, o 2 de Julho – cujas batalhas consolidaram a Independência do Brasil –, a Série Lunar vai receber uma apresentação que é a cara da gente brasileira. No dia 5 de julho (quarta-feira), às 19h, o ritmo contagiante do chorinho invade o palco do Auditório Samuel Celestino, da Associação Bahiana de Imprensa, sob o comando do Núcleo de Choro da Escola de Música da UFBA (Emus). Clássicos de Paulinho da Viola, Jacob do Bandolim, Altamiro Carrilho e Pixinguinha compõem o repertório da noite.

A Série Lunar, fruto da parceria entre a ABI e a Escola de Música da UFBA, proporciona concertos mensais com professores, servidores do corpo técnico-administrativo e alunos vinculados à Emus. 

A Roda de Choro da Escola de Música da UFBA (Emus) é uma importante iniciativa de fomento à cultura do choro no ambiente acadêmico e na capital baiana. O projeto foi criado em 2019 pelo professor Joel Barbosa, que convidou os estudantes Eduardo Brandão (violão 7 cordas), Tadeu Maciel (pandeiro) e Washington Oliveira (cavaquinho), para tocarem choro no pátio da Emus. Com as apresentações temporariamente interrompidas pela pandemia de COVID-19, o grupo voltou a se reunir em 2022, quando as atividades acadêmicas presenciais foram retomadas. Com mais força, o grupo ganhou novos membros, como Caio Brandão (violão 6 cordas), Jarder Ryan (clarineta) e  Leandro Tigrão (flauta doce).

“A principal característica dos nossos encontros é acolher pessoas com diferentes níveis de conhecimento, promovendo o aprendizado da linguagem, repertório e valores sociais do choro, de forma democrática e genuína, na própria roda”, destaca Tadeu Maciel, coordenador do Núcleo. 

Para a apresentação na Série Lunar, o grupo escolheu alguns choros bastante conhecidos pelo público, como “Noites Cariocas” e “Carinhoso”. Também compõem o repertório músicas menos famosas, “mas igualmente belíssimas, como ‘Bole bole’ e ‘Choro Negro'”, garante Maciel. 

Segundo ele, o grupo está feliz por estrear na Série Lunar. “Atividades que contribuam para o fomento à prática de choro na cidade são bem-vindas, ainda mais essa parceria com a ABI, que acontece num local super agradável com uma visão privilegiada da Baía de Todos os Santos”, elogia o músico. 

SERVIÇO

Núcleo de Choro da Emus – Série Lunar 2023
Dia: 05 de julho (quarta-feira) | 19h
Local: Auditório Samuel Celestino – 8° andar do Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador
Entrada gratuita

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