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Uesb sedia 5ª edição da Semana Jornalismo Importa

Tem início nesta segunda-feira (8) a V Semana Importa: Ensino, Mercado e Pesquisa, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), em Vitória da Conquista. O evento é uma possibilidade de vivenciar cinco dias de aprendizado em cinco simpósios temáticos com duas mesas-redondas cada, desenvolver uma habilidade específica em uma oficina, compartilhar pesquisa científica e ainda realizar aquele contato profissional e/ou acadêmico. 

Professores, pesquisadores, jornalistas, comunicadores sociais, militantes sindicais e estudantes participarão de discussões, reflexões e compartilhando conhecimentos sobre os desafios e o futuro do jornalismo e da comunicação na atualidade. 

A presidente da Fenaj, Samira Castro e o presidente do Sinjorba, Moacy Neves, participam do Simpósio “Jornalismo como forma de transformação social”, na mesa-redonda “Lutas, Conquista e Desafios do Jornalismo”, na segunda (08), 9h, no Teatro Glauber Rocha, localizado na Biblioteca Central da UESB. Kátia Cilene Brembatti (Abraji) e Felipe Pontes (SBPJor) compõem o debate.

A V Semana Jornalismo Importa: Mercado, Ensino e Pesquisa tem o apoio dos seguintes colaboradores: Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista (PMVC), os vereadores por Vitória da Conquista Alexandre Xandó (PT) e Viviane Sampaio (PT), a deputada Federal Alice Portugal (PCdoB), e a empresa Nikita Personalizados. Também são parceiros da atividade o Centro Acadêmico de Comunicação Social e Jornalismo – Gregório de Matos – Gestão Glória Maria e os veículos jornalísticos Conquista Repórter e Site Coreto.

Saiba como se inscrever: https://jornalismoimporta.avoador.com.br/sobre.html

PROGRAMAÇÃO

Foram selecionados 26 trabalhos em seis grupos de trabalho. As apresentações serão realizadas entre os dias 8 e 11 de abril, no auditório I e II do Luizão.

As apresentações da segunda-feira, 8 de abril, são do GT – Gênero e Jornalismo, coordenado por Rosiene Aguiar, que terá os seguintes trabalhos:

  • As “vozes do silêncio” no Jornal Bahia Meio Dia: a produção da notícia sobre violência de gênero como mercadoria na mídia hegemônica”, com autoria de Andressa Santos de Oliveira e Márcia Santos Lemos;
  • “Homossexualidade, autoaceitação e saída do armário: construções identitárias étnicas de jovens homossexuais do interior de Barra do Choça – Bahia”, com autoria de Lucas Ramos Ruas e Maria de Fátima Araújo Di Gregório;
  • “Mulheres que amam mulheres: como a heteronormatividade afeta nossas vidas e relações”, com autoria de Ana Carolina Oliveira Bastos e Marcus Antônio Assis Lima;
  • “Maria Maria, editoria do Site Avoador, e as questões de gênero”, com autoria de Edilaine da Rocha Cruz, Raquel Soares Pereira, Jennifer Vital, Gabriela Nascimento e Carmen Regina de Oliveira Carvalho;
  • “Violências e pressões contra jornalistas na cidade de Vitória da Conquista – Bahia”, com autoria de Alan Araújo Barbosa.

Na terça-feira, 9 de abril, o GT – Jornalismo e Cidade, coordenado pela professora Mary Weinstein, com a exposição dos trabalhos:

  • “O abandono do Patrimônio Cultural de Vitória da Conquista, na Bahia e o Papel do Jornalismo Frente à Preservação”, com autoria de Valentina Rosa;
  • “Cidades Desérticas de Notícias: Um retrato sobre Tanhaçu”, com autoria de João Vítor Barbosa Pires;
  • “Tombamentos em Vitória da Conquista”, com autoria de Allan Victor Soares Neves;
  • “Cultura esquecida: a omissão da mídia em relação à falta de carnaval em Vitória da Conquista”, com autoria de Ane Xavier;
  • “Uma Análise da abordagem do Blog do Sena com Relação à Potabilidade da Água em Vitória da Conquista”, com autoria de Raquel Gomes e Mary Weinstein;
  • “O Rádio na Zona Rural: como surgiu a caçula FM No Distrito de Batuque”, com autoria de João De Jesus Oliveira Silva;
  • “Títulos, leads e a desinformação da população conquistense”, com autoria de Laína Andrade e Mary Weinstein;
  • “Espaço e esfera pública em Vitória da Conquista”, com autoria de Maria Luísa Santos Lima e Mary Weinstein.

Na quarta-feira, 10 de abril, devido ao número de inscrições ocorrerão simultaneamente os GTs – Ensino e Jornalismo, coordenado pela professora Flávia Mota, com a apresentação dos trabalhos:

  • “Diretrizes Curriculares e formação em Jornalismo na perspectiva dos estudantes: um estudo de caso”, com autoria de Flávia Moreira Mota e Mota e Laína Andrade Prendim;
  • “Reflexões sobre a produção de notícias de educação no jornalismo brasileiro”, com autoria de Ellen Gomes e Flávia Moreira Mota e Mota.

No mesmo dia e local também estarão os trabalhos do GT- Linguagens e Processos de Produção em Rádio e Televisão, coordenado pelo professor Dannilo Duarte, com os resumos:

  • “O músico autoral independente na rádio pública: a entrevista como documento histórico”, com autoria de Felipe Eduardo Ferreira Marta e Plácido Oliveira Mendes;
  • “A memória militarista atualizada no telejornalismo: ACM em defesa da ditadura no programa roda viva”, com autoria de Rosiene Aguiar Santos;
  • “História social e cultural da mídia conquistense: a chegada do rádio em conquista”, com autoria do professor Dannilo Duarte Oliveira.

Também estará o GT-Jornalismo Local, com a coordenadora Victoria Lôbo, com a apresentação do trabalho:

  • “Desafios da cobertura midiática no Sudoeste da Bahia: uma Perspectiva sobre os desertos de notícias, com autoria de Jennifer Vital, Gabriela Nascimento Oliveira, Rosiene Aguiar, Raquel Soares Pereira, Edilaine da Rocha Cruz, Carmen Carvalho.

A quinta-feira, 11 de abril, se encerrará com as apresentações do GT – Temas Livres, coordenado pelo professor André Caetano Thibes com a exposição dos trabalhos:

  • “Invisibilidade de corpos e territórios através das narrativas jornalísticas”, com autoria de Fábio Ferreira Agra;
  • “Espetacularização da tragédia: uma análise da cobertura midiática acima do podcast ‘A mulher da casa abandonada’”, com autoria de Iuri Santos e Luiza Boa Sorte;
  • “A presença de mulheres negras no telejornalismo brasileiro: o caso da TV Record”, com autoria de Joyce Coqueiro, Joana Nogueira, Yasmin Kazlauskaite e Mary Weinstein;
  • “Comunicação pública governamental nas redes sociais digitais: uma análise de conteúdo da fanpage da prefeitura municipal de Anagé” com autoria de Nadiane Silva;
  • “Ética no fotojornalismo: Vulnerabilidade e dignidade humana”, com autoria de Emily Chaves, Edilaine Rocha e Raquel Soares;
  • “Os desafios da educação digital nas escolas municipais de Vitória da Conquista”, com autoria de Yasmin Luene, e
  • “O telejornalismo em Vitória da Conquista e a pauta da regulamentação para pessoas trans”, com autoria de Carlos Vitor Oliveira.

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ABI BAHIANA

Parabéns, jornalista!

Em 1830 – cem anos antes da fundação da Associação Bahiana de Imprensa – o editor de um jornal independente foi silenciado por desafiar o poder estabelecido. O jornalista e médico Giovanni Battista Líbero Badaró era crítico do império e morreu com tiros disparados por opositores políticos. O movimento gerado após sua morte contribuiu para a abdicação do imperador D. Pedro I, em 7 de abril de 1831. Em 1931, a data seria lembrada pela Associação Brasileira de Imprensa com a criação do Dia do Jornalista.

Neste 7 de abril, data de grande simbologia para o contraditório e para a luta pela liberdade de imprensa, queremos homenagear quem tece as histórias que vestem nossa realidade, nessa imensa costura de trajes sociais. Com uma agulha afiada pela formação profissional e linhas fortes de ética e responsabilidade, você, artesão da informação, ajuda a produzir o manto que cobre nossa compreensão de mundo.

Cada fio desse tecido representa uma história, uma voz, um acontecimento. Você seleciona, verifica e entrelaça. Reverbera. Não bastam habilidade e dedicação. É preciso uma paixão incansável pela busca da verdade e da justiça.

Em cada palavra escrita, em cada história contada, o jornalista informa, mas também constrói pontes, derruba muros e ilumina cantos obscuros do entendimento.

Seu trabalho é farol! Obrigada por levar adiante a missão de assegurar o direito à informação, apesar dos ataques de tesouras afiadas. Em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, é no confronto pela transparência e pela democracia que a importância dessa profissão se revela, construindo a memória.

Suas palavras escrevem a história.

Parabéns a todas e todos os jornalistas.

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ABI BAHIANA Blog das vidas

ABI lamenta a perda do diretor Jorge Ramos

Profundamente consternada, a Associação Bahiana de Imprensa lamenta o falecimento do seu segundo-secretário Jorge Ramos, jornalista, escritor, professor, pesquisador e historiador nato. Às vésperas de completar 69 anos, Jorginho, como era carinhosamente tratado pelos colegas, passou mal durante uma atividade física nesta quinta-feira (4), foi atendido por socorristas do Samu, mas não resistiu. Ele deixa a viúva Aninha, um casamento de décadas, e os filhos Diego e Desireé.

Atualmente, Jorginho dirigia a Biblioteca Ruy Barbosa do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).

Ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), ele estreou na profissão no extinto jornal Diário de Notícias. Migrou para emissoras de televisão e atuou nas TVs Bandeirantes, Aratu, Bahia, Santa Cruz (Itabuna) e Educativa. Foi diretor da Central de Jornalismo do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb).

No meio acadêmico, atuou como professor da Facom (Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia) e nas faculdade São Bento e Dois de Julho, em Salvador. Também lecionou jornalismo, em Angola. Teve também atuação destacada em assessorias de imprensa de órgãos públicos do Município e do Estado.

Natural de Ipirá-BA, ele não escondia a paixão que nutria pela história e histórias da Bahia, sobretudo do Recôncavo Baiano. Na literatura, publicou pela Solisluna Editora o livro “O Semeador de Orquestras – História de um Maestro Abolicionista” sobre a vida e a obra do maestro baiano Tranquilino Bastos.

“Apesar da profunda tristeza, temos a esperança de que possamos nos unir em memória de um homem extraordinário que tocou tantas vidas com sua sabedoria, bondade e amor”, diz a nota assinada por sua esposa e filhos. O comunicado lembra que Jorginho viveu de forma plena e feliz, além de ressaltar sua dedicação ao jornalismo e seu compromisso com a democracia e a justiça.

A cerimônia de cremação está marcada para esta sexta-feira (5), às 16h30, no Cemitério Jardim da Saudade.

*Texto atualizado às 08h55, 05/04/2024.

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Notícias

Fenaj e Fundacentro lançam pesquisa sobre saúde mental dos jornalistas

No dia 9 de abril de 2024, a partir das 14h, na sede da Fundacentro, em São Paulo, será realizada a apresentação da Pesquisa nacional sobre condições de saúde mental dos/das jornalistas, projeto desenvolvido pela instituição e pela  Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT). O lançamento faz parte das ações da FENAJ para marcar o Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril.

A proposta é identificar, por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa, os impactos da pandemia de Covid-19 e dos novos arranjos laborais, aprofundados a partir da reforma trabalhista de 2017.

O termo saúde mental aqui é compreendido como um conjunto de fatores que contribuem para o bem-estar geral do ser humano e seu equilíbrio físico e emocional. A ausência ou limitação dessas condições tende a causar sofrimento mental, que acarreta consequências tanto no desempenho profissional como nos diversos aspectos da vida social e privada, com reflexos psicossociais.

Com esse projeto, a FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados, em conjunto com a Fundacentro, querem identificar tais impactos, o que deverá contribuir para auxiliar pesquisas paralelas que já ocorrem no campo da saúde mental e do trabalho. Os resultados ajudarão a formular políticas sindicais e negociação com as entidades patronais, visando à melhoria das condições gerais e subjetivas do trabalho. Pretende-se incentivar a criação de novas leis que protejam o trabalho do assédio e da pressão, com consequente manifestação da melhora da saúde mental coletiva.

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

14h | Mesa de abertura
Pedro Tourinho – presidente da Fundacentro
Paulo Zocchi – vice-presidente da FENAJ
Juliana Mombelli – procuradora do MPT (Ministério Público do Trabalho) e membra do Codemat (Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho).

14h30 | Debate sobre a saúde mental e condições de trabalho no Brasil
José Roberto Heloani – professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, na área de Gestão, Saúde e Subjetividade.
Cristiane Reimberg – jornalista da Fundacentro com pesquisas sobre saúde mental e trabalho do jornalista.
Cynthia S. Lopes – procuradora do MPT e membra do Codemat.
Norian Segatto – Secretário de Saúde e Segurança da FENAJ.

15h30 | Apresentação do projeto de pesquisa
Marcelo Kimati – assessor da presidência da Fundacentro, com atuação nas áreas de saúde mental e trabalho, economia solidária e organização de sistemas de saúde pública.

16h | Coletiva de imprensa

16h30 | Considerações finais

As informações são da Fundacentro e da Fenaj.

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