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Ibá vai premiar reportagens sobre o setor de árvores cultivadas e o meio ambiente

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais, vai realizar a 1ª edição do Prêmio Ibá de Jornalismo, com o objetivo de estimular a cobertura jornalística sobre temas relacionados ao segmento. A premiação é realizada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e entidades regionais de representação da indústria florestal, como a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).

Ao todo, serão distribuídos R$ 36 mil em prêmios, além de troféu e certificado aos três primeiros colocados de cada uma das quatro categorias: escrita, rádio, TV e veículo setorizado. O primeiro lugar receberá R$ 4 mil, o segundo, R$ 2 mil, e o terceiro, R$ 1 mil. Graças à parceria com a Embrapa Florestas, haverá ainda quatro menções honrosas a reportagens regionais ou que tenham uma abordagem científica, que receberão R$ 2 mil cada.

A primeira edição do prêmio tem como tema central “O setor de árvores cultivadas como aliado no combate às mudanças climáticas”. Até o dia 1º de outubro, jornalistas podem inscrever seus trabalhos, desde que tenham sido publicados até aquela data. A divulgação dos(as) finalistas, definida por uma comissão julgadora especializada e diversa, será em dezembro.

“O trabalho de informação e conscientização sobre temas ligados ao meio ambiente é muito importante e queremos incentivar jornalistas a produzirem ainda mais materiais de qualidade. Estamos em um momento de inescapável discussão sobre mudanças climáticas, ao mesmo tempo que há também muito ruído. Conhecimento pode ser convertido em ação, algo fundamental para este momento em que lutamos para mitigar as mudanças climáticas”, diz Paulo Hartung, presidente da Ibá.

“As árvores oferecem a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, sequestrando e estocando gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Nosso setor está do lado certo da equação climática e é motivo de orgulho para brasileiros e brasileiras”, completa o dirigente.

A iniciativa representa a nacionalização do prêmio criado ainda no ano passado pela Apre (Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal) e que teve grande sucesso em 2023. Além da Apre, a premiação conta com a parceria de outras entidades regionais de representação do setor, como Abaf, Amif, Ageflor, Arefloresta, Florestar e Reflore.

Guia de Cobertura

O projeto do prêmio de jornalismo também prevê o lançamento, em agosto deste ano, do Guia de Cobertura Ibá, com dados sobre o setor e indicações de fontes que podem ajudar jornalistas no trabalho de apuração e reportagem.

O setor de árvores cultivadas é um dos motores da economia brasileira, sendo o quinto item da pauta de exportações do pujante agro brasileiro. O país é o maior exportador de celulose do mundo e o segundo maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos. O setor responde pela geração de 2,6 milhões de empregos diretos e indiretos em todo o Brasil, levando desenvolvimento socioeconômico para fora das grandes cidades. Essa agroindústria planta, colhe e replanta em 9,94 milhões de hectares.

De acordo com a Ibá, a expansão dos cultivos tem ocorrido em áreas previamente antropizadas, substituindo pastos de baixa produtividade por plantios e manejos modernos. “Além disso, o setor conserva outros 6,73 milhões de hectares de mata nativa, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Nessas áreas, prospera uma biodiversidade de mais de oito mil espécies”, afirma a Indústria.

Ibá – A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Inscrições no site da Ibá – https://iba.org/premio

Comunicação para imprensa Ibá
Beatriz Montesanti – +55 11 97142-2935 | [email protected]

Informações ABAF: abaf.org.br e nas redes sociais (@abaf.bahia).
Yara Vasku (Comunicação) – (71) 99119-7746/ [email protected]

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Adeus a Luiz Hermano reúne amigos e familiares no Bosque da Paz

Ao som de “Nossa Senhora”, interpretada por Roberto Carlos, amigos e familiares se despediram de uma figura icônica para o fotojornalismo baiano. Presidente da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc) nacional e estadual por duas vezes consecutivas, Luiz Hermano Abbehusen faleceu aos 79 anos, após uma longa batalha contra o câncer. Além de um legado indiscutível como profissional, Abbehusen – que era viúvo e divorciado -, deixou 5 filhos, 9 netos e 2 bisnetos. A cerimônia aconteceu no cemitério Bosque da Paz, no bairro de Nova Brasília.

Presidente da Arfoc Bahia, Roque Leônidas dos Santos via em Abbehusen um mestre e amigo. “Luiz Hermano era um pai para mim. Hoje eu estou sentindo a mesma dor de quando eu perdi o meu pai. Como profissional, ele foi uma referência”, afirmou, emocionado. “O céu ganha um grande fotógrafo e o legado dele vai ter continuidade no aprendizado de muita gente”, completou.

Durante sua trajetória profissional, Luiz Hermano Abbehusen ficou conhecido por sua contribuição para a carreira política de Antonio Carlos Magalhães, a quem defendia e apoiava. Inclusive, de forma combativa. Em tom saudoso, seu irmão, o economista Alberto Abbehusen, relembrou alguns dos episódios em que o fotojornalista se envolveu durante a carreira.

“Luiz Hermano foi um ícone na família, acompanhou a trajetória política de ACM, chegava a chamá-lo de pai”, revelou, com humor. “Durante uma cobertura no Clube Bahiano de Tênis, ele chegou a ser agredido por defender ACM. Na época, Waldir Pires estava na corrida para ser governador e esse foi um dos episódios que eu lembro dele ter apanhado categoricamente”.

“Homem trabalhador, honesto, um romântico à moda antiga, leal, amigo, teimoso, às vezes, mas com um bom coração”, descreveu seu filho José Luiz Abbehusen.

Relembrado por amigos e familiares como um profissional dedicado ao ofício, Abbehusen foi homenageado por colegas da diretoria da Associação Bahiana de Imprensa. Dentre os presentes, estavam os dirigentes Luis Guilherme Pontes Tavares, 1º vice-presidente da ABI; Raimundo Marinho, diretor de Patrimônio; Raimundo Vieira, suplente da Assembleia Geral, e Valber Carvalho, suplente do Conselho Fiscal.

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*Catharine Ferreira é estagiária de Jornalismo da ABI.

Edição: Jaciara Santos

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Fotojornalismo baiano se despede de Luiz Hermano Abbehusen

A Associação Bahiana de Imprensa lamenta o falecimento do fotojornalista Luiz Hermano Abbehusen (79), membro Conselho Fiscal desta casa. A cerimônia de cremação será realizada nesta quarta-feira (26/06), às 15h, no Cemitério Bosque da Paz, no bairro de Nova Brasília, em Salvador.

Hermano foi presidente da Associação Brasileira dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos (Arfoc Brasil) e teve uma passagem marcante pelo jornalismo, principalmente entre os profissionais de imagem. Suas lentes testemunharam fatos históricos. Segundo o jornalista e pesquisador Luis Guilherme Pontes Tavares, 1o vice-presidente da ABI, ele foi o primeiro fotógrafo a chegar ao acidente de helicóptero que resultou na morte de Clériston Andrade, então candidato ao governo, há mais de 40 anos.

O jornalista e radialista Ernesto Marques, presidente da ABI, destacou a dedicação de Luiz Hermano à organização da categoria. “Ele batalhou para trazer eventos nacionais. É uma pessoa que tem muito respeito dos colegas e não é por acaso, e sim pela maneira como ele se conduziu na vida profissional. Hermano é um amigo querido, um companheiro de Diretoria, de convivência fácil, apesar das diferenças, das divergências de divisão de mundo. Ele deixa muita saudade aqui entre nós. A gente lamenta muito a partida de Luiz Hermano”, lamentou.

O dirigente também comentou a luta de Hermano pela recuperação e se solidarizou com amigos e familiares. “É a gente compreender mesmo o limite da vida e desejar que a família esteja unida, supere o momento da dor e fique com a saudade, as boas lembranças de alguém que não veio aqui por acaso, mas fez valer a oportunidade de estar vivo, como profissional, como pai, como amigo também”, completa Marques.

Para o presidente da Assembleia Geral da ABI, Walter Pinheiro, Hermano dignificou a arte da fotografia e valorizou as atividades da ABI. “Calmo, educado e solidário, três predicados que se sobressaíram no cotidiano do nosso saudoso companheiro Luiz Hermano Abbehusen”, disse. “Talentoso na arte de gravar a vida, cumprindo o pensamento de Confúcio, segundo o qual ‘uma imagem vale mais do que mil palavra’. Aos familiares enlutados, as nossas condolências e o pedido para que Deus conforte a todos”, ensejou.

“Felizes são aqueles que, assim como eu, tiveram a felicidade de conviver com o jamais esquecível Luiz Hermano, um profissional de alto nível, às vezes polêmico, porém, coerente com seus princípios voltados sempre à lealdade e com amor por tudo que sempre fez. Neste momento sinto uma imensa dor pela sua partida”, destacou o colega Valter Lessa, decano do fotojornalismo baiano.

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Rádio baiano está de luto pelo falecimento de Milton Santarém

A Associação Bahiana de Imprensa lamenta a morte do técnico em eletrônica e radialista Milton Santarém. Prestes a completar 90 anos, em 5 de julho, o baiano partiu nesta terça-feira (25), deixando enlutado todo o segmento no estado. Santarém esteve à frente da montagem de equipamentos de transmissão que possibilitou a fundação do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb) e da Rádio Educadora, em março de 1978. O sepultamento aconteceu nesta quarta-feira, no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.

Santarém viveu uma época em que não havia registro profissional nem Lei do Radialista e esteve entre os valorosos radialistas fundadores, em meados dos anos 50, da associação que originaria o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e de Publicidade no Estado da Bahia (Sinterp), tendo integrado a diretoria desta entidade em duas gestões. Existiam apenas três emissoras: a Rádio Sociedade, a Rádio Excelsior e a Rádio Cultura, na qual trabalhava Milton Santarém, então com menos de vinte anos e atuando como assistente de operador.

“Ele não era só uma referência para gerações e gerações de técnicos de rádio. Santarém já era uma lenda do rádio baiano”, afirma Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa, durante a apresentação do programa “Isso é Bahia”, da rádio A Tarde FM. 

Segundo registrou a matéria do jornal A Tarde, Milton Santarém foi apelidado de “bruxo da eletrônica” pelo saudoso historiador Cid Teixeira, “em referência à sua sabedoria intuitiva”, responsável por levar ao ar a rádio pública, tendo sido reconhecido com um troféu em seu nome.

Milton Santarém com o filho Renato | Foto: Reprodução/Instagram

Ernesto Marques destacou o papel da família Santarém na comunicação baiana. “O irmão, os filhos, são gerações sucedendo, escrevendo juntos e ao lado de locutores, que são as estrelas, sempre as figuras mais conhecidas, esses caras aprenderam a gostar de fazer o milagre do rádio, da técnica. Às vezes, os improvisos quase mágicos para fazer uma transmissão acontecer e curtindo o anonimato”, observou.

O radialista se solidarizou com familiares e amigos do colega. “A gente se despede com muita saudade, mas sobretudo com muita alegria por ter conhecido, convivido com esse ícone do rádio baiano. Um abraço para toda a família, para todos os colegas, especialmente os colegas do Irdeb, que tiveram o privilégio de conviver com ele durante muito tempo.Todos se despedindo dessa gigantesca figura do rádio baiano.”

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