Blog das vidas

Morre o locutor esportivo baiano Ed Santiago

Faleceu na madrugada de ontem (16) o narrador esportivo Edwin Conceição de Oliveira, conhecido como Ed Santiago. Em postagem publicada no seu perfil no Instagram, em julho deste ano, Ed anunciou seu afastamento da narração por conta de complicações dermatológicas que, de acordo com o portal BNews, eram os primeiros sintomas do câncer de pele que o levaria à morte. 

Ed Santiago trabalhou em veículos como os canais Bahia Esportiva e Mosaico Esportivo, a CBN Salvador 100.7 FM e o setor de esportes do site BNews, que lhe descreveu como “promessa da narração baiana”. Ed fez carreira no jornalismo esportivo narrando partidas do futebol baiano e brasileiro, desde as partidas de base até o esporte profissional.   

Em resposta à perda, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) determinou em nota a realização de um minuto de silêncio em homenagem a Ed Santiago nos jogos a serem realizados em 19 e 20 de outubro, incluindo partidas do Baianão Sub-15 e Sub-17, Baianão Feminino, Baianão Feminino Sub-17, Intermunicipal Ednaldo Rodrigues 2024 e no jogo Vitória x Red Bull Bragantino-SP, válido pelo Brasileirão Série A – Edição 2024.

Ed Santiago foi velado e sepultado na tarde desta quarta-feira (16), no Cemitério 1ª Ordem de São Francisco, na Baixa de Quintas, em Salvador.

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ABI BAHIANA

Ao som da harpa de Alice Emery, Série Lunar inédita encanta plateia

A performance da harpista Alice Emery encantou o público da Série Lunar, na noite desta quarta, 16. Foi a primeira vez que o projeto, realizado pela Associação Bahiana de Imprensa, em parceria com a Escola de Música da UFBA, promoveu um recital de harpa.

Participativo, o público aproveitou para tirar dúvidas. Entre uma música e outra, Alice falou do processo de afinação, características principais, peso e os desafios para tocar esse instrumento raramente praticado na Bahia.

O programa representou um passeio por composições para harpa através de diferentes estilos, séculos e nacionalidades, passando por sonatas de Alessandro Scarlatti e outras composições de Claude Debussy, André Caplet, Gabriel Fauré, Isaac Albéniz, Ernesto Nazareth e Cristina Braga.

👤 Alice Emery é nascida no Rio de Janeiro. A paixão da harpista começou quando ela assistiu a uma apresentação de Cristina Braga, na igreja frequentada por sua avó. Aos 9 anos, Alice começou a estudar harpa, com Elza Marins, na Escola de Música da UFRJ. Em 2018, concluiu o bacharelado em harpa pela mesma instituição, na classe de Cristina Braga, e integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo neste mesmo período. Por seu destaque no 50° Festival Internacional de Campos de Jordão, foi premiada com uma bolsa de estudos na Academia de Música da OSESP, sendo orientada por Liuba Klevtsova.

Alice também obteve mestrado em performance de harpa na Haute École de Musique Vaud em Lausanne, na Suíça, e integrou por um ano a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como primeira harpista solista, ao retornar para o Brasil. Atualmente reside em Salvador, onde atua na mesma posição de solista na Orquestra Sinfônica da UFBA, e continua a colaborar com as principais orquestras do país.

Quem vê a jovem no palco, não imagina que a música não era a sua primeira opção: Alice queria ser matemática.

“Foi muito legal fazer a Série Lunar. Faz bastante tempo que eu não toco solo e ainda não tinha tocado aqui, para essa plateia tão receptiva, nesse lugar tão bonito. Adorei a oportunidade de explicar curiosidades sobre o meu instrumento.”

Alice Emery

Homenagem – A abertura da Série Lunar foi marcada por uma homenagem ao jornalista e marquetólogo José Carlos Teixeira, falecido no último dia 10/10. A coordenadora do evento, Amália Casal, pediu um minuto de silêncio pela memória do colega, que era associado à ABI.

Teixeira, como era conhecido no meio da comunicação, estava internado no Hospital do Subúrbio, em Salvador, depois de sofrer traumatismo craniano em decorrência de uma queda no dia 06 de outubro, em Madre de Deus, a 63 km da capital do estado.

“Fiquei encantada com os gestos de Alice. Quero parabenizar a ABI por esse evento grandioso, e num lugar que a gente vê a Bahia como ela nasceu.”

Lourdinha Cardoso, psicóloga

“O recital foi maravilhoso. Uma oportunidade rara de vermos uma apresentação de harpa. Parece o som dos anjos.”

Tâmara Testagrossa, turismóloga

“Achei muito bonito. As primeiras canções me levaram para a água. Quando entraram as músicas espanholas, já foi fogo. É interessante como um instrumento é capaz de evocar sensações tão intensas.”

Lígia Portela, psicóloga e professora

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Notícias

ABI participa de lançamento de qualificação na área de comunicação e inovação

A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) e Escola Baiana de Comunicação, lançou nesta quarta-feira, 16, curso na área de Comunicação e Inovação para jornalistas e outros profissionais da área. A solenidade aconteceu no espaço Crescer (Setre), com a presença do secretário da Setre, Davidson Magalhães, e representantes das instituições parceiras e de apoiadores institucionais, como a Associação Bahiana de Imprensa.

Os cursos são gratuitos e têm o objetivo de atualizar e qualificar os profissionais da área para as atuais e futuras demandas do mercado relacionadas à tecnologia, com ênfase à inteligência artificial generativa (IA). O projeto Comunicação e Inovação faz parte do programa Qualifica Bahia com recursos de R$ 184 mil oriundos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep). A oferta de cursos gratuitos ofertado pelo estado e parceiros é pioneira no País.  

A prioridade, em um primeiro momento, é a de atender jornalistas desempregados, mas profissionais que atuam no mercado podem demonstrar interesse e ocupar um lugar na lista de espera. Inicialmente serão sete cursos com 120 horas/aula, sendo 90% de qualificação técnica; 07 sete turmas de 20 alunos cada, totalizando 140 profissionais beneficiários. Os participantes receberão certificado, atrelado ao mínimo de 75% de participação nas atividades.

O secretário da Setre, Davidson Magalhães, lembrou da importância de levantar o debate que envolve e comunicação e as tecnologias digitais, sobretudo no que se refere à expansão da desinformação por canais digitais, e o papel do profissional do jornalismo para retratar a realidade objetiva neste meio. 

“Formação nessa área é fundamental, porque esse debate de que contra fatos o que mais tem agora são argumentos, versão da realidade, confronto. A possibilidade de uma realidade objetiva nos trás o desafio de cada vez mais retratar essa realidade objetiva, sermos fiéis a essa realidade objetiva, porque ela existe, não é só a partir de um ponto de vista”, disse o secretário que pondera, ainda, que pelo fato de que, talvez, boa parte da população não tenha acesso a um letramento midiático mais aprofundado, “fica à mercê desse não letramento digital que permite a desinformação”.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas (Sinjorba), instituição idealizadora do projeto, lembrou que o domínio das tecnologias digitais é uma necessidade da categoria, sobretudo em um mercado que diminui as oportunidades a cada ano. Ele exemplificou com números do mercado de Salvador, considerando jornais que iniciaram no formato impresso e que hoje estão no meio digital. Em 1994 havia 1,3 mil jornalistas trabalhando em seis jornais e, na atualidade, são 120 profissionais atuando em três jornais – um deles com grande dificuldade.  

O representante da Escola Baiana de Comunicação, Marcos Cruz, ressaltou o ineditismo do programa e lembrou que as transformações sociais também passam pelo jornalismo e que é preciso acompanhar as inovações tecnológicas. “Esse futuro é agora e não dá para esperar”. O presidente da Associação Baiana de Imprensa (ABI), Ernesto Marques, ressaltou os dois lados da tecnologia digital que ao tempo em que abre possibilidades, também impõem novos desafios. “Não nos iludamos, estamos ensinando essas ferramentas a nos substituir logo mais”, opinou.

Participaram, ainda, da mesa do evento o superintendente de Desenvolvimento do Trabalho da Setre, Rubens Santiago, setor responsável pelo programa de qualificação; Silvia Ferraz, coordenadora de qualificação profissional da Setre; Washington Souza, vice-diretor da Faculdade de Comunicação da UFBA e Naira Souza, professora da Uneb. 

Fonte: Regina Bochicchio/Ascom Setre

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ABI BAHIANA

Alice Emery estreia na Série Lunar com recital de harpa

A Série Lunar do mês de outubro traz um evento inédito. É a primeira vez que o projeto promove um recital de harpa. O talento da jovem musicista Alice Emery neste instrumento raramente praticado na Bahia vai prestigiar a Série Lunar, no dia 16 de outubro, em mais um capítulo dessa parceria entre a Associação Bahiana de Imprensa e a Escola de Música da UFBA.

📌 A apresentação gratuita acontece às 19h, no Auditório Samuel Celestino, 8º andar da ABI, na Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador.

No programa do recital está previsto um passeio por composições para harpa através de diferentes estilos, séculos e nacionalidades, passando por sonatas de Alessandro Scarlatti e outras composições de Claude Debussy, André Caplet, Gabriel Fauré, Isaac Albéniz, Ernesto Nazareth e Cristina Braga.

“Para essa ocasião eu selecionei peças variadas que, além de estarem entre as minhas preferências pessoais, eu acredito que mostram diferentes características e sonoridades do instrumento. Conheci a Série Lunar quando me mudei para Salvador há um ano, achei a programação muito interessante e vai ser um prazer poder fazer parte dela!”, comentou a harpista Alice Emery, sem esconder o entusiasmo.

A temporada 2024 prevê concertos até o mês de dezembro. Diversos artistas e grupos musicais já levaram seus concertos ao palco da ABI no âmbito da Série Lunar, entre eles o Núcleo de Choro, o duo Tota Portela e Teca Gondim, Mario Ulloa, Ana Paula Albuquerque, Quinteto de Sopros, Jairo Brandão, Eneida Lima, Quarteto Gamboa, Nilton Azevedo Quarteto, Madrigal da UFBA, Osufba e outros grupos.

👤 Alice Emery é nascida no Rio de Janeiro e começou a estudar harpa aos 9 anos, com Elza Marins, na Escola de Música da UFRJ. Em 2018, concluiu o bacharelado em harpa pela mesma instituição, na classe de Cristina Braga, e integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo neste mesmo período. Por seu destaque no 50° Festival Internacional de Campos de Jordão, foi premiada com uma bolsa de estudos na Academia de Música da OSESP, sendo orientada por Liuba Klevtsova.

Alice também obteve mestrado em performance de harpa na Haute École de Musique Vaud em Lausanne, na Suíça, e integrou por um ano a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como primeira harpista solista, ao retornar para o Brasil. Atualmente reside em Salvador, onde atua na mesma posição de solista na Orquestra Sinfônica da UFBA, e continua a colaborar com as principais orquestras do país.

Público cativo – A Série Lunar, que esteve sob risco de cancelamento em abril de 2024 por falta de verba para custear as apresentações, permanece hoje por esforço do seu público fiel, através do apoio de empresas e instituições comprometidas com cultura e educação na Bahia. A coordenadora do projeto, Amália Casal, reforça a importância de manter esse evento de pé, e agradece o apoio da sociedade civil.

“A Série Lunar é um projeto já com maturidade, que foi crescendo, se expandindo, tomando corpo e hoje tem um público cativo, que reivindica a manutenção desse espaço. A alegria que temos de ver a Série Lunar se consolidando é muito grande. Creio que a tendência é crescer em 2025”, afirmou.

Serviço

Série Lunar 2024 – Recital de Harpa com Alice Emery
Quando: 16 de outubro, às 19h
Onde: Auditório Samuel Celestino (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar)
Quanto: Gratuito e aberto ao público

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