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TJBA  lança o 1º Prêmio de Jornalismo “Narrativas que Salvam”

Estão abertas as inscrições para o 1° Prêmio de Jornalismo: “Narrativas que Salvam”. A iniciativa é da Coordenadoria das Mulheres, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), com o objetivo de premiar reportagens que posicionaram e promoveram a reflexão em torno da igualdade de gênero, exibidas dentre janeiro de 2024 e setembro de 2025. As inscrições seguem até o próximo dia 03 de novembro.

O concurso integra a 31ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com objetivo de valorizar produções jornalísticas que contribuem para a prevenção e o enfrentamento da violência doméstica e do feminicídio, reconhecendo o papel fundamental da comunicação na promoção dos direitos humanos, na sensibilização da sociedade e no fortalecimento de políticas públicas de proteção às mulheres.    

De acordo com a organização, o Prêmio de Jornalismo “Narrativas que Salvam” vem da necessidade de reconhecer e valorizar a força do jornalismo como “salva-vidas”, ferramenta de transformação social diante de um dos maiores danos desta realidade: a violência doméstica e o feminicídio.

Em uma realidade onde milhares de mulheres ainda vivem sob o medo, as ameaças e o silenciamento, o jornalismo tem como seu maior poder romper barreiras, dando visibilidade às vítimas e mobilizando a sociedade para a construção de uma realidade melhor, onde haja cultura de respeito, igualdade e proteção à vida. Cada reportagem, notícia, investigação ou narrativa que denuncia informa e conscientiza, não apenas descreve um problema.

Objetivo do prêmio

O Prêmio de Jornalismo “Narrativas que Salvam” tem como objetivo reconhecer jornalistas que, com coragem e ética, enfrentam o silêncio em torno da violência de gênero. Esta iniciativa busca dar visibilidade a narrativas que denunciam abusos, mas também apresentam caminhos de acolhimento e prevenção, fortalecendo o papel social do jornalismo na luta contra o feminicídio.

Além disso, pretende ampliar a consciência coletiva e inspirar a criação de políticas públicas que promovam a proteção das mulheres. O prêmio valoriza a informação como instrumento de resistência e sobrevivência, capaz de empoderar mulheres e transformar comunidades inteiras.

Esta edição traz para o debate o tema “Narrativas que salvam. O papel da mídia no enfrentamento à violência doméstica”. Jornalistas e estudantes de jornalismo devem acessar o portal: www.tjba.jus.br ou coordenadoriadamulher.tjba.jus.br e clicar no banner do concurso “Narrativas que Salvam”.

A divulgação dos finalistas vai ser publicada no dia 11 de novembro e a Cerimônia de premiação será no dia 24 de novembro. 

  • Confira o “Protocolo Antifeminicídio – Guia de Boas Práticas para a Cobertura Jornalística”, lançado pela ABI em abril 2024.

*Catarina Gramosa estagiária de Comunicação da ABI
Edição: Joseanne Guedes

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ABI BAHIANA

ABI entrega Protocolo Antifeminicídio para a desembargadora Nágila Brito no TJBA

Na tarde desta terça-feira (03), diretores da Associação Bahiana de Imprensa se reuniram com a desembargadora Nágila Brito para entregar cópias do Protocolo Antifeminicídio, que serão distribuídas para os outros escritórios do Tribunal de Justiça da Bahia. Estiveram presentes à visita o presidente executivo, Ernesto Marques, a 2ª vice-presidente, Suely Temporal, a vice-diretora de finanças, Sara Barnuevo, e a diretora de Defesa dos Direitos Humanos, Mara Santana.

A desembargadora Nágila Brito, que é responsável pela Coordenadoria da Mulher do TJBA, recebeu com entusiasmo essa publicação, que foi criada pela ABI para incentivar boas práticas na cobertura de feminicídios. Ela ainda propôs uma parceria entre a entidade e o tribunal para criar um curso de capacitação em cobertura da violência contra a mulher direcionado a jornalistas.

“Recebi hoje aqui uma equipe da ABI para cuidar de uma parte muito importante, que é como noticiar a violência doméstica contra a mulher, sem prejudicar a apuração. Principalmente não devemos fazer dessa cobertura um gatilho, em especial em relação ao feminicídio. Nunca devemos glamourizar o crime. A mulher nunca tem culpa, quem tem culpa sempre é o autor da infração”, destacou a desembargadora. 

Foto: Caio Valente

Já o presidente da ABI, Ernesto Marques, comentou a reunião enfatizando a importância de uma abordagem plural para o enfrentamento da violência contra a mulher entre os diversos setores da sociedade.

“Foi muito importante perceber a preocupação da doutora Nágila e, ao mesmo tempo, as ações concretas que o Judiciário baiano está tomando para se estruturar como dar conta dessa explosão de violência contra a mulher. Quanto mais instituições da sociedade se juntarem para fazer um trabalho de combate à impunidade, de esclarecimento, de sensibilização e mesmo de reeducação, conseguiremos depurar essa ideia que não tem mais cabimento nos dias de hoje, que autoriza nós homens a acharmos que temos direitos sobre os corpos das mulheres. Então, nesse sentido, a interação entre a imprensa e o Judiciário pode, sim, produzir coisas boas”, pontuou ele.

A 2ª vice-presidente Suely Temporal ainda reforçou a importância dessa reunião para estabelecer uma relação produtiva entre a ABI e o TJBA.”O apoio do Tribunal de Justiça é muito importante para essa causa que é tão cara à ABI, que é a questão do feminicídio. Dessa reunião, eu acredito que vão sair muitos frutos e desdobramentos que vão reforçar ainda mais o trabalho da ABI”, disse ela

A diretoria da ABI já levou o Protocolo Antifeminicídio para veículos como o Jornal A Tarde, os estúdios da Band Bahia e as redações dos sites bNews e Bahia Notícias. As visitas estão sendo marcadas de acordo com a disponibilidade de cada veículo.

*Caio Valente é estagiário da ABI | Edição: Jaciara Santos

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Notícias

Redação do Bahia Notícias recebe o Protocolo Antifeminicídio

Na tarde desta quinta-feira (29), dirigentes da ABI foram até a redação do site Bahia Notícias para entregar a versão impressa do Protocolo Antifeminicídio. A ação faz parte de uma série de visitas para difundir e explicar o documento, feito para incentivar boas práticas na cobertura de casos relacionados a violências de gênero, que têm o feminicídio como ápice.

O presidente da ABI, Ernesto Marques, a diretora de Comunicação Jaciara Santos e a 1ª secretária Amália Casal foram recebidos pelo editor-chefe do veículo, Fernando Duarte.

“É super importante esse tipo de iniciativa porque conscientiza as redações sobre a importância de uma melhor cobertura dos casos de feminicídio. A imprensa tem uma responsabilidade sobre a forma como uma sociedade enxerga os casos. Então, esse protocolo é fundamental para sugerir caminhos que evitem a revitimização e a própria criminalização da vítima, que é um dos grandes problemas que a gente enfrenta na sociedade hoje”, comentou o Duarte.

O presidente Ernesto Marques agradeceu aos jornalistas do Bahia Notícias pela recepção calorosa e a disposição da turma em discutir o tema. Segundo ele, o objetivo é que o documento seja um apoio para a atividade diária de apuração desse tipo de crime.

Jaciara Santos ainda explicou o intuito dessas visitas, e a importância de levar os protocolos impressos, mesmo com a versão online disponível gratuitamente no site da Associação.

“É uma forma de estreitar os laços da ABI com os veículos. O corpo a corpo com os colegas é também uma oportunidade para reforçar a importância do guia e estimular sua utilização como fonte de consulta”, observou.

Essa é a quarta redação visitada pela diretoria da ABI, já incluindo o Jornal A Tarde, os estúdios da Band Bahia e a redação do site BNews. As visitas estão sendo marcadas de acordo com a disponibilidade de cada veículo.

*Caio Valente é estagiário da ABI. | Edição: Jaciara Santos

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ABI BAHIANA

Jornalistas ao Bnews recebem o Protocolo Antifeminicídio

Diretoras da ABI e do Sinjorba foram até a redação do site Bnews para entregar a versão impressa do nosso Protocolo Antifeminicídio e conversar com os colegas. A ação realizada na manhã desta quarta (21) faz parte de uma série de visitas iniciada pela diretoria da ABI, para enfatizar a necessidade de uma cobertura cada vez mais responsável e ética em casos de crimes contra as mulheres.

A diretora de Comunicação da ABI, Jaciara Santos, a 2ª vice-presidente Suely Temporal, e Mônica Bichara, da Comissão de Mulheres do Sinjorba, foram recebidas pela editora executiva do veículo, Shizue Miyazono.

“O Protocolo Antifeminicídio é um projeto importantíssimo da ABI para todos os profissionais do jornalismo que lidam diariamente com notícias sobre esse tipo de crime e que, muitas vezes, na rotina corrida, não conseguem perceber a dimensão e a complexidade desse problema social tão perverso. Além disso, é um material que serve de instrumento de combate ao feminicídio e de reforço da rede de proteção das mulheres”, destacou Miyazono.

Suely Temporal agradeceu aos jornalistas do Bnews pela recepção calorosa e a disposição da turma em discutir o tema. Segundo ela, o objetivo é que o documento seja um apoio para a atividade diária de apuração desse tipo de crime.

“Sabemos que os veículos digitais tem uma árdua missão de prender a atenção do leitor além do título e da foto. O desafio é fazer com que o leitor permaneça mais tempo possível navegando na página. O sensacionalismo é o caminho mais fácil para isso. Entretanto, existem outras formas de prender a atenção do leitor. Uma história bem contada é uma delas. Nesse sentido, o protocolo torna-se útil como um guia para se contar uma boa história com respeito e ética em relação à vítima e seu familiares”, enfatizou a dirigente.

Essa é a terceira redação visitada pela diretoria da ABI. Primeiro, a comitiva desembarcou no centenário A Tarde. Em seguida, foi a vez dos veículos Band Bahia. As visitas estão sendo marcadas de acordo com a disponibilidade de cada veículo.

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