ABI BAHIANA

Jornalistas e radialistas podem se vacinar na sede da ABI

Jornalistas, radialistas, cinegrafistas ou repórteres fotográficos a partir dos 40 anos que fizeram o pré-cadastro já podem se vacinar contra a Covid-19 em um dos pontos de vacinação da Prefeitura de Salvador e na sede da ABI a partir desta sexta-feira (04), das 8h às 16h. Um posto exclusivo para a categoria foi montado dentro do Museu da Imprensa para a triagem dos profissionais.

No ato da vacinação, o profissional de imprensa deverá comparecer levando: Documento oficial de identificação com foto; Documento comprobatório do trabalho presencial, atual: último contracheque ou nota fiscal do serviço prestado (ou contrato PJ ou carta da chefia) e Documento comprobatório do exercício profissional (pelo menos um deles):

1) Cópia impressa do certificado de conclusão de curso/diploma, ou
2) Registro da SRTE (Secretaria Regional do Trabalho e Emprego, antiga DRT), ou
3) Identidade profissional válida (carteira da Fenaj, por exemplo), ou
4) Carta da empresa que trabalha (modelo abaixo)

Modelo de carta da empresa

Papel timbrado
Atesto que NOME COMPLETO, portador do CPF nº, atua no VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO/EMPRESA CONTRATANTE, estando em atividade presencial como FUNÇÃO.
Salvador, Data
ASSINATURA E CARIMBO DA EMPRESA

Antes de sair de casa, é importante ter certeza que o nome já foi atualizado no sistema da Prefeitura, pelo link http://www.saude.salvador.ba.gov.br/servicos/servicos-online/gruposprioritariosvacinacao/.

O pré-cadastro é feito pelo link https://bityli.com/TrvOG (Sinjorba) e pedimos toda a atenção ao fornecer os dados, que serão verificados antes do envio à Secretaria Municipal da Saúde (quem já fez não precisa fazer novamente).

Local de vacinação: Sede da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), no Edifício Ranulfo Oliveira, Rua Guedes de Britto, 1 – Praça da Sé (prédio onde funciona a Prefeitura Bairro Brotas-Centro)

Fonte: Sinjorba

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Notícias

FENAJ lança abaixo-assinado digital pela vacinação de jornalistas contra a Covid-19

Em busca de ampliar o movimento pela vacinação de jornalistas contra a Covid-19, a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ lançou na última sexta-feira, 21 de maio, um abaixo-assinado digital pela imunização da categoria. Estudo da FENAJ mostra que o Brasil é o país com maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19. Até março deste ano, foram 86 vítimas, percentual 8,6% maior que no total de 2020.

Conforme orientação da FENAJ, os sindicatos dos jornalistas já notificaram as Secretarias de Saúde em defesa da inserção da categoria na campanha de vacinação. Na Bahia, jornalistas conseguiram a prioridade na campanha de imunização. Ainda na sexta, sindicatos organizaram tuitaço com a hashtag #vacinaimprensa e dia de luta pela vacinação, com o apoio da FENAJ.

A FENAJ também atua em outras frentes, junto ao Congresso Nacional para que os jornalistas sejam inseridos entre os grupos prioritários do PNI via projeto de lei, organizando a mobilização e pressão pela vacinação, e também aderiu às campanhas Vacinação Já e pela transparência dos dados sobre a vacinação.

O abaixo-assinado amplia esse movimento e envolver as/os jornalistas nesta articulação para inclusão entre os grupos prioritários do PNI e será encaminhado ao Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

Participe! Assine aqui o abaixo-assinado virtual.

Veja o texto do manifesto:

Pela inclusão de jornalistas nos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI) para COVID-19

As jornalistas e os jornalistas , ao longo desta pandemia da Covid-19, têm realizado um importante trabalho na cobertura relacionada à doença e, no processo da vacinação, levando à população informação e orientação qualificadas. A atividade figura como serviço essencial no Decreto Federal 10.288 desde 22 de março de 2020.

Ocorre que os jornalistas também são vítimas desta pandemia, justamente no exercício de seu trabalho. Levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) mostra que o Brasil é o país com maior número de mortes de jornalistas em decorrência da Covid-19. Entre abril/20 e março/21, 169 jornalistas morreram pelo coronavírus. Nos três primeiros meses de 2021, o número de mortes supera todo o ano de 2020, quando foram registradas 78 mortes de abril a dezembro. Este ano, são 86 vítimas, percentual 8,6% maior que no total de 2020.

Conforme estudo do Dieese, os trabalhadores em comunicação e informação, incluindo jornalistas, foram o terceiro setor com maior número de desligamento do emprego (124%) por causa de morte em 2021 em comparação com 2020, abaixo apenas de médicos (204%) e trabalhadores no setor de eletricidade e gás (142%).

Como também são profissionais de linha de frente do combate ao coronavírus, os jornalistas também estão expostos à contaminação . E mesmo com as estatísticas colocando o jornalismo profissional como trabalho de risco para contaminação por Covid-19, a categoria não está inserida no Plano Nacional de Imunização (PNI) entre os grupos prioritários para receber a vacina.

Preocupado com essa situação na categoria, que vem se agravando a cada dia, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os sindicatos filiados e as/os jornalistas solicitam ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) a inclusão da categoria dos jornalistas no grupo prioritário do PNI.

Acesse aqui o abaixo-assinado virtual.

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Notícias

Covid-19 mata um jornalista por dia no Brasil

Levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) mostra que a Covid-19 mata, em média, um jornalista por dia no Brasil. Entre janeiro e abril de 2021, a categoria assistiu à perda de 124 colegas para a doença, uma média de 31 por mês, bem acima da média verificada em 2020, que foi de 8,3 óbitos/mês. No total, já são 213 profissionais mortos.

Os números fazem parte do “Dossiê Jornalistas Vitimados pela Covid-19”, documento elaborado pela Fenaj com a ajuda dos sindicatos de todo o país. Na Bahia, levantamento do Sinjorba (entidade da classe na Bahia) mostra que mais de 350 profissionais contraíram a doença, com o registro de oito mortes. O presidente da entidade, Moacy Neves, acredita que os dados ainda não mostram a situação real. “A pesquisa está em andamento, inclusive coletando e apurando dados anteriores e todos os dias incluímos novas informações ao dossiê”, informa.

Até março de 2021 o Brasil ostentou a primeira posição no mundo em mortes de jornalistas pelos efeitos do coronavírus. No mês, um em cada três profissionais mortos no mundo estava no país. Foi superado a partir de abril pela Índia, nação com uma população 6,6 vezes maior que a brasileira. A Informação está em um levantamento feito pela ONG Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra (Suíça), que tem acompanhado os casos de Covid-19 no segmento da imprensa em todo o mundo.

Mortes cresceram 124% no setor

Outro estudo publicado este mês pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “Boletim Emprego em Pauta”, chama muito a atenção e comprova que as mortes no setor de comunicação são maiores do que aparecem. Para organizar o boletim, a organização apurou os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, e revelou uma situação dramática.

No 1º trimestre de 2020 foram registrados 194 desligamentos por morte de profissionais no setor de Informação e Comunicação. Em comparação aos números do 1º trimestre de 2021, verifica-se que as mortes saltaram para 435, um crescimento de 124,2%.

Na página 5 do estudo, a tabela “Número de Desligamentos por Morte no Emprego Celetista – 1º trimestre de 2020 a 1º trimestre de 2021 – Brasil” mostra que só os campos “médicos” e trabalhadores do ramo de “eletricidade/gás” registraram mais desligamentos por morte que o setor de “Informação/Comunicação”.

“Olhando o que aconteceu no Brasil neste intervalo de um ano entre o fechamento do 1º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021 podemos afirmar que o único motivo que justifica tamanho avanço é a Covid-19”, destaca o presidente do Sinjorba. Para Moacy Neves, isso aconteceu porque, após o arrefecimento da pandemia em outubro e novembro de 2020, os jornalistas que trabalharam em home office a partir de março foram convocados de volta ao trabalho. “Quando a segunda onda chegou no início do ano, apanhou a categoria desprotegida, cumprindo pautas nas ruas ou em redações e estúdios fechados”, conclui ele.

Prioridade

Jornalistas com mais de 40 anos, além de radialistas, cinegrafistas, apresentadores, fotógrafos e blogueiros registrados se tornaram prioridade na vacinação contra a Covid-19 na Bahia. A decisão foi tomada nesta terça (18), durante a reunião da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários estadual e municipal de saúde, em uma vitória histórica dos profissionais da imprensa no estado. A inclusão foi resultado de uma forte campanha encampada pelo Sinjorba, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Rádio e TV na Bahia (Sinterp) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

A decisão de incluir profissionais de imprensa na lista prioritária foi rebatida pelo Ministério Público do Estado da Bahia, que pediu à CIB que não aprove vacinação para grupos não previstos no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da imunização.

Na manhã de hoje, 20, o Sinjorba participou de audiência com o GT Coronavírus do MP-BA e explicou os números que justificaram o pleito de prioridade levado aos gestores de saúde na Bahia e acatado pela Comissão de Intergestores Bipartite (CIB). “Apresentamos todos os números e enviamos oficialmente os documentos (leia o documento). A nossa luta vai continuar. Existe uma recomendação do MP, mas não há nenhuma decisão que suspenda a vacinação. Não queremos essencialidade para morrer no exercício do nosso trabalho, que é fundamental para o entendimento da sociedade sobre a Covid-19″, defende Moacy Neves, presidente do Sinjorba. Segundo o dirigente, Sinjorba, Sinterp e ABI aguardam definição sobre o início da vacinação da categoria.

Links dos documentos
Levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas
https://bit.ly/3yo8XZj

Números da “Press Emblem Campaign” 1
https://bit.ly/3fxNB35

Números da “Press Emblem Campaign” 2
https://bit.ly/3yqt2OM

Boletim Emprego em Pauta (Dieese)
https://bit.ly/2QAEAOr

Pedido Sinjorba Ministério da Saúde
https://bit.ly/2Sb4BnE

*As informações são do Sinjorba

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Sinjorba, Sinterp e ABI buscam reunião para discutir início da vacinação

Jornalistas com mais de 40 anos, além de radialistas, cinegrafistas, apresentadores, fotógrafos e blogueiros registrados se tornaram prioridade na vacinação contra a Covid-19 na Bahia. A decisão foi tomada nesta terça (18), durante a reunião da Comissão de Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários estadual e municipal de saúde, em uma vitória histórica dos profissionais da imprensa no estado. A inclusão foi resultado de uma forte campanha encampada pelo Sinjorba, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores em Rádio e TV na Bahia (Sinterp) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

Foram conversas e entendimentos junto às autoridades de saúde do Estado e dos municípios para incluir entre os segmentos prioritários na vacinação contra a Covid-19 os jornalistas e radialistas que estão na linha de frente do trabalho durante a pandemia. Agora, Sinjorba, Sinterp e ABI buscam reunião com gestores para discutir a operacionalização da vacina. “Por enquanto, estão incluídos os profissionais que estão realizando trabalho externo, na linha de frente. A luta pela vacina é a luta por aqueles que estão expostos, os trabalhadores em modalidade presencial”, explicou Moacy Neves.

“Este momento é para celebrar o reconhecimento da relevância da nossa categoria para garantir que as pessoas recebam informação de qualidade. A vitória é estarmos incluídos no rol das categorias prioritárias e vamos seguir na luta para que as outras faixa-etárias também sejam imunizadas”, garantiu o presidente do Sinjorba, Moacy Neves. O Sinjorba agradeceu “a sensibilidade do secretário Vilas Boas e de todos os gestores municipais de saúde, que acolheram os argumentos da entidade, reconhecendo o alto grau de adoecimento dos profissionais de imprensa, dada à enorme exposição a que são submetidos durante a execução de seu trabalho”, afirmou o dirigente.

Mortes de jornalistas por Covid-19

O jornalista e radialista Ernesto Maques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa, ressaltou a importância da conquista, alcançada no mesmo dia em que o relatório da organização Press Emblem Campaign (PEC) registrou pelo menos 194 mortes de profissionais de imprensa desde março de 2020 no Brasil. O país liderava a lista de países com maior números de óbitos de jornalistas por Covid-19, mas foi ultrapassado pela Índia, com 200.

“Além da importância para uma das categorias mais expostas e mais vitimadas pela covid-19, a inclusão nos grupos prioritários fortalece nossas entidades, especialmente o Sinjorba, que liderou o processo”, observou. “Estaremos mais seguros para cumprir nossa missão e, desta forma, seguiremos contribuindo com informação qualificada para a superação da pandemia, cobrando vacinas para toda a população”, concluiu Marques.

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, explicou que “a ideia é proteger os profissionais que estão em risco nesta classe essencial para a sociedade”. Na reunião de ontem (18), ficou definido que 70% das doses recebidas serão destinadas à continuidade da vacinação de grupos prioritários definidos no Plano Nacional de Imunização. Os demais 30% serão usados para vacinar a população em geral, com idade de 59 a 18 anos, de forma escalonada. A decisão da CIB será publicada no Diário Oficial do Estado na próxima quinta-feira (20).

*Com informações do Sinjorba

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