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Aumenta a percepção sobre corrupção no Brasil

País ocupa 72º lugar entre os 177 países avaliados, de acordo com o relatório Índice de Percepção de Corrupção (IPC) de 2013

Os protestos que levaram milhões de brasileiros às ruas neste ano, além da aprovação e implementação de leis que combatem a corrupção e a impunidade, tal como a Lei da Ficha Limpa e do Acesso à Informação, ainda não foram suficientes para aumentar a pontuação do Brasil na avaliação da Transparência Internacional, organização não-governamental cujo objetivo é a luta contra a corrupção.

O índice, divulgado nesta terça-feira (3), considera a opinião de empresários, investidores e especialistas sobre a corrupção no setor público. As pontuações dos países podem ser positivas, se existir um amplo acesso a sistemas de informação e normas que regulem o desempenho de quem ocupa os cargos públicos, enquanto a falta de prestação de contas do setor público, somada a instituições pouco eficazes, são fatores que deterioram essas percepções.

Em 2012, o Brasil ocupou a 69ª posição entre 176 nações, com nota 43. Na edição deste ano, o Brasil obteve a nota 42, em uma escala que vai de zero (altos níveis de corrupção) a 100 (baixos níveis de corrupção). País segue abaixo da linha dos 50 pontos e ONG diz que há muito por fazer.

Para o diretor regional para as Américas da Transparência Internacional, Alejandro Salas, o resultado está distante da posição geopolítica conquistada pelo país nos últimos anos. “Isso não é uma boa notícia porque o Brasil se apresenta como uma das principais economias do mundo, mas, quando se trata de boa governabilidade, está indo mal. Não é bom um ator internacional relevante estar na parte inferior do ranking”, afirmou.

Ranking americano

Uruguai (73 pontos) e Chile (72) foram os países latino-americanos mais bem avaliados. Porto Rico (62), Costa Rica (53) e Cuba (46) também ficaram acima do Brasil. As últimas colocações entre os países americanos são Paraguai (24), Venezuela (20) e Haiti (19), sendo que a liderança na América ficou com Canadá (81), Barbados (75) e EUA (73). A última colocação do ranking foi dividida por Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, com 8 pontos cada.

Fonte: Jamil Chade – correspondente de O Estado de S.Paulo, com informações do site “O Povo Online”.

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Alagoas se prepara para sediar o 36º Congresso Nacional dos Jornalistas

Anfitrião do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas, promovido pela FENAJ, o Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) já disponibilizou para consultas o site www.36congressojornalistas.com do evento, que será realizado em Maceió, de 2 a 6 de abril de 2014. Bianual, o fórum máximo de deliberação da categoria foi antecipado em função da Copa do Mundo e das eleições do ano que vem. Com o tema central “O Jornalismo, o Jornalista e a Democracia”, o Congresso vai colocar no foco das discussões o importante papel da imprensa na construção de um verdadeiro estado democrático de direito.

“Embora ainda precise de alguns ajustes, o site é o pontapé inicial para disponibilizar informações aos interessados. Também ainda não temos a confirmação de todos os palestrantes, mas estaremos divulgando à medida que as definições ocorrerem”, conta Valdice Gomes, presidenta do Sindjornal e 2ª vice-presidente da FENAJ.

O Congresso de Alagoas está sendo projetado para um público de aproximadamente 700 pessoas – entre delegados dos sindicatos, observadores, estudantes e palestrantes. Esta é a segunda vez que Alagoas sedia o Congresso Nacional dos Jornalistas. A primeira vez foi há 36 anos, quando se realizou o 17º Congresso, em 1978, marcando a retomada da organização nacional da categoria, após o período de recessão imposto pela ditadura militar.

Valdice destaca o ambiente político em que se dará o evento. “Os jornalistas da terra de Zumbi dos Palmares agora receberão os colegas de todo o país num período em que se registra os 50 anos do golpe de 64, infelizmente apoiado pelos grandes veículos de comunicação naquele período”, dispara. “E como outros setores da sociedade brasileira, tivemos muitos colegas torturados, desaparecidos e mortos. Por isso é fundamental refletir sobre o jornalismo, o jornalista e a democracia neste momento de mobilização nacional pelo resgate da memória, verdade e justiça”, completa.

Estão previstos na programação do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas seis painéis, quatro rodas de conversa, e seis oficinas. Também durante o evento será realizado o 1º Encontro Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Enjira), reunindo representantes das Comissões Estaduais de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojiras) e e uma reunião ampliada da Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas (instituída pela FENAJ), com as comissões estaduais instituídas pelos sindicatos.

Inscrições abertas
Quem pretende participar do 36º Congresso Nacional dos Jornalistas na condição de observador (jornalistas, professores de Jornalismo ou estudantes não delegados) já pode fazer a inscrição no site do congresso. Nele há informações gerais sobre preços e sobre a organização do evento.

As inscrições de delegados – eleitos pela categoria para representá-la, com direito a voz e voto – só poderão ser feitas pelos sindicatos, após a realização de assembleia ou congresso estadual ou regional para escolha desses representantes. O prazo para a realização dos congressos ou assembleias com esse fim vai até 9 de março. Por isso, o prazo para inscrição de delegados, assim como o envio de teses dos sindicatos, só será aberto no dia 6 de janeiro de 2014, encerrando-se em 10 de março. O encerramento do prazo a um mês do evento é para que a FENAJ possa se organizar na sintetização das teses apresentadas, que serão a base das plenárias.

Fonte: FENAJ

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