Notícias

ABI homenageia Luiz Gama no 140º aniversário de morte

Luis Guilherme Pontes Tavares*

Nesta quarta-feira, 24 de Agosto, às 10h, na Praça Luiz Gama (Largo do Tanque), a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) homenageará o poeta, jornalista, advogado, educador e abolicionista que dá o nome à praça. Neste dia, completam-se 140 anos de sua morte em 1882. Além da ABI, a Fundação Gregório de Mattos (FGM), a Ordem dos Advogados do Brasil-BA, a quase bicentenária Sociedade Protetor dos Desvalidos (SPD) e universidades baianas estarão representadas no ato de colocação de flores ao pé do busto do Doutor Gama.

Busto de Luiz Gama, no Largo do Tanque, em Salvador

A ABI tem homenageado Luiz Gama desde o início da década de 2010, quando se associou à iniciativa do Coletivo Libertai, liderado pelo agitador cultural Márcio Luiz, de celebrar as datas de 21 de junho (dia do nascimento 1830) e 24 de agosto (dia do falecimento). A propósito, o Libertai promoveu, na área de lazer do Vale dos Barris, a exibição do filme Doutor Gama, do cineasta paulista Jeferson De, lançado em agosto do ano passado e exibido em salas de cinema de todo o Brasil.

O baiano Luiz Gonzaga Pinto da Gama (1830-1882), filho de mulher negra e de português, foi homenageado, em São Paulo, com o seu reconhecimento pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) como profissional do Direito graduado e foi laureado com o Título de Professor Honoris Causa pela USP. Em Salvador, além de nome de praça, Luiz Gama é nome de rua na Capelinha de São Caetano. Ademais, tem bustos em praça pública e na sede da OAB-BA.

A vida e a obra de Luiz Gama é objeto de estudo, na atualidade, dos professores Silvio Roberto Oliveira, da UNEB, Elciene Azevedo, da UEFS, e Jair Cardoso, da SPD. A biografia de Gama é extraordinária: nascido livre, foi vendido como escravo pelo pai quando tinha 10 anos de idade. Foi traficado para São Paulo, onde trabalhou em casa grande e lavoura, onde se alfabetizou, onde virou servidor público, poeta, rábula, maçom, jornalista, educador e se consagrou como um dos principais abolicionistas brasileiros.

*Luis Guilherme Pontes Tavares é jornalista, produtor editorial, 1º vice-presidente da ABI.

publicidade
publicidade
Artigos

A amada Casa de Ruy Barbosa mantém as portas abertas no RJ

Luis Guilherme Pontes Tavares*

Permaneço ignorando se o saudoso jornalista, jurista, político, diplomata e abolicionista baiano Ruy Barbosa (1849-1923) tomava banho frio no raiar do dia enquanto viveu na Vila Maria Augusta, em Botafogo. Fui até lá, em junho passado, para conferir de perto o chuveiro instalado no quiosque localizado, próximo da residência, no amplo jardim da propriedade; área verde e os imóveis ocupam mais de 10 mil metros quadrados.

Chuveiro no quiosque do jardim da Vila Maria Augusta

Fato é que a vasta literatura a respeito do ilustre baiano não sustenta essa informação e há páginas que dão conta de que ele acordava por volta das 4h30 e que a higiene era feita com água morna, num banheiro da casa, um tanto afastado do quarto de dormir do casal. A fartura de informações sobre Ruy Barbosa recomenda prudência quanto a afirmações categóricas. Li na página 125 do livro Museu Casa de Rui Barbosa (São Paulo: Banco Safra, 2013), por exemplo, que ele ia “cotidianamente” ao cinema. Como?! Havia, assim, muitas salas exibindo diversas películas no Rio de Janeiro das décadas de 1900, 1910 e 1920?

VILA MARIA AUGUSTA

Dona Maria Augusta e o seu esposo Ruy Barbosa não usufruíram da ampla e bela propriedade da Rua São Clemente, 134 (outrora número 104, 98 e 66), quando a adquiriram em 1893. A família seguiu para o exílio – Argentina, Portugal, Espanha, França e Inglaterra – e só retornou ao Brasil em 1895. Amigos e parentes do casal, guiados pelas correspondências trocadas com Ruy, tomaram as providências para ajustar a casa ao gosto dos novos donos. A Vila Maria Augusta seria, então, a morada de Ruy até o início de 1923. Ali ampliou a biblioteca, recebeu autoridades e amigos, cultivou rosas, viu os netos nascerem. Foram quase 28 anos de conexão deles com cada milímetro daquele lugar.

Capa do livro patrocinado pelo Banco Safra

Há muitos livros sobre Ruy Barbosa e a Vila Maria Augusta, mas me servirei sobretudo da publicação de 2013 do Banco Safra, citada acima. A propósito, a série de perfis ilustrados de museus brasileiros patrocinada pelo banco incluía, até 2013, três museus baianos: Arte Sacra da UFBA, MAB e MAM-BA. O livro sobre a morada de Ruy Barbosa em Botafogo reúne artigos e fotografias que cobrem 360 páginas. Acrescente-se que, no final, constam as bibliografias utilizadas pelos autores dos textos.

O casal Ruy Barbosa é o quarto proprietário do imóvel. No meado do século XIX, quem edificou o imóvel foi o empreendedor português Bernardo Casimiro de Freitas (1813-1894). O imóvel foi vendido em 1877 ao comendador português Albino de Oliveira Guimarães (1833-1908). Ele empreendeu reforma que ampliou e enriqueceu o imóvel da São Clemente, tanto o sobrado residencial como o imenso jardim. Quando resolveu retornar a Portugal, em 1886, o vendeu, em 1890, ao comerciante inglês John Roscoe Allen (de quem não se tem outras informações) por Cem contos de Réis. Ruy Barbosa, que morara de aluguel em quatro endereços no Rio, adquire a propriedade por 130 contos de Réis, tendo pago, pois, em 1893, cerca de 30 por cento a mais do valor pago pelo inglês em 1890. A compra de Ruy foi dividida em prestações.

Após o falecimento dele, a viúva e família são convencidos a vender o imóvel para o Governo brasileiro, cuja a oferta fica aquém do que ofereciam outros interessados. Em 1924, o presidente Arthur Bernardes (mineiro, 1875-1955) manda pagar pelo acervo da biblioteca, o mais valioso da época, e pelo imóvel mais de Dois mil contos de Réis. A família, em paralelo, vende boa parte dos objetos que compunha a residência. Foi o presidente Washington Luiz (carioca, 1869-1957) quem movimentou o Estado brasileiro para transformar a residência que fora de Ruy Barbosa na primeira casa-museu do país. Isso ocorreu em 1927. Ele então autoriza a recompra de objetos que foram vendidos a terceiros, assim como autorizou as reformas necessárias no prédio e no jardim. A Casa Rui Barbosa foi inaugurada, por ele, em 13 de agosto de 1930, data escolhida porque em 1918 se comemorou, nesse dia, o Jubileu Cívico do grande orador. Em 19 de maio de 1938, o então SPHAN promove o tombamento da casa de Ruy Barbosa no Rio de Janeiro.

A CASA DE 24 CÔMODOS

Foi o próprio Ruy Barbosa quem denominou a propriedade da família com o nome de Vila Maria Augusta. Homenageava assim sua amada de toda a vida, a bela prima baiana com quem casara em 23 de novembro de 1876. Viveram juntos 46 anos. Eles tiveram cinco filhos – três mulheres e dois homens. Dona Maria Augusta (1855-1948) conduzia o dia-a-dia da casa com o auxílio de empregados e do mordomo Antonio Joaquim da Costa. O amplo sobrado, sem contar os anexos, tinha 24 cômodos e a família adotou itens da modernidade tão logo surgiam. A casa teve telefone.

Roteiro de visita, p. 60 do livro do Banco Safra

Após a adaptação do imóvel da Rua São Clemente para casa-museu, cada cômodo ganhou denominação própria conforme o roteiro de visita (foto ao lado, p. 60 do livro do Banco Safra): “01-Escritório/Sala de Haia; 02- Banheiro; 03-Quarto do Casal/Sala Habeas Corpus; 04-Quarto de Vestir de Maria Augusta/Sala Maria Augusta; 05-Sala de Visitas/Sala Pró-Aliados; 06-Sala de Festa/Sala Federação; 07-Sala de Música/Sala Buenos Aires; 08-Gabinete Gótico/Sala Civilista; 09-Corredor Ruiano; 10- Biblioteca/Sala Constituição; 11-Quarto de Vestir de Rui Barbosa/Sala Casamento; 12-Aposento Particular de Rui Barbosa/Sala Código Civil; 13-Sala Intima/Sala João Barbosa; 14-Sala de Jantar/Sala Bahia; 15-Sala de Almoço/Sala Questão Religiosa; 16-Copa; 17-Banheiro; 18-Refeitório; 19-Quarto da Babá/Sala Queda do Império; 20-Sala Dreyfus; 21-Cozinha; 22-Sala Estado de Sitio; 23-Quarto dos Filhos do Casal Batista Pereira/Sala Instrução Pública; 24-Quarto do Casal Batista Pereira/Sala Abolição”.

O roteiro da casa revela um pormenor raro: o genro de Ruy Barbosa, o intelectual Antonio Batista Pereira (1880-1960), casado com Maria Adélia, a filha mais velha do casal, ocupava, com os dois filhos, cômodos no segundo piso da residência. O livro do mordomo Antonio Joaquim da Costa – Rui Barbosa na intimidade (Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 1949) –, que ainda não li, talvez revele como era a relação das duas famílias vivendo sob o mesmo teto. Acrescento que, além do corpo principal, a residência tinha anexos, que prosseguem preservados e funcionam para exposições – o módulo maior é ocupado pelos veículos que pertenceram a Ruy Barbosa – e atividades de pesquisa e extensão, inclusive com programação voltada para crianças e adolescentes.

O QUE VI E SENTI QUANDO ESTIVE LÁ

Placa informa sobre a futura instalação de um anexo

Confesso o entusiasmo que me conduziu à Vila Maria Augusta e a satisfação que tive nas seguidas visitas que fizemos. Chegamos ao Rio na noite de 13 de junho, Dia de Santo Antônio. Todavia, toda minha reverência era para Ruy Barbosa! Instalados em hotel na mesma rua, fomos ver o imóvel. Fotografei a fachada e exibi para minha mulher a alegria de ter chegado ali. Constatei, nessa breve visita, que o conjunto de imóveis da Vila Maria Augusta será acrescido, conforme placa, de mais um prédio.

Cumprimos o roteiro de visita à casa de Ruy no dia 14, tão logo foi permitida. Eram 10h e devo ter concluído por volta das 11h30. Havia poucos visitantes na ocasião e fomos guiados pelo segurança, que, despachado e bem informado, funcionou bem como monitor. Permaneci na Vila Maria Augusta para contatar pesquisadores e bibliotecários, que nos trataram como velhos amigos. Ademais fui surpreendido com a convocação para breve audiência com a presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), a jornalista Letícia Dornelles, a quem informei sobre as providências que 15 instituições baianas estão tomando para reverenciar Ruy Barbosa pelo primeiro centenário de morte, que transcorre em 01 de março de 2023. Informei, ademais, que a comissão executiva da efeméride pretende visitar a FCRB nos próximos meses.

No dia seguinte, 15, refiz parte do roteiro nos cômodos a fim de fotografar as duas ilustrações (fotos abaixo) alusivas à casa natal de Ruy em Salvador. Aproveitei, em seguida, para dedicar maior atenção ao jardim e itens externos. Do lado direito da fachada do sobradão da Rua São Clemente fotografei a herma que o Governo da Bahia mandou colocar ali com o busto de Ruy e os seguintes dizeres: “A Ruy Barbosa. Herma oferecida em nome da Bahia pelo seu interventor Cap. Juracy Magalhães. 11 de agosto, 1933”. O busto, esculpido em mármore de Carrara em 1918, é obra do artista português Roberto Pinto Couto (1888-1945).

O jardim da Vila Maria Augusta tem árvores nativas e importadas, pequenos lagos e muitas esculturas; tem até um parreiral. Entusiasmou-me muito a presença dos sapotizeiros e o grande número de crianças brincando.

Herma patrocinada pelo Governo da Bahia

No fundo da área verde está a sede, inaugurada em 1978, da FCRB. São quatro andares amplos que abrigam estudiosos da vida e da obra de Ruy, ministram cursos e cuidam da documentação. Em breve, haverá novo anexo que abrigará o Centro Rui Barbosa de Preservação de Bens Culturais, desdobramento da proposta do poeta e cronista mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) que, outrora, propôs que a Fundação abrisse espaço para o Museu da Literatura Brasileira. Desde então, ela já recebeu mais de 150 acervos de escritores brasileiros.

Na sua próxima viagem ao Rio, não deixe de conhecer a Vila Maria Augusta e agradecer a deferência que os cariocas têm com o nosso brasileiro exemplar Ruy Barbosa!

__

O atributo alt desta imagem está vazio. O nome do arquivo é Luis-Guilherme-150x150c.jpg

*Jornalista, produtor editorial e professor universitário. É 1º vice-presidente da ABI. [email protected]

Nossas colunas contam com diferentes autores e colaboradores. As opiniões expostas nos textos não necessariamente refletem o posicionamento da Associação Bahiana de Imprensa (ABI).
publicidade
publicidade
ABI BAHIANA

Recital do Duo Tota e Teca encanta público na Série Lunar

Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que fulge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar

Melodia Sentimental (Villa-Lobos)

Entre uma música e outra, a pianista Teca Gondim abrilhantou a noite desta quarta (17/08) na ABI, ao recitar versos de “Melodia Sentimental”, de Heitor Villa-Lobos. Ao lado do flautista Tota Portela, seu esposo e companheiro de palco há mais de 30 anos, ela integra o Duo Tota e Teca, quarta atração da atual temporada da Série Lunar. O evento gratuito e aberto ao público é fruto de parceria entre a ABI e a Escola de Música da UFBA, e segue até dezembro.

O recital, comemorativo aos 92 anos da ABI, atraiu um público bastante diverso. As cadeiras se encheram de casais, mães, avós e seus netos, crianças, estudantes e professores de música. Todos ávidos por boa música e pela vista proporcionada pela varanda do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI.

O presidente da entidade, Ernesto Marques, deu as boas-vindas ao público junto com outros membros da Diretoria Executiva, como Sara Barnuevo, Luís Guilherme Pontes Tavares e Amália Casal, coordenadora do evento. Nas palavras dos dirigentes, um pouco da trajetória da instituição nonagenária e anseios por tempos melhores para a imprensa e para a sociedade.

Cultura viva

A cada música, dona Noélia Rocha fechava os olhos e passeava no tempo. Acompanhada pela família, ela não escondeu o entusiasmo ao final da apresentação. “Adorei! Eu viajei na música, fiquei muito satisfeita”, contou. Sua neta é a jornalista Laís Rocha. “Tudo o que foi celebrado hoje aqui, a história dos 92 anos da ABI, a arte, tudo isso é fruto da democracia. É importante poder estar aqui, circular pela nossa cidade, ver que a cultura vive. Repertório incrível! É voltar para casa e dormir bem”.

O programa da noite trouxe obras de Chiquinha Gonzaga, Villa-Lobos, Debussy, Beethoven, Mozart e outros clássicos. “Foi sublime. Que repertório maravilhoso, especialmente os nomes brasileiros trazidos. Essa parceria da ABI com Emus é importantíssima. A música modifica qualquer ambiente. Com música isso aqui é ainda mais agradável. Temos que investir na arte. Sem ela, não tem vida, não tem democracia”, observou a jornalista e cantora Rita Tavares.

Para o jornalista Alberto Freitas, a comemoração do aniversário da ABI aconteceu em grande estilo. “Além de festejar a data, o Duo trouxe um programa com músicas imortais, atemporais. Essa iniciativa é excelente”, ressaltou.

Por muitos anos, o jornalista José Cerqueira administrou a carteira cultural da Copene, antiga empresa brasileira do setor petroquímico. “Me senti muito à vontade. Foi uma noite prazerosa. Meu ambiente de animação cultural sempre foi na cena alternativa”, destacou.

Tota Portela ficou surpreso com a recepção do público. “Eu esperava casa cheia por causa do aniversário da ABI, mas não imaginava que as pessoas iam gostar tanto”, comentou. Segundo ele, o Duo ficou apreensivo por ter montado um repertório mais calmo. “Foi um programa noturno, para ouvir a dar aquele soninho, só não pensei que fossem ficar tão acordados”, brincou o professor. Bem humorado, Tota falou sobre o privilégio de levar alegria ao público. “Eu nasci para ser feliz. Tenho uma profissão que posso dar às pessoas um pouco de felicidade. Temos essa missão de levar beleza, a gente já vê muita coisa ruim e que nos deixa tristes”, ponderou o docente da Emus.

Confira abaixo a galeria!

publicidade
publicidade
ABI BAHIANA

ABI celebra 92 anos com reunião e assembleia

O aniversário de 92 anos da Associação Bahiana de Imprensa, celebrado nesta quarta-feira (17/08), foi marcado pela reunião mensal seguida da Assembleia Geral Ordinária de 2022, que recebeu o Relatório de Atividades da Diretoria Executiva e o parecer do Conselho Fiscal sobre as demonstrações financeiras do exercício 2021/2022. Com as contas aprovadas e informes apresentados, o presidente da ABI, Ernesto Marques, convidou os presentes a participarem de um almoço de comemoração às mais de nove décadas de plena atividade da instituição.

O presidente da Mesa da Assembleia Geral da ABI, Walter Pinheiro, reverenciou as contribuições de fundadores e ex-presidentes da entidade, como Thales de Freitas, Ranulfo Oliveira, Afonso Maciel Neto, Jorge Calmon. Ele dedicou também uma homenagem ao jornalista Samuel Celestino, que presidiu a ABI durante 25 anos. “É uma data muito cara não apenas para a imprensa, mas para a Cultura e para a Bahia, face à participação, presença e missões que a ABI se incumbiu durante essa trajetória, atravessando dificuldades, seja de ordem política ou de transformações sociais”. Ele destacou o prestígio da ABI junto à sociedade. “Vamos continuar mantendo a ABI viva, respeitada e admirada pelos baianos. Que isso sirva de semente a ser cultivada da defesa da liberdade de imprensa, na defesa da memória e tudo aquilo que engradeça a cultura baiana”, disse Pinheiro.

“É mais do que um aniversário. É um marco para toda a sociedade”, ressaltou a advogada Christianne Gurgel, vice-presidente da Seção Bahia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA). Representando Daniela Borges, presidente da OAB Bahia, Cristiane reafirmou o compromisso da Ordem de caminhar lado a lado com a ABI. “Nossos propósitos são os mesmos: a cidadania, a dignidade humana”. Ela aproveitou a intervenção para dar uma notícia muito festejada. “Vai ser relançado O Prêmio de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho. Em uma semana vamos publicar o edital”.

Além da Diretoria da ABI, presente na sede da entidade ou por videoconferência, a celebração contou com a vice-presidente do capítulo baiano da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Christianne Gurgel, representando a presidente da instituição, Daniela Borges; a professora Cybele Amado, diretora do Instituto Anísio Teixeira; o advogado Antônio Luiz Calmon Teixeira; o jornalista e editor do Jornal Grande Bahia, Carlos Augusto; e o diretor Regional Norte/Nordeste Grupo Bandeirantes, Augusto Correia Lima.

publicidade
publicidade