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Recital de Mario Ulloa celebra violões de Espanha e Brasil

O repertório trazido pelo violonista clássico Mario Ulloa para a Série Lunar desta quarta-feira (19) expressou a beleza do violão espanhol, com peças de Luis de Narváez, Francisco Tárrega e Isaac Albeñiz, e homenageou Dorival Caymmi e Chico Buarque, que completou nesta data os seus 80 anos.

O Auditório Samuel Celestino, no oitavo andar da Associação Bahiana de Imprensa, vibrava durante a noite marcada por surpresas como as participações da mestra Cristina Tourinho, e das cantoras Beatriz Ulloa e Ju Santos.

A Série Lunar é um projeto da ABI, em parceria com a Escola de Música da UFBA, que promove concertos mensais com artistas vinculados à instituição de ensino. O projeto ocorre sempre em noite de lua cheia, proporcionando uma vista privilegiada para o Centro Histórico de Salvador, com boa música e um público participativo.

Com o coração na ponta dos dedos, o artista dedicou a primeira parte do recital à música espanhola. Em seguida, presenteou o público com arranjos originais de canções como “Morena do mar”, de Caymmi, e três peças de Chico: “‘Gente humilde”, “Valsinha” e “Todo sentimento”. Um dos destaques da noite foi a participação de sua filha, a arquiteta e cantora Beatriz Ulloa, com a música “Encontros e despedidas”, de Milton Nascimento e Fernando Brant.

É sempre um prazer estar aqui na ABI com pessoas tão queridas e um público caloroso. Vou para casa muito feliz com tudo o que compartilhamos.

Mario Ulloa
Foto: Paula Fróes

Também a pedido de Amália Casal, coordenadora da Série Lunar, Mario dividiu o palco com a cantora Ju Santos, fechando a noite de forma encantadora com a música “Eu e a brisa”, do cantor e compositor Johnny Alf, considerado um dos pais da bossa nova. Ela chegou de Natal (RN) faz nove meses e já é aluna de Ulloa. A talentosa artista tem recebido diversos convites para participações e começa a estabelecer uma agenda de shows na capital baiana.

Foi um momento de muita alegria e representatividade cantar com essa pessoa extraordinária, sensível, esse músico maravilhoso.

Ju Santos, cantora

Ju explicou a escolha da canção de Alf. “Gosto muito da referência dele, não só pela incrível musicalidade, mas pela história de ser um homem preto, gay e que não foi tão reconhecido. Essa música fala muito sobre isso. A brisa é aquele amor que não pode ser correspondido e ele pede para ficar”, afirmou a cantora.

Para o advogado e escritor Rodrigo Moraes, “foi uma noite lindíssima”. Esse é o terceiro recital de Mario que ele prestigia na Série Lunar. “Além das homenagens às músicas espanhola e brasileira, ainda tivemos participações especiais dessas cantoras incríveis e da mestre Cristina Tourinho, que foi minha professora quando eu tinha 14 anos. Noite mágica!”, celebrou.

Foi uma noite muito especial, de boa música. Eu desejo que todo soteropolitano conheça e venha prestigiar esse projeto gratuito, num espaço tão bom. É a terceira vez que venho. A música que escutamos aqui nos conecta com a arte.

Katiana Rigaud, escritora

Perfeita harmonia com o instrumento e ainda trouxe clássicos tão marcantes. Parabéns, ABI e a Emus, por proporcionar esse espetáculo maravilhoso.

Simone Caetano, jornalista e escritora

Mario Ulloa se dedica ao violão desde os 4 anos de idade. É formado pelo Conservatório de Castella, em San José, pela Universidad de Costa Rica – seu país natal. Obteve o Diploma de Concertista na Musikhochschule Köln (Escola Superior de Música de Colônia), na Alemanha. É membro titular da Academia de Ciências da Bahia (ACB). Por suas contribuições à Educação e à Cultura, ele recebeu da Câmara Municipal de Salvador a “Medalha 2 de Julho” e o “Título de Cidadão”. Com vários CDs gravados, tem se apresentado em diversos países da Europa, da América do Norte, da América Central e do Sul, e pelo território brasileiro.

Ao longo de mais de trinta anos atuando na UFBA, ele tem formado dezenas de violonistas, seja na graduação, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Muitos dos seus alunos e ex-alunos ganharam importantes competições nacionais e internacionais. São mais de 80 premiações – o que tem tornado a UFBA, uma referência no ensino do violão, recebendo alunos não apenas da Bahia, mas de outros estados brasileiros, bem como de outros países. Mario costuma falar com orgulho do fato de seus alunos atuarem como sólidas pontes de intercâmbio cultural entre diversos países e o Brasil.

O recital teve o patrocínio da Associação Comercial da Bahia (ACB), uma entidade multissetorial com mais de 200 anos de atividades em Salvador – e a mais antiga do Brasil – dedicada a congregar empresários na defesa de seus interesses e de melhorias para a sociedade.

A próxima edição da Série Lunar acontece no dia 21 de agosto, em comemoração aos 94 anos da ABI, com apresentação do pianista Paulo Gondim (90) e participação do duo Tota & Teca e convidados.

Foto: Paula Fróes
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ABI expressa preocupação com clima pré-eleitoral no interior do estado

Outubro é logo ali e os 5.568 municípios por todo o Brasil (417 só na Bahia) se preparam para eleger prefeitos e vereadores. Embora o período eleitoral tenha início somente a três meses do pleito, a pré-campanha já tem dado o que falar no interior baiano. Diante de denúncias cada vez mais frequentes sobre violências cometidas contra profissionais de imprensa, a Associação Bahiana de Imprensa tem intensificado o monitoramento das ocorrências. Na última sexta-feira (14), o jornalista Jeremias Santos, apresentador do programa “Política’s”, do canal TITV, de Ilhéus, usou as redes sociais para relatar que John Ribeiro, assessor do pré-candidato a prefeito, Jabes Ribeiro (PP), teria tentado encerrar uma entrevista em andamento (íntegra da entrevista neste link).

Denúncia feita pelo apresentador Jeremias Santos pelo Instagram | Reprodução

“O irmão do candidato Jabes também é assessor dele. Durante a entrevista foram feitas algumas perguntas sobre assuntos sensíveis no que diz respeito à administração pública em gestões passadas. Em dado momento da entrevista, o assessor invadiu uma área não permitida para terceiros, que é o estúdio de transmissão, no momento em que o irmão tentava responder uma pergunta. Além de invadir o estúdio, ele exigia o fim da entrevista, por entender que as perguntas eram fora do contexto. Ele dizia ‘que perguntas são essas, rapaz? Encerra esse negócio! A TV armou para cima de Jabes’. Coisas do tipo”, conta Jeremias Santos. O trecho da entrevista pode ser assistido abaixo:

“O comportamento do assessor, além de ser destemperado, vai de encontro ao que prega a nossa Constituição, onde a duras penas, assegura as liberdades de imprensa e expressão. Atitudes como a do assessor, é um retrocesso e, como tal, devemos combatê-la”, defende o comunicador.

Santos não registrou boletim de ocorrência e afirmou que o veículo não acionará judicialmente. Ele acrescenta que observou comentários nas redes sociais com acusações de que teria recebido valores para atacar o candidato. “É uma inverdade. Estou analisando a possibilidade de acionar algumas dessas pessoas, defensoras ferrenhas do ex-prefeito”, adianta. “Em se tratando de um veículo de comunicação, temos um relevante papel social, contribuindo com o cidadão, levando informação com credibilidade, para que ele faça um crivo no momento de escolher seus candidatos”, afirma.

John Ribeiro emitiu nota na qual rejeita as acusações de Jeremias Santos. Segundo ele, não houve invasão “porque trata-se de um espaço com dois ambientes de locomoção livre entre os presentes”. Quanto ao motivo da interrupção da entrevista, ele atribui à necessidade de cumprimento de outros compromissos da agenda do pré-candidato à Prefeitura de Ilhéus. “A entrevista agendada foi prevista para encerrar-se às 20 horas, tendo sido prolongada por 25 minutos (…). “Nesse instante, me dirigi aos operadores e ponderei sobre o atraso no encerramento da entrevista sem reportar nenhuma palavra ao entrevistador”, diz o documento.  (Confira a íntegra da nota ao final deste texto).

Procurado pela ABI, o ex-prefeito Jabes Ribeiro também rechaçou a possibilidade de invasão do estúdio e observou que a entrevista “continuou normalmente” até o final. “Estamos aguardando até hoje a prova dessa acusação, porque não corresponde à verdade. Cadê a prova disso? Cadê o áudio disso? Esse canal tem uma posição muito contrária à nossa pré-candidatura, o que é democrático, normal. Mas em momento algum, por mais que percebesse a parcialidade, eu reagi, sempre respondendo aquilo que foi perguntado” afirmou.

“Estávamos na entrevista e não consegui ouvir nada, nem acredito que Jeremias tenha ouvido porque ele estava ao meu lado. Nossa posição é de respeito integral à imprensa. Eu lamento tudo isso. Se a coisa tomar um rumo de mentira, leviandade, com prejuízos à minha campanha, vou passar para a área jurídica analisar”, informou o político.

Questionado sobre a possibilidade de pedir direito de resposta ou acionar a justiça, Jabes Ribeiro disse que não pensou nisso. “Eu tenho 40 anos fazendo política e nunca processei um jornalista. Fui prefeito de Ilhéus quatro vezes. Tenho história, um relacionamento com as pessoas. Muitas vezes, não gosto, mas respeito. Eu acho que ele estava a serviço de algum projeto, porque as perguntas eram recorrentes, coisa de sete anos atrás. Houve uma clara montagem para me desgastar. O objetivo é me prejudicar eleitoralmente. Eu espero que a ABI, até pela sua história e pelo compromisso que tem com a liberdade de imprensa, e sobretudo com a verdade, analise bem isso”, pediu.

Monitoramento

O jornalista e radialista Ernesto Marques, presidente da ABI, destaca o papel do jornalismo local para levar informações de qualidade à sociedade e estimular a participação popular nos processos decisórios dos municípios, principalmente em período eleitoral. Segundo ele, a Associação está atenta a qualquer tentativa de impedimento do livre exercício da atividade de imprensa em todo o estado, com cuidado especial em regiões onde historicamente há o emprego de medidas pouco democráticas no ambiente político.

“O tempo da violência política na terra dos coronéis do cacau precisa ser mantido no passado e só merece revisitas no cinema, no teatro e na literatura. Espero que episódios de violência fiquem longe de um momento tão importante para a democracia. Isso em nada combina com o soerguimento da economia e da cultura da região”, observa.

Marques destaca que a censura à imprensa se torna ainda mais acentuada no período pré-eleitoral, quando os interesses políticos atingem seu ápice e a disputa pelo poder se intensifica. Nesse contexto, a tentativa de controlar a narrativa e sufocar vozes críticas se revela uma tática comum entre os que exercem influência nas regiões. “A violência contra jornalistas e veículos de comunicação, perpetrada direta ou indiretamente por políticos, busca não apenas silenciar denúncias e investigações, mas também intimidar qualquer oposição que ameace suas campanhas”.

De acordo com ele, a contenção dessa violência é crucial para assegurar eleições livres e justas, onde a informação circula sem amarras e a população pode escolher seus representantes de forma consciente e bem informada. “A garantia de segurança para os profissionais da imprensa é, portanto, uma necessidade imperativa para a integridade do processo democrático, principalmente no interior da Bahia. Nós seguimos atentos”, garante o dirigente.

Em Rede

Desde abril de 2023, a sociedade baiana conta com a Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa. Coordenado pela ABI e pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba), o coletivo é formado por órgãos de segurança pública, do sistema jurídico e por empresas de mídia, com o objetivo de formular estratégias e ações concretas para conter a escalada de ataques que coloca o Brasil entre as nações mais inseguras para o trabalho jornalístico.

Em caso de agressões, intimidações e demais condutas violentas contra profissionais de imprensa, envie denúncia para o e-mail <[email protected]> ou faça contato direto com o Sinjorba. E-mail: <[email protected]> | Telefone: 71 3321-1914.

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Notícias

TRT condena UESB por assédio moral no setor de comunicação

A 1ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Vitória da Conquista, condenou a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) por prática de assédio moral na TV, Rádio e Assessoria de Comunicação da UESB. A Ação Civil Pública interposta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), teve o Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) como assistente, pedindo a condenação por dano moral coletivo. Na decisão, o TRT condenou a UESB a pagar indenização de R$ 30 mil.

Além da multa, foi determinada a obrigação de “a adoção de medidas eficazes para higienização do ambiente de trabalho no setor”, sob pena diária de R$ 1.000,00. E em razão das acusações, o principal acusado da prática de assédio moral, o senhor Rubens Sampaio, foi afastado do cargo. Leia na íntegra a sentença.

O advogado do Sinjorba, Victor Gurgel, compreende a decisão como reparadora de uma situação ocorrida na universidade. “A sentença faz justiça às vítimas de assédio, que além de sofrerem os efeitos do ato delituoso, tiveram coragem de denunciar e expor publicamente o problema”, diz.

Para o presidente do Sinjorba, Moacy Neves, o reitor Luiz Otávio tem duas possibilidades. “A Reitoria pode rever sua postura, catar os cacos dos seus erros no tratamento do assédio para tentar reconstruir a imagem da UESB ou pode permanecer em sua postura, em sequência, omissa, leniente e cúmplice, enxovalhando mais ainda a instituição”, afirma.

Se escolher a segunda opção, diz o sindicalista, o atual reitorado perderá totalmente a legitimidade para continuar dirigindo uma universidade pública.

Em nota, o Sindicato dos Jornalistas da Bahia afirma que a decisão do TRT expõe perante a comunidade universitária a Comissão que foi indicada para dirigir o Processo Administrativo Disciplinar. O PAD foi acelerado para constar nas alegações finais da Universidade ao Tribunal do Trabalho, chegando às mãos do acusado antes mesmo de ser homologado para que ele também incluísse o documento em sua defesa.

“O TRT desconheceu completamente aquele PAD feito sob medida para arquivar o caso, culpabilizando as vítimas, e isso coloca os membros daquela comissão em exposição pública, pois está claro, participaram de uma ação imoral e condenável”, argumenta Neves. Para ele, a maior derrotada neste episódio foi a UESB, que terá essa página muito triste gravada em sua história.

Breve resumo

Em fevereiro de 2023 quatro jornalistas procuraram o Sinjorba e denunciaram práticas que configuram assédio moral no âmbito da TV, Rádio e Assessoria de Comunicação da UESB. A entidade levou o caso à Reitoria e ao Ministério Público do Trabalho. Internamente, depois da pressão externa, a universidade abriu uma Sindicância e o MPT abriu investigação.

A Sindicância ouviu os quatro denunciantes. Em depoimento, outros quatro jornalistas confirmaram as denúncias. Indicou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra quatro servidores. A Reitoria, depois de quatro meses, abriu processo contra apenas um servidor, poupando os outros três. Ao final, encerrou a questão ao arquivar as denúncias.

Em junho de 2023, um nono jornalista também denunciou o principal acusado na Ouvidoria da UESB. No entanto, o último caso não foi apurado pela instituição.

*As informações são do Sinjorba.

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Mario Ulloa prepara noite de homenagens na Série Lunar

O toque magistral do violonista clássico Mario Ulloa vai desembarcar na Série Lunar do dia 19 de junho. Professor da Escola de Música da UFBA, o renomado artista costa-riquenho coleciona passagens pelo projeto, sempre com o acompanhamento de um público afetuoso e ávido por suas releituras, que revelam a técnica e a erudição musical na forma mais poética. A apresentação gratuita acontece às 19h, no Auditório Samuel Celestino, 8º andar da Associação Bahiana de Imprensa, na Praça da Sé. 

O repertório será uma ode à diversidade e à profundidade do instrumento, com obras de Manuel de Falla (1876-1946) e Joaquín Rodrigo (1901-1999), cujas composições evocam a alma da Espanha. Dorival Caymmi (1914-2008) e Chico Buarque, que completa 80 anos na data da apresentação, trazem à tona a essência vibrante e melódica do Brasil. 

“Dentro de uma ideia de sarau, eu gosto de olhar para o público e sentir, improvisar a partir dessa interação. Vamos viajar pela Espanha, passar pela Bahia, encontrar Chico Buarque…”, adiantou o artista, sobre o programa da noite.

Mario Ulloa

A Série Lunar é um projeto da Associação Bahiana de Imprensa, em parceria com a Escola de Música da UFBA, que promove concertos mensais com artistas vinculados à instituição de ensino. O projeto ocorre sempre em noite de lua cheia, proporcionando uma vista privilegiada para o Centro Histórico de Salvador, com boa música e um público participativo.

A edição de junho tem patrocínio da Associação Comercial da Bahia (ACB), uma entidade multissetorial com mais de 200 anos de atividades em Salvador – e a mais antiga do Brasil – dedicada a congregar empresários na defesa de seus interesses e de melhorias para a sociedade. 

A temporada 2024 prevê concertos até o mês de dezembro. Diversos artistas e grupos musicais já levaram seus concertos ao palco da ABI, no âmbito da frutífera parceria, como o Núcleo de Choro, o duo Tota Portela e Teca Gondim, Ana Paula Albuquerque, Quinteto de Sopros, Jairo Brandão, Eneida Lima, Quarteto Gamboa, Nilton Azevedo Quarteto, Madrigal da UFBA, Osufba e outras formações.

Mario Ulloa se dedica ao violão desde os 4 anos de idade. É formado pelo Conservatório de Castella, em San José, pela Universidad de Costa Rica – seu país natal. Obteve o Diploma de Concertista na Musikhochschule Köln (Escola Superior de Música de Colônia), na Alemanha. É membro titular da Academia de Ciências da Bahia (ACB). Por suas contribuições à Educação e à Cultura, ele recebeu da Câmara Municipal de Salvador a “Medalha 2 de Julho” e o “Título de Cidadão”. Com vários CDs gravados, tem se apresentado em diversos países da Europa, da América do Norte, da América Central e do Sul, e pelo território brasileiro.

Ao longo de mais de trinta anos atuando na UFBA, ele tem formado dezenas de violonistas, seja na graduação, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Muitos dos seus alunos e ex-alunos ganharam importantes competições nacionais e internacionais. São mais de 80 premiações – o que tem tornado a UFBA, uma referência no ensino do violão, recebendo alunos não apenas da Bahia, mas de outros estados brasileiros, bem como de outros países. Mario costuma falar com orgulho do fato de seus alunos atuarem como sólidas pontes de intercâmbio cultural entre diversos países e o Brasil.

Sociedade abraçou

Este ano, a ABI cogitou interromper a temporada por falta de verba para custear as despesas de cada apresentação. Mas a forte comoção do público — diante da possibilidade de pausar o projeto já consolidado — fez empresas e instituições comprometidas com cultura e educação manifestarem apoio, como é o caso da ACB nesta edição. 

A coordenadora da Série Lunar, Amália Casal, agradece o incentivo da sociedade civil e reforça o compromisso e a responsabilidade da ABI ao estabelecer parcerias. “É importante a continuidade desse belíssimo projeto por meio de parcerias com empresas sérias, apoiadoras de causas sociais”, ressalta. A temporada 2024 prevê mais cinco concertos. Quem tiver interesse em patrocinar alguma apresentação pode enviar email para <[email protected]>. Também é possível obter mais informações pelo WhatsApp: 71 98426-1460.

SERVIÇO

Quando: 19 de junho, às 19h
Onde: Auditório Samuel Celestino (Rua Guedes de Brito, 1 – Praça da Sé | Edifício Ranulfo Oliveira, 8º andar)
Quanto: Gratuito e aberto ao público

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