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Curso da FENAJ aborda novas tecnologias e combate à desinformação nas eleições

Estão abertas as inscrições para o curso on-line “Eleições 2024: O jornalismo no combate à desinformação”, uma parceria da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) com o programa de cursos De Olho na Rede. A atividade será on-line, com emissão de certificados para as pessoas que acompanharem pelo menos uma aula ao vivo. As vagas são limitadas.

“Tendo em vista a proximidade das eleições municipais no Brasil e o processo eleitoral que se inicia oficialmente em agosto deste ano, torna-se muito importante para os profissionais do jornalismo e estudantes de graduação desse campo compreender melhor as ferramentas digitais e como utilizá-las em benefício do jornalismo de qualidade” destaca a facilitadora Ivone Rocha, que é jornalista, mestre em políticas públicas e doutoranda em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGJOR/UFSC).

Voltada a jornalistas, estudantes de Jornalismo e demais interessados, a formação tem como objetivos: trabalhar a educação midiática e a infodemia no processo eleitoral, bem como a utilização de ferramentas de combate à desinformação; discutir a legislação e a agenda eleitoral para as eleições municipais de 2024; analisar o uso da inteligência artificial nas eleições; eapresentar estudo de casos de eleições do Brasil, de Portugal e dos Estados Unidos. 

Com carga horária total de seis horas, o curso acontecerá aos sábados, no mês de julho (6 e 13/07/2024), sendo que cada encontro terá duração de três horas, de 9h às 12h.

O investimento é de R$ 60,00 (mais taxa) para jornalistas sindicalizados e estudantes de jornalismo; e R$ 80,00 (mais taxa) para jornalistas não sindicalizados e demais interessados. Jornalistas sindicalizados e estudantes de  graduação em jornalismo precisam enviar a carteirinha ou outro documento comprobatório ao fazer a inscrição.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI

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ABI BAHIANA

ABI recebe diretores do Gabinete Português de Leitura

A Associação Bahiana de Imprensa recebeu na reunião mensal da Diretoria Executiva, nesta quarta-feira (12), representantes de uma das mais antigas instituições culturais da Bahia, o Gabinete Português de Leitura. A professora e escritora Alícia Duhá Lose e o arquiteto Abel Travassos participaram do projeto “Temas Diversos da ABI”, para marcar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado no dia 10 de junho. Os dirigentes refletiram sobre as relações culturais luso-brasileiras e as dificuldades enfrentadas pelas instituições dedicadas à memória, como a manutenção de acervos e a falta de apoio financeiro. 

Gabinete Português de Leitura | Foto: Reprodução/Site Alô Alô

Fundada em 1863 pelos irmãos comendadores Manoel Joaquim Rodrigues e Francisco José Rodrigues Pedreira, a prestigiada instituição cultural ostenta uma fachada de beleza ímpar. O estilo arquitetônico neomanuelino resgata o auge da navegação portuguesa do século XV e garante a atenção de quem passa pela Praça da Piedade, no Centro de Salvador.

O local abriga o maior número de obras raras de reconhecida utilidade escritas no idioma português, e também em francês, inglês, espanhol, italiano e alemão.

Esse núcleo de cultura portuguesa na Bahia foi, então, estabelecido por meio da Biblioteca Infante D. Henrique, com o objetivo de reunir, organizar, catalogar, preservar o acervo bibliográfico da entidade, além de divulgar a história e a cultura dos países de língua portuguesa. O equipamento reúne cerca de 25 mil volumes, entre livros, folhetos e periódicos que estão em fase de reorganização. Com caráter filantrópico, a entidade é pioneira no estado na criação do Escritório de Investigação e Memória dos Transportes na Baía de Todos os Santos.

A professora Alícia Lose falou do legado histórico cultural das obras e sua importância histórica para a Bahia, Brasil e Portugal, além de ressaltar a importância de ações para preservar o acervo e a história da instituição. A dirigente agradeceu o convite da Associação. “A ABI, com esse gesto de interesse, muito nos honra e nós temos certeza que essa parceria será muito proveitosa, tanto para a ABI quanto para outras instituições de cultura”, afirmou. 

Foto: Catharine Ferreira/ABI

“Essa união entre a ABI e os demais órgãos de cultura, como o Gabinete Portugues, é fantástica. Estamos disponíveis, às ordens para contribuir com o que for possível”, destacou Abel Travassos,  diretor de Patrimônio do GPL.

Cooperação

A aproximação entre a ABI e o Gabinete teve início com movimentos feitos por Simone Ribeiro, conselheira fiscal da ABI. Durante muitos anos, a jornalista atuou em editorias de cultura na imprensa baiana, tendo estabelecido uma relação muito próxima com o setor. 

Foto: Catharine Ferreira/ABI

“Compartilhamos nossas experiências em termos de gestão e as nossas afinidades, como a dificuldade de guarda dos acervos, problemas de insegurança patrimonial e a necessidade de desenvolver projetos para captar recursos. Essa é uma das soluções para a gente atravessar esses momentos de dificuldade que as entidades de cultura passam aqui no estado da Bahia”, defendeu a diretora.

Para o jornalista e radialista Ernesto Marques, presidente da ABI, a proximidade das instituições é também uma estratégia de resistência do trabalho desenvolvido por ambas. “É um dia de celebrarmos a nossa decisão de não abaixar a guarda e não jogar a toalha. Essa é uma confraternização da esperança e também da dor, que nos sirva para nos fazer lutar e manter animados nesse enfrentamento que não pode ter nenhum traço de rancor ou ressentimento”, ressaltou.

“Precisamos garantir que nossas entidades estejam tranquilamente preservadas na sua história, na integridade de suas sedes, do seu acervo e que continuem prestando um serviço fundamental, como tantas outras que não estão aqui hoje”, concluiu.

Foto: Catharine Ferreira/ABI

O encontro teve como convidados o presidente da Associação Comercial da Bahia, Paulo Cavalcanti, e o escritor e advogado, Joseval Carneiro, que doou dois livros à Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon, pertencente à ABI. 

O Gabinete Português de Leitura funciona de segunda a sexta, das 9h às 12h e 13h às 16h. Para visitar é necessário o agendamento, que é feito por meio do WhatsApp 71987324461.

📍Endereço: Praça da Piedade, S//N – Dois de Julho, Salvador – BA, 40070-010 | [email protected]

Fotos: Catharine Ferreira/ABI

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Notícias

Câmara entrega Título de Cidadão de Salvador ao publicitário Robson Wagner

O publicitário Robson Wagner Gonçalves, diretor de desenvolvimento da Associação Brasileira das Agências de Propaganda (ABAP ) e CEO da W4 Comunicação e Marketing, receberá nesta terça-feira (11/06) o Título de Cidadão de Salvador. A partir das 18h, o presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS) e autor do Projeto de Resolução, Carlos Muniz, conduzirá a cerimônia de outorga, que acontece no Plenário Cosme de Farias.

O Título – assim como as demais honrarias – é concedido pela Câmara como forma de reconhecimento à atuação destacada de pessoas e/ou instituições que desempenham ações em prol do crescimento e desenvolvimento da cidade.

Robson Wagner nasceu em Itabuna, mudou-se para São Paulo. De volta para a Bahia aos 10 anos, iniciou sua história com a cidade de Feira de Santana, município que considera como sua “cidade mãe”. Em Feira, cursou administração na Universidade Estadual de Feira de Santana. Aos 22 anos, ele chega a Salvador, onde se formou em teologia.

O renomado marqueteiro político tem passagem pelo mercado de Tecnologia da Informação (TI), voltado para a área pública. Fundou em março de 2000 a W4 Comunicação e Marketing.

Robson Wagner já participou e coordenou mais de 200 campanhas eleitorais em território baiano e em outros estados do Brasil. É responsável pela publicidade institucional em diversas prefeituras e câmaras municipais, além de empresas privadas. (Com informações de Maycol Douglas para o site BNews)

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ABI BAHIANA

ABI visita Cedoc A Tarde durante Semana Nacional de Arquivos

“O Cedoc como fonte de pesquisa acadêmica” foi tema de um evento promovido pelo Grupo A Tarde, nesta segunda-feira, 10. A programação integra a participação do Centro de Documentação A Tarde (Cedoc) na 8ª Semana Nacional de Arquivos, que nesta edição aborda os “Arquivos Acessíveis. A Associação Bahiana de Imprensa foi uma das instituições convidadas para o primeiro dia de atividades.

O evento teve como convidados pesquisadores e pesquisadoras das áreas de Comunicação Social, História, Antropologia e Arquitetura, órgãos de pesquisa e do campo do jornalismo, como ABI, Instituto Geográfico Histórico da Bahia (IGHB) e Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Os participantes foram guiados pelo Cedoc e outros espaços de memória do Grupo A Tarde, passando pela galeria do hall do primeiro andar e o aquário com vista para o parque industrial.

“É a primeira vez que uma empresa de mídia, com plataformas em atividade, adere à ação do Arquivo Nacional na condição de guardiã de acervos de memória”, destacou a jornalista Cleidiana Ramos, coordenadora dos projetos A Tarde Memória e REC do Grupo A Tarde, dois produtos que são resultado de pesquisas nos acervos do Cedoc.

Cleidiana, que é doutora em Antropologia, falou da importância do Cedoc para suas próprias pesquisas para produzir a dissertação “O discurso da luz: imagens das religiões afro-brasileiras no arquivo do jornal A Tarde” e a tese “Festa de Verão em Salvador: Um estudo antropológico a partir do acervo documental do jornal A Tarde”. A professora também mencionou a contribuição do Cedoc para a reconstituição da história da Casa de Ruy Barbosa, museu-casa pertecente à ABI.

Jornalismo e memória

O arquivista Valdir Ferreira explicou o serviço de apoio à pesquisa no Cedoc. Ele falou dos métodos práticos para consultar as fotografias e os textos. Segundo ele, o atendimento é amplo, desde agências em busca de arquivos para documentários, até estudantes e pesquisadores de modo geral. “Nós temos quase tudo. No arquivo do Cedoc A Tarde, você conhece o mundo. E ele é acessível”, garantiu.

Tallita Lopes, jornalista e produtora dos projetos de memória social do Grupo A Tarde, e Priscila Dórea, repórter do Grupo A Tarde e co-apresentadora do REC A Tarde, abordaram experiências da produção de conteúdo em memória social a partir de acervo de mídia.

Segundo Priscila Dórea, pesquisar no Cedoc é uma aventura. “É interessante ver as mudanças do modo de fazer jornalismo e ao mesmo tempo perceber que muita coisa continua igual”. Ela destacou a importância de manter essa memória. “Costumamos pensar em memória como algo antigo, do passado. Aqui, é tudo muito vivo e atual”, concluiu a pesquisadora.

Participaram da atividade professores vinculados à Facom/UFBA, como Giovandro Marcus Ferreira, Suzana Barbosa, Ivanise Andrade e Hérica Lene; Marielson Carvalho, professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB); Marcos Queiroz, professor e pesquisador da Faculdade de Arquitetura da UFBA; Diana Souza, da Rede de Historiadorxs Negrxs e do Wiki Movimento Brasil; Joseanne Guedes, assessora de Comunicação da ABI; a historiadora Tanira Fontoura, representante do Terreiro do Gantois; Ricardo Nogueira, diretor de Biblioteca do IGHB, e outros pesquisadores.

A programação continua nesta terça-feira, 11/06, com convidados das comunidades dos terreiros de matrizes africanas de Salvador e Lauro de Freitas.

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