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Coquetel na ACB celebra 55 anos da Tribuna da Bahia

O jornal Tribuna da Bahia completou neste dia 21 de outubro 55 anos de circulação e celebrou com um elegante coquetel, no Salão Nobre da Associação Comercial da Bahia (ACB). O evento reuniu parlamentares, autoridades, jornalistas e empresários, para relembrar a trajetória do matutino e comemorar as recentes inovações e projetos.

Foto: Romildo de Jesus

“A Tribuna da Bahia tem uma história fantástica que faz parte da vida de todos nós”, afirmou Paulo Cavalcanti, presidente da ACB, já na abertura da cerimônia. O anfitrião falou da honra de receber o evento e aproveitou para deixar uma convocatória para que todos se engajem por uma educação cidadã e participativa. “A Tribuna é fundamental nessa missão de informar e comunicar”, defendeu.

Um vídeo foi exibido antes do coquetel para reconstituir trechos da rica história do jornal e sua contribuição na luta pelas Diretas Já.

Emocionado, o presidente da TB, Walter Pinheiro, agradeceu a presença de todos e relembrou a história do jornal. “São muitas emoções em um momento como esse, em que nessa tradicional casa, de 211 anos de existência, a mais longeva que conhecemos, podemos reunir uma assembleia tão importante”, disse o presidente da Assembleia Geral da ABI.

Foto: Reginaldo Ipê

Pinheiro citou momentos marcantes do diário nascido em plena ditadura militar, seu compromisso com a luta pelas liberdades e comemorou as inovações trazidas pelo jornal. Ele lembrou do surgimento da marcante “Escolinha TB”, que veio para suprir a falta de uma escola de jornalismo à época. “Dessa escolinha saiu o primeiro guia de redação da imprensa brasileira”, destacou o dirigente. O jornalista e empresário também ressaltou o trabalho realizado pelo vice-presidente da Tribuna, Marcelo Sacramento, e pelo diretor de Redação, Paulo Roberto Sampaio.

“A imagem da Tribuna ficou atrelada à noção de independência por causa de seu esforço em servir à Bahia”

Walter Pinheiro

“Temos mais de 50 entrevistas e mais de 150 horas de gravação com o Multiálogos”, pontuou Marcelo Sacramento, sobre o podcast lançado há um ano, durante as comemorações dos 54 anos da empresa. O programa é apresentado por ele e pelo engenheiro e ex-senador Roberto Muniz. “Queríamos retratar a Bahia de uma forma diferente, criar um acervo de conhecimento. Estamos registrando quem viveu a história. Acessem, assistam, escutem. Conseguimos chegar a 3,5 milhões de pessoas”, relatou.

O Comandante do 2º Distrito Naval, vice-almirante Antônio Carlos Cambra, apresentou o Cluster Tecnológico Naval da Bahia e destacou a importância da TB na criação desse agrupamento.

Foto: Reginaldo Ipê

A noite foi prestigiada por autoridades das Forças Armadas, parlamentares como Lídice da Mata, João Carlos Bacelar e João Leão, representantes de instituições culturais, como Joaci Goes, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e diretor da Associação Bahiana de Imprensa, o presidente executivo da ABI, Ernesto Marques, e outros diretores da entidade: Luis Guilherme Pontes Tavares, Amália Casal, Nelson José de Carvalho, Valter Xéu e Antonio Matos.

Foto: Reginaldo Ipê

Para o presidente da ABI, Ernesto Marques, a Tribuna não é só uma empresa, já conquistou o lugar de instituição da Bahia. “Os jornais são um tipo único de empresa, distinto de todas as outras. Quando um jornal como a Tribuna da Bahia, criado para dar voz à sociedade, num momento de censura e violência política, chega aos 55 anos de circulação ininterrupta, supera o status de empresa. Pelas lutas que empreendeu, pelo que significa na história da imprensa baiana, pelo acervo precioso que guarda em seus arquivos”, afirmou o jornalista.

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Prêmio Abapa de Jornalismo anuncia vencedores no dia 12 de novembro

A quarta edição do Prêmio Abapa de Jornalismo 2024, promovido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com o apoio da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e da Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom), terá sua cerimônia de premiação no dia 12 de novembro. O evento reunirá convidados, estudantes e jornalistas profissionais que participaram do concurso para assistir à revelação dos vencedores, às 19h30, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), no Edifício Casa do Comércio, em Salvador. 

O Prêmio foi criado em 2019 com o intuito de estimular a cobertura de temas associados à cultura do algodão, fomentando a prática jornalística de qualidade e a compreensão do público sobre esse setor da economia. Com ele, a Abapa reconhece reportagens impressas e na mídia eletrônica que destacam a importância econômica do algodão e do seu impacto social e ambiental.

Os participantes tiveram até o dia 20 de setembro para inscrever matérias publicadas entre 8 de maio e 18 de setembro de 2024, nas categorias Jovem Talento (com modalidades Escrita, Vídeo e Podcast) e Profissional (nas modalidades Impresso, Internet, TV, Rádio e Regional). A Abapa ainda custeou o deslocamento e estada dos estudantes inscritos em um ciclo de palestras e visitas técnicas na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.

O presidente da ABI, Ernesto Marques, elogiou o Prêmio Abapa pelo espaço e atenção dedicados ao jornalismo universitário, e comemorou a interação entre o setor do algodão e o jornalismo como uma oportunidade de benefício mútuo. “É mais um segmento que reconhece a importância do trabalho jornalístico. Ao mesmo tempo, um segmento que precisa ser melhor visto e mais conhecido pelos baianos que ainda não conhecem a Bahia produtora de um algodão de alta qualidade”, disse.

Cerimônia do Prêmio Abapa de Jornalismo
Quando: Terça feira, 12 de novembro, às 19h30
Onde: Auditório do Senac (Av. Tancredo Neves, nº 1.109, no Espaço Mário Cravo do Ed. Casa do Comércio, Pituba, Salvador/BA)

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Blog das vidas

Morre o locutor esportivo baiano Ed Santiago

Faleceu na madrugada de ontem (16) o narrador esportivo Edwin Conceição de Oliveira, conhecido como Ed Santiago. Em postagem publicada no seu perfil no Instagram, em julho deste ano, Ed anunciou seu afastamento da narração por conta de complicações dermatológicas que, de acordo com o portal BNews, eram os primeiros sintomas do câncer de pele que o levaria à morte. 

Ed Santiago trabalhou em veículos como os canais Bahia Esportiva e Mosaico Esportivo, a CBN Salvador 100.7 FM e o setor de esportes do site BNews, que lhe descreveu como “promessa da narração baiana”. Ed fez carreira no jornalismo esportivo narrando partidas do futebol baiano e brasileiro, desde as partidas de base até o esporte profissional.   

Em resposta à perda, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) determinou em nota a realização de um minuto de silêncio em homenagem a Ed Santiago nos jogos a serem realizados em 19 e 20 de outubro, incluindo partidas do Baianão Sub-15 e Sub-17, Baianão Feminino, Baianão Feminino Sub-17, Intermunicipal Ednaldo Rodrigues 2024 e no jogo Vitória x Red Bull Bragantino-SP, válido pelo Brasileirão Série A – Edição 2024.

Ed Santiago foi velado e sepultado na tarde desta quarta-feira (16), no Cemitério 1ª Ordem de São Francisco, na Baixa de Quintas, em Salvador.

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ABI BAHIANA

Ao som da harpa de Alice Emery, Série Lunar inédita encanta plateia

A performance da harpista Alice Emery encantou o público da Série Lunar, na noite desta quarta, 16. Foi a primeira vez que o projeto, realizado pela Associação Bahiana de Imprensa, em parceria com a Escola de Música da UFBA, promoveu um recital de harpa.

Participativo, o público aproveitou para tirar dúvidas. Entre uma música e outra, Alice falou do processo de afinação, características principais, peso e os desafios para tocar esse instrumento raramente praticado na Bahia.

O programa representou um passeio por composições para harpa através de diferentes estilos, séculos e nacionalidades, passando por sonatas de Alessandro Scarlatti e outras composições de Claude Debussy, André Caplet, Gabriel Fauré, Isaac Albéniz, Ernesto Nazareth e Cristina Braga.

👤 Alice Emery é nascida no Rio de Janeiro. A paixão da harpista começou quando ela assistiu a uma apresentação de Cristina Braga, na igreja frequentada por sua avó. Aos 9 anos, Alice começou a estudar harpa, com Elza Marins, na Escola de Música da UFRJ. Em 2018, concluiu o bacharelado em harpa pela mesma instituição, na classe de Cristina Braga, e integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo neste mesmo período. Por seu destaque no 50° Festival Internacional de Campos de Jordão, foi premiada com uma bolsa de estudos na Academia de Música da OSESP, sendo orientada por Liuba Klevtsova.

Alice também obteve mestrado em performance de harpa na Haute École de Musique Vaud em Lausanne, na Suíça, e integrou por um ano a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro como primeira harpista solista, ao retornar para o Brasil. Atualmente reside em Salvador, onde atua na mesma posição de solista na Orquestra Sinfônica da UFBA, e continua a colaborar com as principais orquestras do país.

Quem vê a jovem no palco, não imagina que a música não era a sua primeira opção: Alice queria ser matemática.

“Foi muito legal fazer a Série Lunar. Faz bastante tempo que eu não toco solo e ainda não tinha tocado aqui, para essa plateia tão receptiva, nesse lugar tão bonito. Adorei a oportunidade de explicar curiosidades sobre o meu instrumento.”

Alice Emery

Homenagem – A abertura da Série Lunar foi marcada por uma homenagem ao jornalista e marquetólogo José Carlos Teixeira, falecido no último dia 10/10. A coordenadora do evento, Amália Casal, pediu um minuto de silêncio pela memória do colega, que era associado à ABI.

Teixeira, como era conhecido no meio da comunicação, estava internado no Hospital do Subúrbio, em Salvador, depois de sofrer traumatismo craniano em decorrência de uma queda no dia 06 de outubro, em Madre de Deus, a 63 km da capital do estado.

“Fiquei encantada com os gestos de Alice. Quero parabenizar a ABI por esse evento grandioso, e num lugar que a gente vê a Bahia como ela nasceu.”

Lourdinha Cardoso, psicóloga

“O recital foi maravilhoso. Uma oportunidade rara de vermos uma apresentação de harpa. Parece o som dos anjos.”

Tâmara Testagrossa, turismóloga

“Achei muito bonito. As primeiras canções me levaram para a água. Quando entraram as músicas espanholas, já foi fogo. É interessante como um instrumento é capaz de evocar sensações tão intensas.”

Lígia Portela, psicóloga e professora

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