ABI BAHIANA

Encontro entre Jornalismo e Direito é tema de evento na ABI

Nesta quinta-feira, dia 24 de agosto, a Associação Bahiana de Imprensa dará continuidade à celebração dos seus 93 anos, com um eixo que discutirá os desafios na relação entre Jornalismo e Direito. Este segundo encontro (saiba como foi a abertura do ciclo “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia”) vai abordar direitos autorais, assédio judicial e fará uma homenagem ao advogado e abolicionista Luiz Gama. O encerramento ficará por conta do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas, com o lançamento do seu novo livro “A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás”.

A programação acontece semanalmente, das 8h30 às 13h, até o dia 16 de setembro, no Auditório Samuel Celestino, no terraço do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI, na Praça da Sé. O evento será transmitido ao vivo pelo Youtube da ABI (@ABIBahia) – https://www.youtube.com/watch?v=M5OqCkryXzY

Com temas estratégicos divididos nos eixos “Memória e reconhecimento”, “Judicializando”, “Formação” e “Cultura, democracia e diversidade”, a ABI traz reflexões sobre o presente e o futuro da comunicação baiana.

Assista ao vivo

As discussões serão referenciadas nas vivências de profissionais, empresários e acadêmicos da área. Nomes de referência na cena nacional vão abordar assuntos atuais, como a PEC do diploma, direitos autorais de jornalistas e fotojornalistas, violência contra a imprensa, assédio judicial, a falta de diversidade nas redações, ética na comunicação digital e PL das Fake News.

Judicializando

A abertura do Eixo 2 – Judicializando, às 9h, será com o painel “Direitos autorais na relação entre profissionais, agências/assessorias e veículos”, com a participação da fotojornalista Paula Fróes; Pedro Nunes, fotógrafo, advogado, especialista em direito autoral; Rodrigo Moraes, advogado, escritor e especialista em direito autoral; e Ana Paula de Moraes, advogada, especialista em direito digital.

Na sequência, o painel “Assédio judicial: situação atual na Bahia e no Brasil + como se proteger e como combater” reúne o jornalista Carlos Augusto, editor e diretor do Jornal Grande Bahia; o jornalista Levi Vasconcelos, colunista de A Tarde; e a jornalista Fernanda Gama, vice-presidente do Sinjorba – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia. O bloco será encerrado com a inauguração de uma obra do artista visual Cau Gomez, pela passagem dos 141 anos da morte do advogado e abolicionista Luiz Gama.

Para fechar o dia, o jornalista e escritor Jolivaldo Freitas vai lançar o seu novo livro “A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás”. A obra foi editada pela Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, dentro da programação dos 188 anos da Revolta dos Malês e dos 200 anos da Independência da Bahia.

93 anos

Há 93 anos, no dia 17 de agosto de 1930, nascia a Associação Bahiana de Imprensa. Idealizada pelo farmacêutico e jornalista Thales de Freitas, a instituição floresceu em um momento no qual a Bahia contava com cerca de 50 publicações, entre jornais diários, semanais e revistas, e atravessava tensões político-sociais.

Quase um século depois, com  funcionamento ininterrupto, a entidade está cada vez mais presente no cotidiano de profissionais e empresas da comunicação baiana. Exatamente por isso, mobilizou esforços para rememorar sua fundação com uma agenda especial. O ciclo de atividades “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia” foi aberto no último dia 17, com uma discussão sobre a violência contra profissionais da imprensa.

O evento ABI conta com a produção de estudantes vinculados à Empresa Júnior de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, a Produtora Júnior.

Como forma de reconhecimento do papel da imprensa na sociedade baiana, a programação técnico-científica e cultural tem como parceiras incentivadoras as seguintes empresas e instituições: Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador, Associação Baiana das Empresas de Base Florestal – ABAF, Suzano, Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, Governo do Estado da Bahia e o portal Bahia Notícias.

SERVIÇO

ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia – Eixo 2: Judicializando
Data: 24 de agosto
Hora: das 9h às 13h | das 17h30 às 20h30
Local: Auditório Samuel Celestino (8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira – Rua Guedes de Brito, 1, Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador)
Evento gratuito

PROGRAMAÇÃO

17/ago

8h30 – Sessão de abertura e anúncio da programação completa

EIXO 1 MEMÓRIA E RECONHECIMENTO

9h às 9h20 – Painel: História da imprensa baiana e da ABI: A luta pelo fim da violência contra a imprensa na Bahia. 

>> Ernesto Marques, presidente da ABI.

9h20 às 10h – Interação com o público

10h20 às 10h40 – Painel: Tecendo a Rede – apresentação do primeiro relatório de atividades da Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência contra a Imprensa. 

>> Moacy Neves, presidente do Sinjorba

10h40 às 11h40 – interação entre relator(a), representantes de órgãos públicos e plateia

11h40 – Homenagem: Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência Contra a Imprensa

24/ago

8h30 – Recepção e credenciamento

EIXO 2 – JUDICIALIZANDO

9h às 9h40 – Painel: Direitos autorais na relação entre profissionais, agências/assessorias e veículos

>> Paula Fróes, fotojornalista

>> Pedro Nunes, advogado, especialista em direito autoral

>> Rodrigo Moraes, advogado e escritor

>> Ana Paula de Moraes, advogada, especialista em direito digital

9h40 às 10h – Diálogos

10h20 às 11h20 – Painel: Assédio judicial: situação atual na Bahia e no Brasil + como se proteger e como combater

>> Carlos Augusto, jornalista, editor e diretor do Jornal Grande Bahia

Diálogos

12h – Homenagem a Luiz Gama

17h30 às 20h30 – Lançamento do livro “A peleja dos zuavos baianos contra Dom Pedro, os gaúchos e o satanás”, do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas.

06/set

8h30 – Recepção aos convidados e público

EIXO 3 – FORMAÇÃO

9h às 9h40 – Painel 1: PEC diploma – a falta que ele faz: o que mudou no mundo dos jornalistas desde 2009

>> Samira de Castro, presidente da Fenaj
>> Talyta Singer, professora do curso de Jornalismo na Unijorge

11h30-13h – Painel 2: Empreendendo na comunicação: MEI e outras possibilidades

>> Suely Temporal, jornalista, sócia da ATCom
>> Karine Oliveira, afroempreendedora, CEO da Wakanda Educação
>> Cláudio Patterson, gestor de Atendimento e Orientação Técnica do Sebrae

13/set

Ciclo Temas Diversos
11h30 – Painel: Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados
>> Yuri Almeida, jornalista e pesquisador, mestre em Comunicação

16/set

9h – recepção aos convidados e público

EIXO 4 – Painel: Vida real no mundo digital  – Cultura, democracia e diversidade

9h30 – painel: Diversidade nas Redações. As redações refletem o perfil da sociedade? Como abordar as diferenças sem estigmatizar?

>> Danila de Jesus, jornalista, professora. Criadora do Guia Diversidade nas Redações
>> Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio
>> Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto

Diálogos

11h – Painel: O PL das Fake News ameaça a democracia? O que isso tem a ver com a remuneração da produção jornalística na internet?

>> Orlando Silva, deputado federal, relator do PL das Fake News
>> Ernesto Marques, presidente da ABI

Diálogos

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ABI BAHIANA

Jolivaldo Freitas lança livro sobre a saga de soldados negros na Guerra do Paraguai

O Oeste, o Velho Chico, o Império, a escravidão, a política dos coronéis e a luta insana. O novo romance do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas coloca ficção e realidade na mesma trilha, para contar a saga dos Zuavos Baianos, um batalhão de soldados negros e mestiços que lutou na Guerra do Paraguai. O livro “A Peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os Gaúchos e o Satanás” será lançado nesta quinta-feira (24/08), a partir das 17h30, na Associação Bahiana de Imprensa, na Praça da Sé, em Salvador. O lançamento integra as comemorações dos 93 anos da instituição. (Saiba como foi a abertura da celebração!).

A obra foi editada pela Fundação Pedro Calmon, unidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, dentro da programação dos 188 anos da Revolta dos Malês e dos 200 anos da Independência da Bahia.

De acordo com Jolivaldo Freitas, que é membro do Conselho Consultivo da ABI, os Zuavos Baianos foi um batalhão de soldados negros e mestiços que se alistou nos Voluntários da Pátria e lutou na Guerra do Paraguai, conflito que ocorreu entre os anos de 1864 e 1870. A guerra envolveu o Paraguai e uma aliança formada por Brasil, Argentina e Uruguai.

O termo “zuavo” deriva das unidades de infantaria ligeira do exército francês, caracterizadas pelo uso de uniformes exóticos e coloridos, inspirados nas vestimentas dos soldados norte da África e do Oriente Médio. No caso dos Zuavos Baianos, eles adotaram esse nome em referência aos zuavos franceses, mas adaptaram seus uniformes ao contexto e clima do Brasil.

O batalhão Zuavos Baianos se formou com negros livres e escravizados. “Muitos desses homens enxergaram na oportunidade de servir ao exército uma chance de alcançar liberdade e conquistar algum bem”, ressalta o autor. Jolivaldo explica que, juntamente com outras tropas brasileiras, o batalhão enfrentou inúmeras dificuldades ao longo da guerra, como doenças, fome e condições precárias em campo. Os Zuavos participaram de batalhas importantes, como a Batalha de Tuiuti, e tiveram um papel significativo no conflito.

Segundo Jolivaldo Freitas, a participação dos Zuavos Baianos e de outros negros na Guerra do Paraguai é frequentemente negligenciada ou esquecida na história oficial do Brasil.

Ao contar a saga dos Zuavos Baianos, Freitas traz à tona a importância de resgatar e valorizar essas histórias esquecidas, bem como a luta dos afrodescendentes brasileiros por liberdade e igualdade ao longo dos séculos. O livro é um misto de drama, humor, realismo e fantasia e um importante registro histórico de grande beleza literária.

A trama, embora mergulhada na realidade histórica, ganha toques de fantasia que envolvem o leitor em uma narrativa cheia de reviravoltas. O autor entrelaça a história com elementos mágicos e mitológicos. Ao tratar de temas como identidade, liberdade, coragem e resistência, o romance se torna uma reflexão profunda sobre a luta dos afrodescendentes na busca por seus direitos e reconhecimento em uma sociedade historicamente marcada por desigualdades.

Para o lançamento o estacionamento no Viaduto da Sé foi liberado pela Transalvador a partir das 17 horas até às 23 horas.

Sobre o autor

Jolivaldo Freitas começou a carreira aos 17 anos, quando despertou para o jornalismo, depois de ler o jornal O Pasquim, no ano de 1971. Atuou no Jornal da Cidade, A Tarde, Tribuna da Bahia, Veja, Jornal do Brasil e jornal Correio da Bahia. Foi chefe de reportagem da TVBahia. Entre 2007 e 2008, Jolivaldo esteve em Angola, atuando na formação para jornalistas e na modernização estética e de conteúdo do Jornal de Angola. Atualmente, é diretor de jornalismo do portal NotíciaCapital.

Com informações da Fundação Pedro Calmon e do Portal dos Jornalistas.

PROGRAMAÇÃO dos 93 anos da ABI:

17/ago

8h30 – Sessão de abertura e anúncio da programação completa

EIXO 1 MEMÓRIA E RECONHECIMENTO

9h às 9h20 – Painel: História da imprensa baiana e da ABI: A luta pelo fim da violência contra a imprensa na Bahia. 

>> Ernesto Marques, presidente da ABI.

9h20 às 10h – Interação com o público

10h20 às 10h40 – Painel: Tecendo a Rede – apresentação do primeiro relatório de atividades da Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência contra a Imprensa. 

>> Moacy Neves, presidente do Sinjorba

10h40 às 11h40 – interação entre relator(a), representantes de órgãos públicos e plateia

11h40 – Homenagem: Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência Contra a Imprensa

24/ago

8h30 – Recepção e credenciamento

EIXO 2 – JUDICIALIZANDO

9h às 9h40 – Painel: Direitos autorais na relação entre profissionais, agências/assessorias e veículos

>> Paula Fróes, fotojornalista

>> Pedro Nunes, advogado, especialista em direito autoral

>> Rodrigo Moraes, advogado e escritor

>> Ana Paula de Moraes, advogada, especialista em direito digital

9h40 às 10h – Diálogos

10h20 às 11h20 – Painel: Assédio judicial: situação atual na Bahia e no Brasil + como se proteger e como combater

>> Carlos Augusto, jornalista, editor e diretor do Jornal Grande Bahia

Diálogos

12h – Homenagem a Luiz Gama

17h30 às 20h30 – Lançamento do livro “A peleja dos zuavos baianos contra Dom Pedro, os gaúchos e o satanás”, do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas.

06/set

8h30 – Recepção aos convidados e público

EIXO 3 – FORMAÇÃO

9h às 9h40 – Painel 1: PEC diploma – a falta que ele faz: o que mudou no mundo dos jornalistas desde 2009

>> Samira de Castro, presidente da Fenaj
>> Talyta Singer, professora do curso de Jornalismo na Unijorge

11h30-13h – Painel 2: Empreendendo na comunicação: MEI e outras possibilidades

>> Suely Temporal, jornalista, sócia da ATCom
>> Karine Oliveira, afroempreendedora, CEO da Wakanda Educação
>> Cláudio Patterson, gestor de Atendimento e Orientação Técnica do Sebrae

13/set

Ciclo Temas Diversos
11h30 – Painel: Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados
>> Yuri Almeida, jornalista e pesquisador, mestre em Comunicação

16/set

9h – recepção aos convidados e público

EIXO 4 – Painel: Vida real no mundo digital  – Cultura, democracia e diversidade

9h30 – painel: Diversidade nas Redações. As redações refletem o perfil da sociedade? Como abordar as diferenças sem estigmatizar?

>> Danila de Jesus, jornalista, professora. Criadora do Guia Diversidade nas Redações
>> Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio
>> Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto

Diálogos

11h – Painel: O PL das Fake News ameaça a democracia? O que isso tem a ver com a remuneração da produção jornalística na internet?

>> Orlando Silva, deputado federal, relator do PL das Fake News
>> Ernesto Marques, presidente da ABI

Diálogos

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ABI BAHIANA

ABI inicia agenda de aniversário com discussão sobre violência contra a imprensa

Luta pelo fim da violência contra a imprensa, história do jornalismo baiano e preservação da memória. Para celebrar seus 93 anos em defesa da democracia e da comunicação, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) destacou esses temas para dar início às celebrações de aniversário.

Com a presença de associados, profissionais de imprensa, representantes da sociedade civil e autoridades, o evento foi realizado na manhã desta quinta-feira (17), no Auditório Samuel Celestino, que fica no terraço do Edifício Ranulfo Oliveira, na sede da entidade, no Centro de Salvador. A data faz referência exata a 17 de agosto de 1930, quando a ABI foi fundada.

Foto: Júlia Lima

Foi o primeiro de cinco encontros – os próximos serão realizados semanalmente, até o dia 16 de setembro, no mesmo local. A inauguração da programação foi celebrada pelo presidente da Associação, Ernesto Marques, que definiu o momento como “muito intenso e rico”.

“Nossa expectativa é que, nos momentos seguintes, a gente consiga mobilizar cada vez mais estudantes, profissionais, pessoas que gostam da imprensa e têm preocupação com a atividade jornalística. A gente cumpriu muito bem os objetivos e agora é seguir adiante”, comemorou, ao final do evento.

O presidente da Assembleia Geral da ABI, Walter Pinheiro, declarou a abertura oficial dos trabalhos da solenidade. Em sua fala, ele lembrou a importância do trabalho feito pelas direções anteriores da instituição em defesa da imprensa e da liberdade de expressão. Pinheiro ressaltou que, sem imprensa livre, não há democracia.

“Infelizmente, vivemos tempos de intolerância, como se fosse uma permanente campanha eleitoral. É chegado o momento de os palanques serem desmontados, para que possamos trabalhar dentro da normalidade na busca pela verdade, que é o que a ABI sempre está fazendo”, avaliou.

Foto: Amália Casal

Ele destacou a importância dos encontros programados pela ABI. Para Pinheiro, o espaço também é um foro de debates dentro da democracia. “Temos que trabalhar e estar empenhados em defender a gente, mas também a sociedade. É lamentável que a banalização da vida humana esteja se praticando de maneira tão ostensiva, à luz do dia e de forma repetida. É algo que amedronta a todos e temos que vencer isso. A ABI tem a obrigação de continuar o trabalho desenvolvido nesses 93 anos e nos próximos que virão pela frente”.

História e futuro

Esta primeira sessão teve como eixo temático Memória e Reconhecimento, cuja programação teve início com um painel sobre a história da imprensa e da própria ABI, a partir do combate à violência contra a imprensa no estado. Em uma fala inaugural, o presidente Ernesto Marques ressaltou que, diferentemente das pessoas, instituições não são criadas com a certeza de que chegarão ao fim. Pelo contrário: elas são resultado se pessoas que as constroem coletivamente ao longo de sua história.

Marques relembrou o momento de criação da ABI, quando 73 jornalistas foram reunidos em um dia de domingo – o 17 de agosto de 1930 – para a criação formal da entidade, na época, na sede da Associação Tipographica. Ao longo de quase um século, a instituição manteve-se atual e passou por transformações, como a mudança para a atual sede. Aquele momento marcou a criação da “Casa dos Jornalistas”.

O prédio da ABI já recebeu até mesmo a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. No local, há um imenso acervo que inclui de periódicos antigos a documentos raros, bem como mais de 10 mil obras da Biblioteca Jorge Calmon. “Somos um caso singular em que a própria casa é parte do acervo, que até poderia ser muito bem abrigado em algum outro espaço”, pontuou o presidente.

Além de relembrar a história, Marques reforçou também que a ABI já deu início à contagem regressiva para as comemorações pelo seu centenário, daqui a sete anos. Até lá, estão entre os planos da entidade a digitalização de todo o acervo e a reforma do edifício, para que receba a certificação de edifício verde, além da abertura da Casa da Palavra Ruy Barbosa.

“A Associação Bahiana de Imprensa reafirma todos os seus objetivos fundantes, a defesa intransigente das liberdades democráticas, do direito à informação que é acesso para todos os direitos fundamentais da pessoa humana. Nesta caminhada, será sempre motivo de renovação do nosso otimismo”, acrescentou.

Contra violência

O segundo painel foi intitulado “Tecendo a Rede”. Durante a conferência, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba), Moacy Neves, apresentou o primeiro relatório de atividades da Rede de Combate à Violência contra a Imprensa. Na ocasião, o coletivo foi rebatizado de Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência contra a Imprensa, em homenagem ao jornalista cuja atuação representa um marco na defesa da categoria.

Foto: Amália Casal

De acordo com Neves, desde 2017, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) tem registrado o aumento expressivo de casos de ataques a jornalistas, além da ampliação com novas formas de violência, a exemplo do cancelamento virtual. “Estamos lidando com novos tipos de violência que têm tanto impacto quanto uma agressão. Essa epidemia nos levou a idealizar um projeto na Bahia, que é a rede que recebeu o nome de Agostinho Muniz”, disse.

A ideia para a criação da rede surgiu em 2022, após discussões entre a ABI e o Sinjorba, mas o lançamento do projeto ocorreu em abril deste ano, durante as celebrações pela Semana do Jornalista. Além das duas entidades, fazem parte da rede órgãos públicos ligados aos sistemas jurídico e de segurança, além de organizações da sociedade civil e empresas de comunicação.

Atualmente, a rede acompanha os casos de seis colegas que foram agredidos, ameaçados ou atacados no exercício da profissão. Outros 12 casos já estão sendo analisados e devem ser acompanhados em breve.

“O objetivo primeiro é a gente fazer a denúncia pública dos casos, porque é muito importante mostrar aos colegas agredidos que eles não estão sozinhos nessa batalha, mas também para a gente pedir andamento das investigações e a punição dos responsáveis”, afirmou Neves, citando que, entre os casos, há ocorrências que estão há mais de dois anos sem resposta.

O dossiê com os seis primeiros casos será enviado à SSP para pedir que as investigações sejam agilizadas. “É importante dizer que o objetivo é inibir novas agressões, mostrar que vai haver repercussão negativa com aquele fato. Também queremos promover o diálogo com os órgãos de segurança e os movimentos sociais, no sentido de precaver a cobertura de fatos sensíveis e de confronto, porque a gente fica exposto”, completou.

Homenagem

Diante disso, o presidente da ABI, Ernesto Marques, reforçou que o primeiro combate à violência é com o jornalismo. Ele lembrou que, no final da década de 1990, a Bahia figurava como um dos lugares mais perigosos para o trabalho de jornalistas. Em pouco menos de 10 anos, 11 profissionais da imprensa baiana foram mortos. Apenas um desses casos teve autores materiais identificados, o que levou o estado da Bahia a ser denunciado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Agostinho Muniz Filho teve importante atuação na denúncia dos episódios violentos e agora empresa o seu nome à rede. Ele foi homenageado também pelo 1º vice-presidente da ABI, Luís Guilherme Pontes Tavares, e pela diretora do Sinjorba, Isabel Santos, que fizeram uma saudação em nome das duas entidades. Ambos trabalharam com Agostinho Muniz Filho na assessoria de imprensa da Universidade Federal da Bahia.

Foto: Amália Casal

Isabel agradeceu o aprendizado naquele período. “É um profissional íntegro, muito preocupado com a orientação e com o caminho da ética, da responsabilidade e de fazer o melhor dentro do que cada um poderia fazer”, disse. Já Luís Guilherme Tavares lembrou que o homenageado foi um dos jornalistas que mais lutou contra o que chamou de “soberania do press release” no período da ditadura militar. “O press release está cada vez mais respeitado nas redações e não me parece que isso contribui para o jornalismo”, pontuou.

Foto: Júlia Lima

Agostinho Muniz Filho recebeu, da ABI, uma placa expressando a gratidão da entidade, assim como do Sinjorba, pela sua atuação. Além disso, a mensagem reforçava o papel decisivo que ele desempenhou nas lutas em defesa da democracia e contra a violência. A placa foi entregue pelas mãos de sua esposa, Dineia Sobral Muniz.

Ele agradeceu o reconhecimento. “Não esperava, de jeito nenhum, essa homenagem porque durante todo o tempo em que atuei, não só no Sinjorba como na ABI, foram 34 anos de um compromisso tão intenso que não imaginava que algum dia seria homenageado por isso”.

Quando Muniz Filho comandou os trabalhos de combate à violência contra jornalistas, houve o entendimento de que não cabia apenas às entidades de comunicação reagir ao problema. Naquele contexto, foram convidadas instituições como a Ordem dos Advogados do Brasil e sindicatos como dos Bancários, além de entidades nacionais e internacionais de direitos humanos.

Durante o encontro, Agostinho Muniz Filho afirmou que acredita que a reação das entidades, principalmente as internacionais, responsabilizando o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso pelo que estava acontecendo na Bahia teria contribuído para o fim dos ataques.

“Depois da onda de assassinatos, em 1998 se cometeu o último atentado contra Manoel Leal, em Itabuna. De lá para cá, a violência apenas mudou de caráter, sobretudo a violência econômica, política e o uso do poder judiciário como forma de pressão. A violência muda de caráter, de feição, mas continua do mesmo jeito porque não se consegue suportar a liberdade da comunicação”, ressaltou.

Academia

O evento na ABI contou com a produção de estudantes vinculados à Empresa Júnior de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, a Produtora Júnior. Presente no encontro, o professor Leonardo Costa, diretor da Faculdade de Comunicação (Facom), reforçou a importância da programação para celebrar o aniversário da entidade.

“A memória da imprensa é fundamental e é importante ter uma associação que resguarde essa memória. Agora, a gente na Facom, com a reformulação do currículo, tem uma disciplina que é História do Jornalismo. No semestre passado, que foi a primeira vez que ela foi ofertada, os estudantes vieram aqui na ABI. É muito importante para o estudante que ingressa na Faculdade de Comunicação conhecer essa história”. A segunda sessão, que ocorre na próxima quinta-feira (24), terá como eixo temático a judicialização. Será discutida a questão dos direitos autorais na relação entre profissionais, agências, assessorias e veículos. Além disso, outro tema abordado será o assédio judicial. Na mesma data, haverá uma homenagem ao jornalista e advogado Luiz Gama.

Como forma de reconhecimento do papel da imprensa na sociedade baiana, a programação técnico-científica e cultural tem como parceiras incentivadoras as seguintes empresas e instituições: Tribunal de Contas do Estado da Bahia, Prefeitura Municipal de Salvador, Associação Baiana das Empresas de Base Florestal – ABAF, Suzano, Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás, Governo do Estado da Bahia e o portal Bahia Notícias.

Perdeu a abertura da agenda comemorativa? Confira a gravação no canal da ABI no Youtube!

PROGRAMAÇÃO

17/ago

8h30 – Sessão de abertura e anúncio da programação completa

EIXO 1 MEMÓRIA E RECONHECIMENTO

9h às 9h20 – Painel: História da imprensa baiana e da ABI: A luta pelo fim da violência contra a imprensa na Bahia. 

>> Ernesto Marques, presidente da ABI.

9h20 às 10h – Interação com o público

10h20 às 10h40 – Painel: Tecendo a Rede – apresentação do primeiro relatório de atividades da Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência contra a Imprensa. 

>> Moacy Neves, presidente do Sinjorba

10h40 às 11h40 – interação entre relator(a), representantes de órgãos públicos e plateia

11h40 – Homenagem: Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência Contra a Imprensa

24/ago

8h30 – Recepção e credenciamento

EIXO 2 – JUDICIALIZANDO

9h às 9h40 – Painel: Direitos autorais na relação entre profissionais, agências/assessorias e veículos

>> Paula Fróes, fotojornalista

>> Pedro Nunes, advogado, especialista em direito autoral

>> Rodrigo Moraes, advogado e escritor

>> Ana Paula de Moraes, advogada, especialista em direito digital

9h40 às 10h – Diálogos

10h20 às 11h20 – Painel: Assédio judicial: situação atual na Bahia e no Brasil + como se proteger e como combater

>> Carlos Augusto, jornalista, editor e diretor do Jornal Grande Bahia

Diálogos

12h – Homenagem a Luiz Gama

17h30 às 20h30 – Lançamento do livro “A peleja dos zuavos baianos contra Dom Pedro, os gaúchos e o satanás”, do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas.

06/set

8h30 – Recepção aos convidados e público

EIXO 3 – FORMAÇÃO

9h às 9h40 – Painel 1: PEC diploma – a falta que ele faz: o que mudou no mundo dos jornalistas desde 2009

>> Samira de Castro, presidente da Fenaj
>> Talyta Singer, professora do curso de Jornalismo na Unijorge

11h30-13h – Painel 2: Empreendendo na comunicação: MEI e outras possibilidades

>> Suely Temporal, jornalista, sócia da ATCom
>> Karine Oliveira, afroempreendedora, CEO da Wakanda Educação
>> Cláudio Patterson, gestor de Atendimento e Orientação Técnica do Sebrae

13/set

Ciclo Temas Diversos
11h30 – Painel: Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados
>> Yuri Almeida, jornalista e pesquisador, mestre em Comunicação

16/set

9h – recepção aos convidados e público

EIXO 4 – Painel: Vida real no mundo digital  – Cultura, democracia e diversidade

9h30 – painel: Diversidade nas Redações. As redações refletem o perfil da sociedade? Como abordar as diferenças sem estigmatizar?

>> Danila de Jesus, jornalista, professora. Criadora do Guia Diversidade nas Redações
>> Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio
>> Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto

Diálogos

11h – Painel: O PL das Fake News ameaça a democracia? O que isso tem a ver com a remuneração da produção jornalística na internet?

>> Orlando Silva, deputado federal, relator do PL das Fake News
>> Ernesto Marques, presidente da ABI

Diálogos

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ABI BAHIANA

ABI celebra 93 anos com programação especial

Há 93 anos, no dia 17 de agosto de 1930, nascia a Associação Bahiana de Imprensa. Idealizada pelo farmacêutico e jornalista Thales de Freitas, a instituição floresceu em um momento no qual a Bahia contava com cerca de 50 publicações, entre jornais diários, semanais e revistas, e atravessava tensões político-sociais. Quase um século depois, com  funcionamento ininterrupto, a entidade está cada vez mais presente no cotidiano de profissionais e empresas da comunicação baiana. Exatamente por isso, mobilizou esforços para rememorar sua fundação com uma agenda especial. O ciclo de atividades “ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia” será aberto nesta quinta-feira (17).

Além das atividades estatutárias, como reuniões e assembleia ordinárias, serão cinco encontros, de 17 de agosto a 16 de setembro, das 8h30 às 13h,  no Auditório Samuel Celestino, no terraço do Edifício Ranulfo Oliveira, sede da ABI, na Praça da Sé. Todos com transmissão ao vivo pelos canais da Associação. O encerramento da agenda será marcado pelo lançamento de uma edição comemorativa da Revista Memória da Imprensa. 

Com temas estratégicos divididos nos eixos “Memória e reconhecimento”, “Judicializando”, “Formação” e “Cultura, democracia e diversidade”, a programação traz reflexões sobre o presente e o futuro da comunicação baiana. As discussões serão referenciadas nas vivências de profissionais, empresários e acadêmicos da área. Nomes de referência na cena nacional vão abordar assuntos atuais, como a PEC do diploma, direitos autorais de jornalistas e fotojornalistas, violência contra a imprensa, assédio judicial, a falta de diversidade nas redações, ética na comunicação digital e PL das Fake News.

Entre os convidados estão Danila de Jesus, jornalista, professora, criadora do Guia Diversidade nas Redações; Yuri Almeida, jornalista, pesquisador; Suely Temporal, jornalista e empresária da comunicação; Karine Oliveira, afroempreendedora, CEO da Wakanda Educação; Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio; Cláudio Patterson, gestor de Atendimento e Orientação Técnica do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas; Samira de Castro, presidente da Fenaj – Federação Nacional dos Jornalistas; Moacy Neves, presidente do Sinjorba – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Bahia; Carlos Augusto, jornalista, editor e diretor do Jornal Grande Bahia; Paula Fróes, fotojornalista; Pedro Nunes, advogado, especialista em direito autoral; Rodrigo Moraes, advogado e escritor; Ana Paula de Moraes, advogada, especialista em direito digital; e Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto.

A programação cultural prevê, além de visitas à exposição Ginga Nagô, do fotojornalista Anízio Carvalho, o lançamento do livro “A peleja dos Zuavos Baianos contra Dom Pedro, os gaúchos e o satanás”, do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas. Outro destaque da agenda é a homenagem ao jornalista Agostinho Muniz Filho, cuja atuação representa um marco no combate à violência contra profissionais da imprensa.

De acordo com o presidente da ABI, Ernesto Marques, a programação celebra o encontro rico e diverso de diferentes gerações de jornalistas, além de representar o esforço da instituição em aprofundar a relação dos profissionais e empresários do setor com a sociedade. “A Associação Bahiana de Imprensa, com “h” mesmo, celebra a sua existência como espaço democrático historicamente consolidado, comprometido com a democracia, a cultura e a memória. Esperamos celebrar com a presença dos colegas os 93 anos da mais tradicional entidade da comunicação no estado”, convida o jornalista.

SERVIÇO

ABI, 93 anos vivendo a história do Brasil na Bahia
Data: 17 de agosto a 16 de setembro
Hora: das 9h às 13h
Local: Auditório Samuel Celestino (8º andar do Edifício Ranulfo Oliveira – Rua Guedes de Brito, 1, Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador)
Evento gratuito

PROGRAMAÇÃO

17/ago

8h30 – Sessão de abertura e anúncio da programação completa

EIXO 1 MEMÓRIA E RECONHECIMENTO

9h às 9h20 – Painel: História da imprensa baiana e da ABI: A luta pelo fim da violência contra a imprensa na Bahia. 

>> Ernesto Marques, presidente da ABI.

9h20 às 10h – Interação com o público

10h20 às 10h40 – Painel: Tecendo a Rede – apresentação do primeiro relatório de atividades da Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência contra a Imprensa. 

>> Moacy Neves, presidente do Sinjorba

10h40 às 11h40 – interação entre relator(a), representantes de órgãos públicos e plateia

11h40 – Homenagem: Rede Agostinho Muniz Filho de Combate à Violência Contra a Imprensa

24/ago

8h30 – Recepção e credenciamento

EIXO 2 – JUDICIALIZANDO

9h às 9h40 – Painel: Direitos autorais na relação entre profissionais, agências/assessorias e veículos

>> Paula Fróes, fotojornalista

>> Pedro Nunes, advogado, especialista em direito autoral

>> Rodrigo Moraes, advogado e escritor

>> Ana Paula de Moraes, advogada, especialista em direito digital

9h40 às 10h – Diálogos

10h20 às 11h20 – Painel: Assédio judicial: situação atual na Bahia e no Brasil + como se proteger e como combater

>> Carlos Augusto, jornalista, editor e diretor do Jornal Grande Bahia

Diálogos

12h – Homenagem a Luiz Gama

17h30 às 20h30 – Lançamento do livro “A peleja dos zuavos baianos contra Dom Pedro, os gaúchos e o satanás”, do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas.

06/set

8h30 – Recepção aos convidados e público

EIXO 3 – FORMAÇÃO

9h às 9h40 – Painel 1: PEC diploma – a falta que ele faz: o que mudou no mundo dos jornalistas desde 2009

>> Samira de Castro, presidente da Fenaj
>> Talyta Singer, professora do curso de Jornalismo na Unijorge

11h30-13h – Painel 2: Empreendendo na comunicação: MEI e outras possibilidades

>> Suely Temporal, jornalista, sócia da ATCom
>> Karine Oliveira, afroempreendedora, CEO da Wakanda Educação
>> Cláudio Patterson, gestor de Atendimento e Orientação Técnica do Sebrae

13/set

Ciclo Temas Diversos
11h30 – Painel: Ética em tempos de comunicação digital e inteligência de dados
>> Yuri Almeida, jornalista e pesquisador, mestre em Comunicação

16/set

9h – recepção aos convidados e público

EIXO 4 – Painel: Vida real no mundo digital  – Cultura, democracia e diversidade

9h30 – painel: Diversidade nas Redações. As redações refletem o perfil da sociedade? Como abordar as diferenças sem estigmatizar?

>> Danila de Jesus, jornalista, professora. Criadora do Guia Diversidade nas Redações
>> Jorge Gauthier, jornalista, criador do primeiro canal LGBTQIA+ do Correio
>> Matheus Lens, estudante de Jornalismo, criador do podcast Fala Preto

Diálogos

11h – Painel: O PL das Fake News ameaça a democracia? O que isso tem a ver com a remuneração da produção jornalística na internet?

>> Orlando Silva, deputado federal, relator do PL das Fake News
>> Ernesto Marques, presidente da ABI

Diálogos

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