ABI BAHIANA Notícias

Edifício da ABI com gradil

Projetado pela arquiteta Graça Alcântara, o Edifício Ranulfo Oliveira, que há mais de 50 anos abriga a sede da ABI, ganhou o seu primeiro gradil, protegendo todo o espaço térreo da edificação e valorizando a área pública de acesso ao Centro Histórico. A obra teve o apoio dos sindicatos da Indústria da Construção – Sinduscon, da Indústria de Produtos de Cimento, da Indústria de Açúcar e do Álcool e das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico no Estado da Bahia, e contou com a coordenação do presidente do Sinprocim, Carlos Henrique Gantois. Para o presidente da Associação Bahiana de Imprensa, Walter Pinheiro, o novo gradil integra-se à arquitetura local e, além de embelezar o prédio, também protege toda sua área térrea, evitando o estacionamento de veículos e a presença de desocupados durante o periodo noturno.

Fonte: Tribuna da Bahia

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ABI solidariza-se com a jornalista cubana Yoani Sánchez

A Associação Bahiana de Imprensa – ABI – instituição com 82 anos de existência dedicando-se á defesa da liberdade de expressão do pensamento, repudia veementemente as manifestações anti-democráticas com que alguns grupos , usando de violência verbal, agridem a jornalista cubana Yoani Sánchez que ora visita à Bahia.
Ao invés de tentar silenciá-la, é preciso louvar os seus esforços em favor dos Direitos Humanos e auto-determinação dos povos, a começar pela liberdade de comunicação e pelo respeito ao direito de ir e vir, condições inerentes ás sociedades modernas e civilizadas.
Daí a necessidade de que, à jornalista Yoani Sánchez sejam asseguradas plenas condições para a exposição de suas idéias e informações, impedindo-se os atos de intolerância daqueles que abominam o contraditório, por não entendê-lo, ou não o desejarem como uma forma de aprimoramento da democracia.

 

Walter Pinheiro
Presidente
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ACM Neto visita ABI

O prefeito ACM Neto esteve no prédio da ABI

A Prefeitura do Salvador deu início, no fim de semana, à avaliação de imóveis que podem abrigar as futuras sedes das “prefeituras-bairro” do Centro Histórico, Subúrbio Ferroviário e Cajazeiras.

No Pelourinho, o prefeito ACM Neto esteve em três imóveis, entre eles o Edifício Ranulfo Oliveira, que pertence à Associação Baiana de Imprensa (ABI), no local onde funcionava o setor de multas da Transalvador. Na ocasião, foi recebido pelo presidente da ABI, Walter Pinheiro, e representantes da entidade.

Na ocasião, o prefeito falou sobre a disposição de ajudar na requalificação do Centro Histórico. “Queremos fazer isso de duas formas. Primeiro, transferindo parte dos serviços públicos da Prefeitura para essa região. Também queremos, em parceria com o governo do Estado, estimular a habitação popular e atrair investimentos, a exemplo de museus, através de operações urbanas consorciadas. A responsabilidade pelo Pelourinho é do governo do Estado, mas a Prefeitura vai fazer sua parte”.

Também já foi determinado à Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Cultura (Sedes) que elabore um calendário permanente de eventos para o Centro Histórico.

“Queremos levar mais vida ao Centro Histórico, atuando para melhorar a iluminação, garantir a limpeza, presença da Guarda Municipal e organizar o comércio de rua”, afirmou o prefeito, que estava acompanhado do diretor de Descentralização Administrativa da Prefeitura, Reinaldo Braga Filho, e dos secretários da Ordem Pública, Rosemma Maluf, e da Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil, Paulo Fontana, além do superintendente da Sucom, Sílvio Pinheiro.

O prefeito afirmou que já está analisando nomes que vão comandar as “prefeituras-bairro” e que, no momento certo, fará os anúncios, evitando qualquer tipo de especulação. Após o Pelourinho, ACM Neto visitou outros imóveis, sendo que alguns deles já contam com serviços da Prefeitura, a exemplo de Periperi (Subúrbio), Cajazeiras VIII e Fazenda Grande I.

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ABI e Braskem discutem o marco civil da internet e as limitações no conteúdo

Em uma manhã de debates sobre as novidades impostas pela regulamentação da internet e as consequências destas transformações no jornalismo nesta quinta-feira (13/12), o Seminário “O marco Civil da Internet Brasileira e o Jornalismo do Século XXI”, promovido pela Associação Bahiana de Imprensa e pela Braskem reuniu aproximadamente 70 pessoas no auditório da ABI, no Centro Histórico.

O encontrodiscutiu o texto do projeto de lei que estabelece direitos e deveres na utilização da internet no país.

De acordo com o presidente da ABI, Walter Pinheiro, o objetivo do evento é debater os impactos da regulamentação da rede, principalmente dentro das redações e no trabalho diário dos profissionais de comunicação.

“O tema que nós escolhemos é de grande importância neste momento em que o Brasil está prestes a firmar a mais avançada regulamentação para a internet do mundo”, explicou Pinheiro.

O projeto está na Câmara aguardando um acordo entre os deputados, que não chegam a um consenso que viabilize a aprovação dos textos.

Primeiro a apresentar o painel, Sergio Amadeu, do Comitê Gestor de Internet do Brasil apresentou uma análise geral das regras atuais que regem a Web no país, os problemas e as soluções para a resolução deste molde.

No painel, questões ligadas a censura e a privacidade foram abordadas de maneira ampla, com destaque para a ação das empresas de telecomunicações. No centro das discussões também esteve a atual tentativa de criminalizar as ações relacionadas ao compartilhamento de produtos que tenham registros autorais, como músicas.

“Nossa legislação deveria se adequar a realidade e não tentar criminalizar quem utiliza do poder de compartilhamento que é inerente a internet”, opinou o especialista.

Em seguida, os impactos nas possibilidades de distribuição e acesso de conteúdos foi o tema da apresentação do professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, Nelson Pretto. Para ele, a importância da internet livre é uma questão crucial e não secundária para discussão no texto do marco civil.

“Existe uma mobilização no Rio de Janeiropara que a internet não fique ameaçada, por causa de limitações impostas. Esta é uma é luta política e ativista”, afirmou.

Antecedendo os debates, o jornalista e editor do site convergência digital criticou as omissões do texto do marco, que não aborda os interesses do usuário de internet e dos profissionais de comunicação, como o jornalista.

“Acredito que 20% das novidades impostas no texto do marco foram estabelecidas por interesses pessoais dos grandes grupos, sem visar melhorias para os usuários”, afirmou. Para ele, a briga pelo copyright na internet é uma das grandes provas da tentativa de aproveitamento financeiro.

Moderado pelo jornalista Bob Fernandes, editor do site Terra Magazine e comentarista da TV Gazeta, o debate também teve a participação de Luiz Queiroz, da Convergência Digital, e teve forte participação do público, composto por jornalistas, educadores, blogueiros e representantes de meios de comunicação, entre outros setores da sociedade civil.

No centro das discussões estiveram as questões relacionadas a propriedade intelectual e a restrição dos usuários sobre a produção cultural e cientifica sob o discurso de proteção ao autor, além de assuntos ligados à privacidade

“A propriedade intelectual é refém do aparato técnico e nós temos que considerar esta realidade antes de efetuar qualquer tipo de lei que regulamente a utilização da rede no país”, finalizou o gestor do Comitê Gestor de Internet do Brasil.

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