ABI BAHIANA

Palestra na ABI aborda trajetória do pioneiro da imprensa privada no Brasil

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) promoverá na manhã do dia 2 de agosto a palestra “Manoel Antonio da Silva Serva (c.1760-1819): a trajetória de um tipógrafo na capitania da Bahia”, ministrada pelo professor doutor Pablo Antônio Iglesias Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB). Na véspera da data dos 200 anos da morte de Silva Serva, o palestrante revisitará a bibliografia sobre o pioneiro da imprensa privada brasileira e apresentará informações inéditas, obtidas ao longo de mais de 10 anos de pesquisa. A palestra é aberta ao público e será realizada às 9h30, na sede da ABI.

O professor Pablo Magalhães é formado pela UFBA e empreendeu pesquisas em arquivos estrangeiros por ocasião do doutorado. Segundo ele, a ideia é recuperar e mapear o patrimônio bibliográfico da Bahia, partindo do próprio personagem central da tipografia, o empresário que a criou e deu corpo a ela durante 8 anos, entre 1811 até 1819, até falecer. “A trajetória do Manoel Antonio da Silva Serva é o início de um percurso para recuperar o patrimônio bibliográfico da Bahia, que está fragmentado ou esquecido”, ressalta o historiador.

De acordo com Luís Guilherme Pontes Tavares, diretor da ABI, o personagem teria nascido no Norte de Portugal e faleceu no Rio de Janeiro em 3 de agosto de 1819. “Fora a quarta viagem dele à capital do Reino a fim de vender impressos e serviços gráficos da sua tipografia que funcionava no Morgado de Santa Bárbara (foto), no Comércio da Cidade do Salvador”, destaca.

Pablo Magalhães reforça a contribuição do tipógrafo. “Ele tem uma importância capital também no processo de expansão e transformação do cenário cultural do Brasil na última década que antecedeu a independência. Foi a partir da tipografia que houve uma ampliação dos livros didáticos impressos aqui, sendo possível alcançar mais estudantes”, conclui.

Serviço:

200 ANOS DA MORTE DO PIONEIRO DA IMPRENSA PRIVADA BRASILEIRA
Local: Auditório Samuel Celestino, 8º andar do edifício da ABI (Rua Guedes de Brito, 01, esquina da Praça da Sé)
Dia e hora: 2 de agosto (sexta-feira), às 09h30
Palestrante: Professor Doutor Pablo Iglesias Magalhães, do Deptº de História da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
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Música instrumental do Quarteto Gamboa embeleza a noite na ABI

A Associação Bahiana de Imprensa (ABI) recebeu na noite desta quarta (17) a segunda apresentação da Série LUNAR, projeto criado em parceria com a Escola de música da UFBA (EMUS). Dessa vez o show foi conduzido pelo Quarteto Gamboa, grupo com foco em música instrumental.  Nem a chuva fina que caiu sobre o Centro Histórico e a lua entre as nuvens retirou o brilho do evento, que reuniu jornalistas, estudantes e músicos como o guitarrista e compositor Mou Brasil. Canções de grandes nomes da MPB, como Pixinguinha e Djavan, fizeram parte do repertório instrumental do conjunto.

O Quarteto Gamboa foi criado em 2016, a partir do desejo dos integrantes em estudar um repertório instrumental brasileiro e ao mesmo tempo em criar um repertório com músicas inéditas. A banda se apresentou pela primeira vez através do projeto EMUS no Palco, que incentiva as apresentações de grupos da Escola de Música dentro e fora de casa. Especialmente na Série Lunar, a apresentação contou com os músicos Giroux Wanziler (baixo), Bruno Nery (trombone), Uirá Nogueira (bateria) e Tarcísio Santos (guitarra).

Também prestigiaram o evento os diretores da ABI: Luís Guilherme Pontes Tavares, Valter Lessa, Luiz Hermano Abbehusen, Raimundo Marinho e Jorge Ramos.

A Série Lunar traz programações mensais (sempre em dias de lua cheia), com recitais de grupos formados por professores alunos, ex-alunos e técnicos da EMUS para as apresentações. Em breve, a ABI divulgará detalhes da edição de agosto, quando a entidade completará 89 anos de história.

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Seminário do Correio discute novos rumos para o jornalismo

Em uma das ações comemorativas dos 40 anos do jornal Correio, o veículo de comunicação vai realizar o seminário “O Futuro do Jornalismo”, que discutirá os novos rumos e perspectivas do setor. Durante o evento, será também lançada a 1ª edição do Prêmio Correio de Futuro, com o objetivo de fomentar a idealização de produtos jornalísticos inovadores, que combinem expertises de jornalismo, tecnologia e design de forma eficiente. O encontro será realizado no dia 26, das 8h às 12h30, no Hotel Quality (Rua Dr. José Peroba, 244 – Stiep). As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site: bit.ly/jornalismodefuturo.

Com curadoria do coordenador de Inovação do Correio, Juan Torres, o seminário “O Futuro do Jornalismo” trará representantes de três iniciativas inovadoras que se tornaram referência mundial pela maneira como combinam comunicação, design e tecnologia:

  • Conrado Corsalette, cofundador e editor-chefe do Nexo, jornal digital que coleciona prêmios internacionais de jornalismo e design, entre eles um Malofiej e dois ÑH.
  • Patrícia Gomes, diretora de produto do Jota, site focado em cobertura do Judiciário, que acaba de ser eleito a melhor startup de jornalismo do mundo, pela Associação Mundial de Jornais e Editores (WAN-IFRA).
  • Mário Sérgio, líder técnico da Operação Serenata de Amor, projeto de inteligência artificial (IA) focado na investigação de gastos públicos e responsável pelo desenvolvimento da Rosie (@RosieDaSerenata), uma robô que monitora e divulga gastos suspeitos de deputados federais. Mário é também presidente da Associação Python Brasil (APyB) e gerente do programa de Inovação Cívica da Open Knowledge Brasil.
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Entidades criam indicadores de confiança para distribuição algorítmica de conteúdo

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que atua na defesa e promoção da liberdade de informação, em parceria com a AFP (Agence France-Presse), a EBU (aliança de mídia de serviço público) e a GEN (associação internacional de editores-chefes), criaram um conjunto de indicadores de confiança do trabalho jornalístico para tempos de distribuição algorítmica de conteúdo online. A “Journalism Trust Initiative” (JTI), ou Iniciativa de Jornalismo Confiável, vem sendo desenvolvida desde 2018 pelas entidades e empresas de mídia.

No início de julho foi lançada uma consulta pública sobre a JTI. Ela será realizada por três meses para contribuir com a elaboração das normas finais. A consulta pública também tem o intuito de estimular a conformidade de meios de comunicação, grandes e pequenos, com os indicadores de confiança do trabalho jornalístico, que incluem o uso de fontes confiáveis de informação e conduta ética e transparente dos jornalistas. A consulta pública será feita tendo como base material elaborado por 120 especialistas.

A versão preliminar da JTI está disponível para download no site do Comitê Europeu de Normalização (CEN). Ela contempla indicadores de transparência, profissionalismo e conduta ética. O documento também fornece um questionário e uma lista de verificação, a fim de informar a distribuição algorítmica de notícias.

Especialistas e público em geral podem dar opiniões e elaborar propostas específicas de emendas a cada uma das 16 cláusulas da JTI. Os meios para fornecer feedback incluem um formulário de comentários já disponível no site do CEN e um endereço de e-mail dedicado [email protected]. Todos os comentários recebidos serão avaliados pelos comitês de redação da JTI e depois incorporados a uma revisão final. Após a publicação final do documento da JTI, no início de 2020, ele será disponibilizado a todos os tipos de meios de comunicação para autoavaliação e auditoria adicional opcional, a chamada avaliação de conformidade.

“Não é complicado definir os princípios básicos de jornalismo. Muitos códigos de ética existem desde que o jornalismo existe. O grande problema é a distribuição algorítmica do conteúdo online, porque amplifica tudo o que contraria essas normas profissionais, como sensacionalismo, rumores, falsidades e ódio”, explica Christophe Deloire, secretário geral da Repórteres sem Fronteiras (RSF). Para ele, as melhores práticas existentes do comércio jornalístico precisam ser aplicadas ao código da Internet. A JTI é o elo perdido entre princípios e métodos jornalísticos, de um lado, e algoritmos do outro”, sintetiza. (Com informações do Portal IMPRENSA)

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