O presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Alexandre Santini, foi recebido pela Associação Bahiana de Imprensa, no sábado (13). O gestor cultural passeou pela instituição e seus espaços culturais, começando o tour pela Casa da Palavra Ruy Barbosa, Museu de Imprensa, Biblioteca de Comunicação Jorge Calmon e encerrando com a vista do Auditório Samuel Celestino, no oitavo andar do edifício-sede da ABI.
Acompanharam a visita o presidente da ABI, Ernesto Marques, o 1º vice-presidente Luis Guilherme Pontes Tavares, estudioso sobre Ruy Barbosa, a museóloga responsável pelo Museu de Imprensa, Renata Santos, e a professora Cybele Amado, diretora de Formação do MEC.
Em meio às notícias sobre o lançamento da Lei Paulo Gustavo, regulamentada no dia 11 de maio em Salvador, e outras importantes iniciativas no âmbito cultural, o encontro serviu para planejar novas ações entre a ABI e a Fundação Casa de Rui Barbosa, parceiras desde a década de 70.
Entre os projetos discutidos está a Casa da Palavra Ruy Barbosa, que será implantada onde hoje existe o Museu Casa de Ruy Barbosa, no imóvel onde nasceu o jurista, no Centro Histórico de Salvador.
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Santini é especialista em políticas públicas de cultura, mestre em Cultura e Territorialidades, bacharel em Artes Cênicas, docente, pesquisador e escritor. Em março deste ano, ele foi conduzido à presidência da Fundação pela ministra da Cultura, Margareth Menezes. Durante a cerimônia de posse da nova diretoria, Alexandre Santini recebeu das mãos do presidente da ABI a Medalha Rubem Nogueira.
A honraria foi criada como parte das celebrações do Centenário de Morte de Ruy Barbosa, para reconhecer instituições e personalidades proteroras da memória de Ruy e que tenham contribuído com os acervos do Museu Casa de Ruy Barbosa, atual Casa da Palavra Ruy Baborsa. (Clique aqui e saiba quais instituições e personalidades receberam a Medalha no dia 1º de março, nos 100 anos de falecimento de Ruy)
O professor destacou as similaridades entre os objetivos das entidades dedicadas à memória de Ruy Barbosa. Agora, ele estuda um instrumento de cooperação para a viabilizar projetos e um intercâmbio de conhecimento.
“Estamos falando de preservar acervos, nossa memória. Façamos um pacto aqui para tocar para frente esse objetivo. Nesse contexto de reconstrução, temos muitas dificuldades, mas podemos, em parceria, ir atrás de recursos para esses produtos culturais”, afirmou Santini.